tag:blogger.com,1999:blog-39341607818162919052024-03-13T08:56:04.503-07:00Mentoring geração Ydesenvolvendo competências em jovens empreendedoresLília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.comBlogger26125tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-81111138325613355412019-10-25T11:40:00.001-07:002019-10-25T11:40:52.414-07:00E02 - O gibi "Viva a Diferença" e o horror da ideologia de gênero<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/WyHGOetOhK0" width="459"></iframe>Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-61131022165874303302019-10-16T19:07:00.001-07:002019-10-16T19:07:09.164-07:00E01 - Todx Evangélicx é Homofóbicx?<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/7C4My7oiZU8" width="459"></iframe>Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-10389109537669999692019-05-23T15:55:00.001-07:002019-05-23T17:25:15.602-07:00Desorientando ... (Capítulo 1: pensando em fazer uma pós-graduação)"Desorientando"<br />
<br />
... é o apelido que nós damos à toda pessoa que está cursando uma pós-graduação e tem um orientador de dissertação, tese ou TCC que não "funciona" isto é, está sempre ocupado demais, doente demais, sem tempo demais e nunca lê o texto que o pesquisador enviou. Quando devolve o texto com 10.000 anotações de correção, faltam 24 horas para finalizar seu prazo e você pira! O orientador deixa o orientando à deriva e este sofredor ganha o apelido de "desorientando".<br />
Acontece outro caso também. O da pessoa que passou muito tempo fora da academia e precisa retornar para cursar uma especialização. Ela participa de processos seletivos e fica reprovada em todos. No ano seguinte ela resolve separar um tempo na agenda para ser aluna presencial ouvinte em algum na pós para ir se familiarizando com o programa onde deseja cursar. Comparece às aulas semanalmente, entrega todos os trabalhos e participa de tudo. Depois de um ou dois anos neste sufoco, ela faz o processo seletivo e novamente não passa. Geralmente não passa "por pouco". Mas esse "por pouco" é de matar!<br />
Você já passou por isso? Eu já. E não foi uma nem duas vezes. Foram 10 vezes ao longo de 8 anos.<br />
Como professora universitária que sou há 21 anos, eu tenho o trânsito de professora e de aluna dentro de instituições de ensino, isso me faz observar algumas coisas. Minha ideia neste e nos próximos textos é compartilhar um pouco desta experiência com você que está frustrado com sua recolocação profissional depois de formado.<br />
Eu me formei em administração em 1991. Em 1998 fui convidada a lecionar numa instituição de ensino superior. Minhas disciplinas seriam ligadas à Antropologia por conta de um <i>trainee </i>no exterior que eu fizera no ano da minha formatura na área de adaptação transcultural nesta grande aldeia global. Hoje este programa poderia bem ser chamado de Estudos Globais. Mas não existia nada similar naquela época. Ainda mais em 1991 quando a internet era conexão discada e só era acessível às empresas. Raras eram as residências que possuíam este privilégio. Observei que precisava me especializar para ser uma boa professora naquela área (diferente daquela onde me formei).<br />
Ao realizar o processo seletivo para o mestrado numa instituição privada (2000), eu passei em primeiro lugar empatada com outras duas candidatas. Achei estranho porque eu não era formada naquela área, estava sem estudar há 8 anos e todos os demais candidatos eram formados na mesma casa e no mesmo curso.<br />
Isso me fez ter uma impressão que "eu era muito boa" naquilo. Anos mais tarde fui compreender que a instituição precisava de alunos e tinha tendência de reprovar somente gente muito deficiente em leitura e escrita, mas continuava o enigma, por quê uma classificação tão alta? Bom a primeira coisa importante a aprender aqui é não ter um conceito sobre si acima da realidade. Autoestima top é sempre bom, mas narcisismo top é perigoso para a carreira de qualquer pessoa.<br />
Na Filosofia a capacidade argumentativa de um texto é bem importante. E tanto eu quanto as duas colegas empatadas em primeiro lugar éramos as únicas mulheres de todo o processo seletivo (que deveria ter uns 50 candidatos) e nossos textos eram muito bons. Mas num ambiente masculino isso gera alguns ressentimentos. Lembro que o diretor do programa comentou sobre nosso empate em primeiro lugar na aula inaugural, em tom de ironia dizendo "não sei se o primeiro lugar delas significa que elas são muito boas ou que os alunos formados na casa são bem piores do que pensam".<br />
Claro que havia toda uma questão machista neste comentário, que não é o foco da minha reflexão aqui. O fato é que nenhuma das três candidatas era formada naquela área de especialização, no entanto o desempenho delas no processo seletivo foi superior a todos os outros que eram graduados naquela área. Isso deixou algumas pessoas ressentidas, a começar pelo tal diretor.<br />
Então primeiras coisas que a gente aprende aqui:<br />
<br />
<ol>
<li>Se você se sair muito bem num processo. Não fique se gabando ou se achando o tal. Lembre que existe muita gente ressentida em posição de poder que pode se enfiar no caminho para tentar atrasar o seu progresso. Seja discreto, segure a onda no nível da humildade. Celebre sua vitória, mas não pense que ela é garantia certa de vitória nas próximas etapas.</li>
<li>Se você não tem intenção de dedicar-se à docência no ensino superior, não procure por um mestrado acadêmico. Procure um mestrado profissional ou um MBA na área na qual deseja se especializar, preferencialmente extensão da sua área de formação. Mestrados acadêmicos são formação obrigatória para professores do ensino superior, a finalidade é formar um professor universitário. Mestrados profissionais formam gente ligada à docência fundamental e média e especialistas para outras áreas de conhecimento que não sejam necessariamente ligadas à docência. Dependendo do curso, um MBA pode ser muito mais vantajoso que qualquer mestrado ou doutorado. </li>
<li>Ao contrário do que os meus alunos recém-graduados pensam (fazer um mestrado para melhorar o currículo), isso é verdade, mas apenas em parte e para certos segmentos, como por exemplo, a docência superior. Ter um MBA no âmbito corporativo é muito mais vantajoso, por conta da formação assertiva numa área prática. Os mestrados profissionais são mais valorizados no ambiente corporativo pelo mesmo motivo: formação prática. Nos dias em que vivemos, muitas empresas preferem contratar um profissional menos qualificado academicamente, porém mais experiente profissionalmente e mais barato do que alguém com diploma de mestrado que não tem experiência. Há títulos que ficam ociosos no nosso currículo e não servem para nada, nem ajudam a arrumar emprego, ao contrário, acabam atrapalhando.</li>
<li>Ao terminar a graduação: procure trabalho! Sério! Experiência profissional conta mais do que muitos diplomas. Pular da graduação para a pós 1, pós 2, pós 3, etc sem nunca ter trabalhado sequer como vendedor de uma loja é péssimo para a carreira de qualquer pessoa. Até para os que querem exercer docência superior. Nestes 35 anos de carreira e 21 na docência superior eu cansei de ver gente que saiu da graduação, pulou para mestrado, depois para doutorado, com 25 anos de idade já era doutor. Em compensação era péssimo educador. Não sabia dar aula. Suas aulas pareciam apresentação de seminário de pós, feita para uma meia dúzia de ouvintes sendo um dos quais um professor exigente. Dar uma boa aula é muito diferente de apresentar um seminário na pós, exige capacidade de se comunicar com seus alunos, seu público, gerar empatia, fascinar os alunos. Sem isso a aula do sujeito é um xarope. Terminou uma graduação ou licenciatura, pegue empregos particulares para dar aula. Terminou um mestrado, se ainda não tem experiência de classe, vá lecionar, antes de procurar um doutorado.</li>
<li>Se você está procurando especializar-se numa área diferente daquela que se formou tenha certeza dos motivos certos pelos quais está fazendo isso. Muita gente se forma e não consegue trabalhar na área que se formou, fica infeliz e resolve fazer um mestrado numa área diferente para ver se dá certo. Mestrado não é o mesmo que uma segunda graduação! Talvez seja mais vantajoso você fazer uma outra graduação em menos tempo aproveitando créditos da primeira.</li>
<li>Doutorado não forma professores bons, doutorado forma pesquisador. Nem todo mundo precisa fazer uma carreira chegando ao doutorado. Para professores do ensino superior esta é uma via indispensável, para outras carreiras dificilmente um doutorado valorizará mais sua experiência profissional.</li>
</ol>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://miticlass.com.br/imagem/orientacao-de-tcc-e-artigos-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="640" height="240" src="https://miticlass.com.br/imagem/orientacao-de-tcc-e-artigos-1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Na próxima semana eu continuo contando esta história longa...<br />
Grande braço e sucesso!<br />
<br />
Lília<br />
<br />
Lília Marianno é administradora, educadora, empresária, palestrante e consultora.<br />
Se você quer bater um papo escreva para eaglegestao@gmail.com<br />
<br />
<br />Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-27578343483069215352017-02-09T13:15:00.002-08:002017-02-09T13:41:52.374-08:00Coaching de carreira para Geração Y.<br />
<br />
<br />
Olá gente amiga!<br />
<br />
<br />
<br />
Empreendedorismo é realmente uma coisa que absorve muito tempo, não é mesmo?<br />
E é por isso que ando tão ocupada ultimamente que dificilmente consigo ser disciplinada de continuar postando por aqui, mas você tem duas possibilidades de nos acompanhar:<br />
Visite nosso <a href="https://www.facebook.com/eaglegestao/" target="_blank"><b>canal no Facebook</b></a> , curta, assine atualizações, por ali estamos sempre lançando algo novo dentro do escopo do que a nossa empresa: a <b><a href="http://www.eaglegestao.com.br/" target="_blank">Eagle Gestão do Conhecimento</a></b> produz.<br />
A segunda forma é conhecendo <b><a href="http://www.eaglegestao.com.br/" target="_blank">nosso site</a></b>. Em especial o projeto de <b><a href="http://www.eaglegestao.com.br/autogestao/" target="_blank">Mentoria e Coaching de Carreira focado em Geração Y</a> </b>e processos de autogestão. Soluções totalmente customizadas e investimento adaptado à sua realidade financeira, a saída para você vencer a crise que o país atravessa reinventando-se profissionalmente.<br />
<br />
Um grande abraço e queremos ter notícias de vocês.<br />
<br />
Lília Marianno e Equipe Eagle Gestão.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://static.womenalia.net/images/archivos/language/es-ES/hoy-en-womenalia/noticias/articulos/1401-not-mentoring-coaching.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://static.womenalia.net/images/archivos/language/es-ES/hoy-en-womenalia/noticias/articulos/1401-not-mentoring-coaching.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-10069192577941509002016-12-23T19:06:00.000-08:002016-12-23T19:06:00.475-08:00Nossa gratidão a você que nos prestigiou durante todo o ano de 2016!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/g8W-XmWuT-c/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/g8W-XmWuT-c?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-69994649960771699152014-09-01T13:56:00.001-07:002015-12-19T06:11:03.094-08:00Autogestão: desafio para todos nós<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Publicado em: <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Lília MARIANNO. Autogestão: desafio para todos nós. Em: <i>Elos.</i> Rio de Janeiro, Associação
Recriar. Ano 03, n. 18, Setembro-Outubro 2014, p. 36-38.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: right;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Lília
Marianno<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: right;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Administradora,
professora e empresária.<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: right;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Lilia.marianno@eaglegestao.com.br<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://nanoempreendedor.com.br/wp-content/uploads/2015/03/redesenhar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="http://nanoempreendedor.com.br/wp-content/uploads/2015/03/redesenhar.jpg" height="256" width="320" /></span></a><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Um tempo atrás me convidaram para participar de um painel intitulado:
<i>Disciplina – competência emergente</i>. O objetivo do painel era oferecer um olhar
tridimensional sobre a Disciplina como competência imprescindível aos atuais
gestores. Na minha participação, compartilhei alguns tópicos elementares que
quero recuperar neste momento para, então, avançar.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">1.<span style="font-size: 7pt;">
</span><!--[endif]-->Se fizermos um “brainstorm” com nossos próprios
“botões”, pensando numa imagem que defina disciplina, pensaremos num grupo
militar em formação ou marcha, com raras exceções.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">2.<span style="font-size: 7pt;">
</span><!--[endif]-->Disciplina vem de dois grupos semânticos de
significados. O primeiro é restritivo. Nele disciplina significa observância
estrita de regras, disciplina militar, submissão, obediência às autoridades,
castigo, mortificação, punição.</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">3.<span style="font-size: 7pt;">
</span><!--[endif]-->O segundo campo semântico é o construtivo. Neste
grupo, o dicionário nos define disciplina como: <b>sujeição das atividades instintivas às refletidas</b>. É proceder
corretamente e não dominado por impulso ou por instinto<b>. </b><span style="text-indent: -18pt;">Por eliminação, indisciplina seria, então, o
proceder incorretamente e sujeitar as atividades refletidas às instintivas.</span></span></div>
<span style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">5.<span style="font-size: 7pt;">
</span><!--[endif]-->W. Douglas afirma: “o ser humano, principalmente
o latino, tem certa resistência a qualquer coisa que lhe pareça ato de
autoridade ou controle”. Na nossa cultura, a Disciplina sempre é associada com repressão
comportamental.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">6.<span style="font-size: 7pt;">
</span><!--[endif]-->Em culturas europeias como a alemã, a noção de
Disciplina é associada a estudo, pesquisa, compromisso metodológico e
diligência dedicada em concluir projetos árduos.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">7.<span style="font-size: 7pt;">
</span><!--[endif]-->Em qualquer país asiático, além de todas estas
noções europeias, devemos acrescentar as concepções de compromisso moral, dever <span style="text-indent: -18pt;">social, honra e respeito associadas à "disciplina".</span></span><br />
<span style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Uma vez exibi numa
de minhas turmas, um vídeo de estudantes
de Educação Física japoneses participando num torneio de “caminhada”. Coreografada,
sincronizada, perfeita, nenhuma falha de movimentos, trabalho de treinamento
árduo, impecável. As equipes eram grandes, mas
nada seria possível se os participantes não possuíssem valores muito
mais intensos como honra e dever moral entranhados em suas atitudes. Obviamente,
meus alunos brasileiros, perplexos com a perfeição dos japoneses, desdenharam
dos estudantes rotulando-os de “robozinhos”, copiando um famoso apresentador de
TV, inclusive em sua alienação cultural.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Nossos jovens
universitários sonham em ter carreiras profissionais de projeção, com oportunidades
no exterior. Despencam sobre programas de intercâmbio estudantil acreditando
tratar-se de fórmulas mágicas para contratações vantajosas, esquecendo-se que
gestores de recursos humanos de empresas multinacionais são profissionais
altamente treinados para reconhecer pessoas trabalháveis e adaptáveis a partir
do primeiro contato. Nosso atraso cultural nos mostra o quão precários somos
nas questões da aprendizagem globalizada.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Adaptabilidade vem
acompanhada de flexibilidade, característica que dificilmente consegue ser
exercida sem grande disposição para ouvir o outro e compreendê-lo como ele é,
dentro do seu contexto, de sua história, de sua cultura. Estas competências também precisam constar no currículo enquanto
experiência e não como meros substantivos. Gestores, irredutíveis, com
inteligência emocional desorganizada para disciplina e autoconhecimento, que
não negociam, que querem exercer sua cidadania atropelando quem pensa diferente,
não têm muito futuro nas relações globalizadas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Em tempos de
“negócios” literalmente “da China” (e que ninguém pense que estou me referindo
à homônima novela de anos atrás), nos quais a Ásia tem levado grande vantagem
econômica sobre o Ocidente, devíamos prestar mais atenção nos modelos que
chegam de lá. Os Tigres Asiáticos transformaram suas economias em poucas
décadas e agora ocupam os espaços econômicos das grandes potências do primeiro
mundo. A Disciplina destes povos também evoca Resiliência. Que valores morais
levaram estas nações a se reinventarem a partir dos anos 60?<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Disciplina enquanto
competência exige que sejamos autodidatas na autogestão e tenhamos grande nível
de autoconhecimento, de adaptabilidade, de compromisso, principalmente com o
equilíbrio, com a coerência e com a ética. Os maiores inimigos da disciplina
somos nós mesmos. Os coaches enriquecem ensinando pessoas dispersas e
indisciplinadas a controlarem as rédeas de suas vidas, por que será?<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Se priorizarmos a
disciplina enquanto competência, também trabalharemos na reabilitação do
caráter, nosso e de nossos liderados, pois disciplina exige planejamento
estratégico, administração por objetivos, postura autocrítica, avaliação 360
graus continuada sobre si próprio e monitoramento continuado do próprio
desempenho. <o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Deparei com a
impressionante experiência de Byron Garcia no CPDRC – Cebu Provincial Detention
and Rehabilitation Center, Filipinas (procure no Youtube por CPDRC). Acreditando
que a disciplina promove reabilitação do caráter e com profunda consciência
ética fundamentando seu trabalho, após ser bem sucedido no controle de uma
rebelião prisional, a pedido de sua irmã, a governadora da província de Cebu,
abandonou a carreira de sucesso no mundo empresarial e veio dedicar-se à
administração do presídio. Byron acreditava firmemente que os presídios
precisam ser espaços de reabilitação ao invés de punição, e apostou na
disciplina como instrumento de reabilitação para a mudança das índoles dos
criminosos. Desenvolveu um programa extraordinário de exercícios físicos com
música que transformou o grupo de mil e quinhentos detentos do CPDRC num grande
grupo coreográfico.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://backpackingincebuphilippines.files.wordpress.com/2015/01/cpdrc.jpg?w=631&h=353" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://backpackingincebuphilippines.files.wordpress.com/2015/01/cpdrc.jpg?w=631&h=353" /></a></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">O CPDRC tornou-se
ponto turístico na cidade de Cebu e para lá afluíram inúmeros repórteres internacionais
de grandes redes de notícias como a BBC e a CNN e Byron finalmente mostrou seu
trabalho ao mundo, inspirando a reabilitação em outros presídios que passaram a
importar seu modelo. Os presos do CPDRC construíram autoestima, perceberam-se
como agentes de benefício para sociedade, que ficara famosa por causa deles,
perceberam seu valor e mudaram a disposição e cooperação para construírem um
futuro diferente para eles mesmos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Recente, trabalhando
com textos de William Douglas, fiquei gratamente feliz por constatar quantos
princípios bíblicos amparam o trabalho deste juiz federal e professor
universitário. Textos bíblicos permeiam todas as páginas de seus escritos sobre
Direito e Magistratura.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">De onde gente como
Byron Garcia ou William Douglas tira tal inspiração?<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">“Melhor é o longânimo do que o valente, e o que controla o
seu ânimo do que aquele que toma uma cidade”. (Pv 12,32) Isto não é disciplina?</span><o:p></o:p></div>
Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-22436186696643573602014-06-17T08:41:00.000-07:002014-09-01T14:03:31.940-07:00Mentoring Y! Quem se arrisca?<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lília Dias Marianno<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Empresária e
consultora.<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lilia.marianno@eaglegestao.com.br<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Deparei esta manhã com um artigo,
que dizia o seguinte: “Quando você percebe que está sem alternativas, é melhor
recorrer aos seus modelos”.<a href="file:///D:/Users/Lilia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA/ESCRITORA1/Revistas%20diversas/ELOS%20-%20Igreja%20do%20Recreio/Elos%20Maio%202014%20-%20Paradigma%20da%20escassez%20ou%20da%20abund%C3%A2ncia%20na%20sua%20lideran%C3%A7a.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Ao ler o artigo, constatei que eu concordava
com o autor em diversos pontos, já trabalhados em números anteriores da Elos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O autor conta que quando exercita
seus ouvintes na lembrança das pessoas que os influenciaram significativamente
suas carreiras ele recebe duas naturezas de respostas. Do público mais maduro:
memórias de professores, pais, antigos chefes. Pessoas experientes, motivadas, sem
medo de transmitir seus conhecimentos, que inspiraram e se tornaram referência.
Do público mais jovem: 1) não se lembravam de ninguém que tivesse exercido este
papel em suas vidas ou 2) confundiam personalidades de sucesso profissional ou
político com verdadeiros mentores (Steve Jobs, Bill Gates, Eike Batista e Lula
eram sempre mencionados).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por que os Y confundem
personalidades que nunca exerceram nenhuma interferência direta em suas
carreiras com mentores? Pergunto agora a mim mesma e para os líderes da minha
geração (a X) quais pessoas nos inspiraram e por que? Lembro de vários nomes e
sei dizer exatamente por que. Estranho que os Y não tenham esta mesma
facilidade, porque eu, na idade deles, já tinha estes nomes como referência. Constato
que, na falta de mentoria, se baseiam na inspiração! <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixWPUg8B0wp7lpQ8_jH77jVoTqnju1ln8rZJxzCT_PRzlwKcFVWGVE8rOsciSqd_RbbinlWAe7F_DKbKvdUdK6C7ZVtBqKx0aHN9BMuOlc1dQQPn3JhOiaAAK9VUiNwXOyMh7JlhDndvc/s1600/Mentoring3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixWPUg8B0wp7lpQ8_jH77jVoTqnju1ln8rZJxzCT_PRzlwKcFVWGVE8rOsciSqd_RbbinlWAe7F_DKbKvdUdK6C7ZVtBqKx0aHN9BMuOlc1dQQPn3JhOiaAAK9VUiNwXOyMh7JlhDndvc/s1600/Mentoring3.jpg" height="213" width="320" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na minha experiência com
universitários, percebo que mestres que estão interessados no sucesso
profissional de seus aprendizes, ensinam a fazer, cativam e ainda hoje são
considerados seus mentores, com a mesma força do passado. Parece que está
faltando gente que inspira nas suas lideranças!Nós, líderes X, temos verdadeiro
interesse em inspirar nossos liderados?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Geração X foi beneficiada por
ter mentores Baby Boomers que gastaram tempo e energia ensinando e motivando.
Era mais focada, sabia empreender esforços para alcançar objetivos. Mas não
sabe ou não está interessada em reproduzir este exemplo nos Y. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na semana passada tive a grata
oportunidade de ouvir um conferencista sobre vida em família que, há anos, admiro.
Dez anos atrás precisei de sua mentoria e ele foi honesto, íntegro e muito
preciso comigo. Segui fielmente sua orientação e tive sucesso. Agora o
constatei ainda mais: transparente, aberto, vulnerável, disposto ao reconhecimento
dos erros do passado, de suas crises e processos de depressão e, enfim, dos
processos de superação. Depois de ouvi-lo, atender suas convocações é o
procedimento mais natural do mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao pensar na maturidade
existencial deste conferencista, me lembro de Brené Brown em sua conferência no
TED sobre “O poder da vulnerabilidade”. Então pergunto: por que a vulnerabilidade
e a transparência são tão necessárias nos processos de mentoria?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u>Primeiro</u>: <b>o mundo está farto de discursos</b>, a
humanidade carece de exemplos que inspiram e merecem ser seguidos. Líderes
perfeitos que não erram, não nos interessam. Queremos seguir o exemplo daqueles
que foram honestos consigo mesmos para reconhecer seus erros, pedir perdão e
fazer reparação. Quando eu perguntava a meus estudantes o que eles mais detestavam
em seus líderes, não foram poucas as vezes que ouvi: “sua incapacidade de
reconhecer quando está errado!” Exemplos só conseguem ser produzidos quando
temos a capacidade de nos permitirmos sermos vistos lá dentro da alma na hora
do nosso fracasso. É a forma como o superamos que interessa!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ouvi de um amigo empresário, há
anos trabalhando nos EUA: “Tenho aprendido que as pessoas saudáveis têm um coração
aberto e transparente. Quanto mais a gente se fecha, mas enfermo fica”. Isso me fez recordar de um dito do Celebrando
a Recuperação: “a doença sai pelo falar e a cura entra pelo ouvir”. Transparência segura é capacidade de se expor
para poder ensinar – sempre inspira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-LE2yQG5uuUGu9cx-JDYoDzgMUWL-uJ6EfC3xXaeFCHNzgWcY0gqq-IywHzYsom5nZi3132qphf_qWKDSuHaUfrTT-6BLksh8gtP2WmBIsuGRWpvxzLAKpZXj30Ie7NCUx0k-fUwNuYs/s1600/Mentoring5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-LE2yQG5uuUGu9cx-JDYoDzgMUWL-uJ6EfC3xXaeFCHNzgWcY0gqq-IywHzYsom5nZi3132qphf_qWKDSuHaUfrTT-6BLksh8gtP2WmBIsuGRWpvxzLAKpZXj30Ie7NCUx0k-fUwNuYs/s1600/Mentoring5.jpg" height="212" width="320" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Isso me fez descobrir outra
coisa: quanto mais você tem coragem de ser transparente, mais admiradores você
atrai. Então, <u>segundo</u>: <b>transparência
atrai pessoas autênticas.</b> Pessoas falsas e dissimuladas são repelidas pela
transparência, sentem-se ameaçadas, por isso ficam longe. O compromisso moral de
gente íntegra é ameaçador a pessoas com interesses obscuros. Não foram poucas
as vezes que ouvi de colegas de trabalho “você se expõe demais”. Só que tais
pessoas não estavam interessadas em me proteger de verdade. Estavam, sim,
ressentidas com minha coragem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um líder que deseja conquistar a
lealdade e o compromisso de colaboradores mais jovens precisa ser transparente,
ético e vulnerável. Em geral ele atrai gente compatível com ele. Quando ele
acaba sendo demitido por um sabotador que veio na leva dos atraídos, há um
princípio do paradigma da abundância que diz: “há lugar para todos debaixo do
sol!” Gente ressentida e rancorosa, cujo paradigma é a escassez, sabota as
outras. Pessoas seguras e resilientes transformam a sabotagem em oportunidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lembro de um gestor
extraordinário que conheci, duramente sabotado por um liderado mais jovem que,
associado a seu diretor inseguro, provocou sua demissão. Na despedida da empresa
ele disse para o sabotador: “eu tenho trinta anos de carreira e uma bagagem
acumulada que me fará ter sucesso onde quer que eu vá. Tenho pena por você, que
mal iniciou sua carreira e já está fazendo péssimas escolhas”. O gestor
demitido, depois deste episódio, alavancou uma carreira, que ficou reconhecida
internacionalmente. O diretor inseguro e o sabotador estão até hoje no mesmo
lugar, pensando que para ter oportunidade precisam tirar o outro do caminho,
vivendo no mesquinho paradigma da escassez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não há garantias de que não
sermos desapontados no processo. Queremos evitar as emoções e surpresas desagradáveis
que ocorrem quando estamos desenvolvendo alguém. Mas só conseguiremos abstrair
emoções desagradáveis quando também abstrairmos as agradáveis. Pessoas que preferem
não correr riscos emocionais se tornam espiritualmente miseráveis, sem
essência, coisificam pessoas e humanizam coisas. São líderes instáveis,
desequilibrados, aterrorizados com a obrigação de terem que estar sempre
certos, quando falham, encobrem seus erros, são intransigentes, inflexíveis,
centralizadores, doentios, enfim, opressores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0BkTAjduqY6dTugEJ__ezM9aOvl3Z53wq20s9iOuDbP_PiMImjQGmpKpfwmXZM6V_3721z2h7zSLCEHDgUFmLS94chXIXsAtIchp80S2dEmTbszAk3gW-Od3tHj9eR1PBwYLuGsrQ51I/s1600/Mentoring2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0BkTAjduqY6dTugEJ__ezM9aOvl3Z53wq20s9iOuDbP_PiMImjQGmpKpfwmXZM6V_3721z2h7zSLCEHDgUFmLS94chXIXsAtIchp80S2dEmTbszAk3gW-Od3tHj9eR1PBwYLuGsrQ51I/s1600/Mentoring2.jpg" height="318" width="320" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O mentor saudável se ocupa em
acreditar na capacidade de realização do liderado. Não se sente ameaçado por
seu potencial, por isso deseja integrá-lo e desenvolvê-lo. Será capaz de
relevar a humanidade de ambos no processo ao invés de puni-lo por cada erro. Se
errar, saberá pedir perdão e fazer reparação. Será grata e positivamente
emocionado quando esta pessoa se tornar um profissional bem-sucedido por causa
da sua mentoria, sairá gratificado!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nem toda nossa generosidade será
corretamente compreendida, mas sem dúvida alguma, se a praticarmos nos tornaremos
líderes mais generosos e gentis, conosco mesmo e com os outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Líderes X: mentoreim! É
impossível não inspirar pessoas vivendo de maneira autêntica!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Originalmente publicado como</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;">Lília MARIANNO. Paradigma da escassez ou da abundância na sua liderança? </span><span style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;">Em: </span><i style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;">Elos.</i><span style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;"> Rio de Janeiro: Associação Recriar, Ano 02, n. 17, Julho-Agosto de 2014, [enviado para publicação – s.p.]</span></span></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///D:/Users/Lilia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA/ESCRITORA1/Revistas%20diversas/ELOS%20-%20Igreja%20do%20Recreio/Elos%20Maio%202014%20-%20Paradigma%20da%20escassez%20ou%20da%20abund%C3%A2ncia%20na%20sua%20lideran%C3%A7a.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Para ter acesso ao texto original de Sidnei Oliveira: <a href="http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2014/05/27/cade-o-meu-mentor/">http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2014/05/27/cade-o-meu-mentor/</a><o:p></o:p></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
</div>
Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-52309915472529592202014-03-28T11:25:00.004-07:002014-06-02T20:01:28.016-07:00Sou Y mas não mordo! Preciso de um mentor!<span style="color: #f3f3f3; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>É recorrente a quantidade de jovens profissionais da enérgica geração Y enfrentando frustração na primeira década de carreira profissional. A mentoria dos Y é necessária mas poucos X e Baby Boomers se dispõem a fazer por pura insegurança, medo de perder o posto...</i></span><br />
<div style="font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.5em;">
<span style="color: #f3f3f3;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.5em;">
<span style="color: #f3f3f3;">Nestes trinta anos de carreira carreira tenho lido muita coisa sobre Geração Y no mercado de trabalho. O assunto está saturado. Fala-se que os Y têm muita ambição, que são muito rápidos, que por terem nascido numa geração na qual as tecnologias de informação evoluíram muito rapidamente, não tem paciência para esperar a conclusão de processos. Fala-se que os Y não tem lealdade com os empregadores. Quando enxergam uma oportunidade muito melhor em outro lugar, não pensam duas vezes, vão trabalhar na concorrência, porque não focam a organização, mas apenas o sucesso pessoal. É dito que os Y desejam ocupar as diretorias de alguma grande organização em tempo recorde, por isso esperam uma ascensão vertiginosa na carreira. Enfim, tudo isso bate na mesma tecla como aquele velho disco de vinil arranhado que tocava sempre a mesma linha de uma faixa musical, algo que os Y tem pouca familiaridade e os Z nenhuma.</span></div>
<div style="font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.5em;">
<span style="color: #f3f3f3;">Anos atrás, o Jornal da Globo apresentou uma série de reportagens intitulada: Gerações no Mercado de Trabalho, que tenho usado em classe muitas vezes. Esta série explica as diferenças de comportamento entre os empregados de várias empresas pertencentes às três gerações: Baby Boomers (nascidos após a Segunda Guerra), Geração X (nascidos a partir da década de 60) e Geração Y (Yuppies - Young Urban Professional - nascidos a partir dos anos 80). As empresas que alcançaram maior sucesso em seus modelos de gestão são aquelas que aprenderam a harmonizar as habilidades características de cada geração na gestão por competências dentro da empresa. Ou seja, habilidades e comportamentos, velhos integrantes do CHA da gestão por competências, são cada vez mais requeridos dos profissionais, nas organizações contemporâneas, mais até que os conhecimentos.</span></div>
<div style="font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.5em;">
<span style="color: #f3f3f3;">A realidade não mudou tanto desde que as reportagens foram exibidas pela primeira vez, embora, na época, elas tenham-se antecipado, mostrando tanto o funcionamento de empresas criadas por empreendedores Y – como o Facebook, de Mark Zuckerberg – quanto o formigamento da geração Z, que já ocupa os espaços no mercado de trabalho como jovens aprendizes e estagiários.</span></div>
<div style="font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.5em;">
<span style="color: #f3f3f3;">Todavia, alguns aspectos estão “evoluindo” noutra direção. Nos estudos mais recentes mostra-se que o processo de frustração com o desenvolvimento da carreira profissional da Geração Y tem crescido bastante. Como uma geração autora de ideais tão ousados que nós, os X, nunca sonhamos, e que os Baby Boomers facilmente classificariam como delírios, pode experimentar tamanha frustração com a carreira ainda tão promissora?</span></div>
<div style="font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.5em;">
<span style="color: #f3f3f3;"><br /></span>
<span style="color: #f3f3f3;">Dois anos atrás li um artigo que trazia um curioso título: Os Y estão envelhecendo. Falava da forma como o Google começou a mudar alguns processos internos por perceber que uma postura mais madura era demandada no mercado.</span></div>
<div style="font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.5em;">
<span style="color: #f3f3f3;">Craig Groeschel, analista de TI, desenvolvedor de Softwares, conferencista do SUMMIT, autor de vários livros, um CEO cuja faixa etária é limítrofe entre a geração X e a geração Y, confirmou uma percepção que eu já tinha disseminado entre alguns Y, que não ficaram felizes com o que eu falei: vocês precisam de mentores, para isso, sejam mais humildes. Permitam-se serem ensinados.</span></div>
<div style="font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.5em;">
<span style="color: #f3f3f3;">Ano passado, deparei com outros dois artigos. O primeiro: uma reportagem da Época de 2012, que se tornou viral, falando do discurso de David McCullogh, professor numa escola americana, em plena formatura de seus alunos de ensino médio. McCullogh repetiu 9 vezes, num discurso de 13 minutos, a seguinte frase: vocês não são especiais!</span></div>
<div style="font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.5em;">
<span style="color: #f3f3f3;">Nestas três abordagens ficou claro que a sensação de ser muito especial tem levado os Y à frustração quando a carreira não acompanha a expectativa gerada pela sua autoimagem. O segundo artigo de 2013 trazia a pesquisa de Paul Harvey, professor da Universidade de New Hampshire, EUA, expert em GYPSYs (uma categoria especial de Yuppies - Gen Y Protagonists & Special Yuppies). A constatação dizia o seguinte: os jovens profissionais da Geração Y estão infelizes.</span></div>
<div style="font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.5em;">
<span style="color: #f3f3f3;">Entre os principais alavancadores de frustração foi listado um fator pouco percebido pela própria Geração Y: o Facebook está atormentando todos os Y que não ascendem tão rapidamente na carreira. Mostrou-se que o FB coopera aumentando a frustração, transformando a vida do Y num “reality show”. Nestes espaços as pessoas apresentam versões maquiadas da própria realidade e publicam apenas aquilo que “vende” uma imagem de sucesso em todas as áreas da vida. Os que publicam fotos de carreiras muito bem sucedidas e que condizem com a realidade, pressionam os que estão se sentindo fracassados.</span></div>
<div style="font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.5em;">
<span style="color: #f3f3f3;">Na minha experiência, como mentora de Y, duas coisas que muito tem prejudicado a Geração Y na carreira, além das já mencionadas são: a falta de foco e a falta de sabedoria com o uso da informação a seu favor.</span></div>
<div style="font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.5em;">
<span style="color: #f3f3f3;">Em seu livro: Administração na era das grandes transformações, <strong>Peter Drucker</strong> disse algumas coisas muito interessantes sobre gestão de carreiras: " A empatia é uma competência prática. Há anos venho defendendo esse tipo de autoconhecimento, mas agora ele é essencial para a sobrevivência. O segredo para a produtividade dos trabalhadores do conhecimento é fazê-los se concentrar na tarefa real"</span></div>
<div style="font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.5em;">
<span style="color: #f3f3f3;">Quando estive no Drucker Institute ano passado, constatei que no hall de entrada estão estampadas as frases mais famosas do pai da administração moderna e uma delas é:<em> “Focus, focus, focus”.</em> Tão óbvia, mas tão difícil de pôr em prática.</span></div>
<div style="font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.5em;">
<span style="color: #f3f3f3;"><strong>Foco e alteridade.</strong> Dois valores muito interessantes para serem fixados no planejamento de carreira como competências a serem desenvolvidas, principalmente quando se sabe que na sua cultura a alteridade não foi um valor muito bem desenvolvido e a internet com suas inúmeras atrações muitas vezes dispersa a atenção que deveria estar no foco.</span></div>
<div style="font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.5em;">
<span style="color: #f3f3f3;">Se você se identificou com esta realidade, e percebeu que precisa desenvolver algumas competências, é hora de fazer um upgrade no seu planejamento de carreira, ou realizar um planejamento consistente pela primeira vez. E corra! Se o ano começa depois do carnaval, já estamos "na pista".</span></div>
Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-83468217684522760292014-03-24T22:06:00.001-07:002014-03-28T10:23:15.208-07:00Carnaval passou e o ano começou. E sua carreira, como vai?<div class="MsoNormal">
<b><i>Mentorando os Y</i></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i>Lília Marianno<o:p></o:p></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
Consultora e empresária<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sou administradora e por mais
de 20 anos tenho exercido a docência universitária (no campo da gestão e da
teologia) paralela à gestão de pessoas no Ambiente Corporativo e no Terceiro
Setor. Nos últimos anos minha atuação profissional está migrando
progressivamente para a exclusividade na direção executiva da Eagle Gestão de
Ensino, empresa que atua com Gestão do Conhecimento para o Terceiro Setor e
Ambiente Corporativo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nestes anos todos de carreira tenho lido muita coisa sobre Geração Y no mercado de
trabalho. Tanto que o assunto está saturado. Fala-se que os Y têm muita
ambição, que são muito rápidos, que por terem nascido numa geração na qual as
tecnologias de informação evoluíram muito rapidamente, não tem paciência para
esperar a conclusão de processos. Fala-se que os Y não tem lealdade com os empregadores.
Quando enxergam uma oportunidade muito melhor em outro lugar, não pensam duas
vezes, vão trabalhar na concorrência, porque não focam a organização, mas
apenas o sucesso pessoal. É dito que os Y desejam ocupar as diretorias de alguma
grande organização em tempo recorde, por isso esperam uma ascensão vertiginosa
na carreira. Enfim, tudo isso bate na mesma tecla como aquele velho disco de
vinil arranhado que tocava sempre a mesma linha de uma faixa musical, algo que
os Y tem pouca familiaridade e os Z nenhuma.</div>
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<br /></div>
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<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Anos atrás, o Jornal da Globo apresentou uma série de
reportagens intitulada: Gerações no Mercado de Trabalho, que tenho usado em
classe muitas vezes. Esta série explica as diferenças de comportamento entre os
empregados de várias empresas pertencentes às três gerações: Baby Boomers
(nascidos após a Segunda Guerra), Geração X (nascidos a partir da década de 60)
e Geração Y (Yuppies - Young Urban Professional - nascidos
a partir dos anos 80). As empresas que alcançaram maior sucesso em seus modelos de
gestão são aquelas que aprenderam a harmonizar as habilidades características de
cada geração na gestão por competências dentro da empresa. Ou seja, habilidades
e comportamentos, velhos integrantes do CHA da gestão por competências, são
cada vez mais requeridos dos profissionais, nas organizações contemporâneas, mais
até que os conhecimentos.<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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A realidade não mudou tanto desde que as reportagens foram
exibidas pela primeira vez, embora elas tenham-se antecipado, mostrando tanto o
funcionamento de empresas criadas por empreendedores Y – como o Facebook, de
Mark Zuckerberg – quanto o formigamento
da geração Z, que já ocupa os espaços no mercado de trabalho como jovens
aprendizes e estagiários. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
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Todavia, alguns aspectos estão “evoluindo” noutra direção. Nos
estudos mais recentes mostra-se que o processo de frustração com o
desenvolvimento da carreira profissional da Geração Y tem crescido bastante.
Como uma geração autora de ideais tão ousados que nós, os X, nunca sonhamos, e
que os Baby Boomers facilmente classificariam como delírios, pode experimentar
tamanha frustração com a carreira?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Dois anos atrás li um artigo que trazia um curioso título: <i>Os Y estão envelhecendo.</i> Falava da forma
como o Google começou a mudar alguns processos internos por perceber que uma postura
mais madura era demandada no mercado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Craig Groeschel, analista de TI, desenvolvedor de Softwares,
conferencista do SUMMIT, autor de vários livros, um CEO cuja faixa etária é
limítrofe entre a geração X e a geração Y, confirmou uma percepção que eu já tinha
disseminado entre alguns Y, que não ficaram felizes com o que eu falei: <i>vocês precisam de mentores, para isso, sejam
mais humildes. Permitam-se serem ensinados.<o:p></o:p></i></div>
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<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
Ano passado, deparei com outros dois artigos. O
primeiro: uma reportagem da Época de 2012
falando do discurso de David McCullogh, professor numa escola americana,
em plena formatura de seus alunos de ensino médio. McCullogh repetiu 9 vezes,
num discurso de 13 minutos, a seguinte frase: <i>vocês não são especiais!</i> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
Nestas três abordagens ficou claro que a sensação de
ser muito especial tem levado os Y à frustração quando a carreira não acompanha
a expectativa gerada pela sua autoimagem. O segundo artigo de 2013 trazia a
pesquisa de Paul Harvey, professor
da Universidade
de New Hampshire, EUA, expert em GYPSYs
(uma categoria especial de Yuppies - Gen Y Protagonists & Special Yuppies).
A constatação dizia o seguinte: <i>os
jovens profissionais da Geração Y estão infelizes. </i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
Entre os principais alavancadores de frustração foi
listado um fator pouco percebido pela própria Geração Y: <i>o Facebook está atormentando todos os Y que não ascendem tão
rapidamente na carreira. </i>Mostrou-se que o FB transforma a vida de alguém num
“reality show”. Nestes espaços as pessoas apresentam versões maquiadas da
própria realidade e publicam apenas aquilo que “vende” uma imagem de sucesso em
todas as áreas da vida. Os que publicam fotos de carreiras muito bem sucedidas e
que condizem com a realidade, pressionam os que estão se sentindo fracassados.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
Na minha experiência, como mentora de Y, duas coisas
que muito tem prejudicado a Geração Y na carreira, além das já mencionadas são:
a falta de foco e a falta de sabedoria com o uso da informação a seu favor.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
Em seu livro: <i>Administração
na era das grandes transformações</i>, Peter Drucker disse algumas coisas muito
interessantes sobre gestão de carreiras: "<span style="font-family: Symbol; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><span style="text-indent: -18pt;">A empatia é uma competência prática. Há anos
venho defendendo esse tipo de autoconhecimento, mas agora ele é essencial para
a sobrevivência. </span><span style="text-indent: -18pt;">O segredo para a produtividade dos trabalhadores
do conhecimento é fazê-los se concentrar na tarefa real"</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-layout-grid-align: none; mso-list: l0 level1 lfo1; text-autospace: none; text-indent: -18.0pt;">
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<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->No hall de entrada do Drucker Institute estão
estampadas as fases mais famosas do pai da administração moderna e uma delas é:
<i>“Focus, focus, focus”. </i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
Foco e alteridade. Dois valores muito interessantes para
serem fixados no planejamento de carreira duma geração que foi culturalmente treinada
a visar apenas seu próprio sucesso.<i><o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Neste país onde se diz que “o ano começa depois do
carnaval”, que tal fazer um upgrade no seu planejamento de carreira? </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para processos de coaching na carreira profissional, faça contato:<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
contato@eaglegestao.com.br<o:p></o:p></div>
Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-6257148808487333362012-07-13T13:30:00.001-07:002012-07-13T13:30:19.778-07:00<br />
<div align="center">
<br /></div>
<div align="left">
</div>
<div align="left">
<table align="center" style="width: 650px;">
<tbody>
<tr>
<td bgcolor="#000000" height="400">
<table align="center" style="width: 650px;">
<tbody>
<tr height="132">
<td height="132">
<div align="left">
<span style="color: #ff9900; font-size: medium;"><span style="color: #ff6600; font-size: 20pt;"><strong><span style="font-size: 16pt;">O Clube convida para o evento abaixo:</span></strong> <u></u></span></span></div>
<span style="color: #ff9900; font-size: medium;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 20pt;"><u></u><span style="color: black;"></span><u></u></span></div>
</span><img border="0" height="132" src="http://www.webmailer.com.br/base/1/img/imagem.jpg" width="600" />
</td></tr>
<tr height="268" valign="top">
<td height="268" valign="top"><span style="color: #e36c0a; font-size: 24pt;"><span style="font-size: 20pt;">
<div align="center" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #ff8b00; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 24pt;"><span style="font-size: 10pt;"><strong><span style="color: #ff9933; font-size: x-large;"></span></strong></span></span></b></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #ff8b00; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 24pt;"><span style="color: #ff6600;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="color: #ff6600;"><strong><span style="font-size: x-large;"><span></span></span></strong></span></span></span></span></b></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span style="color: #ff6600;"><b><span style="color: #e36c0a; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 26pt;"><span style="color: #ff6600;"></span></span></b></span></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span style="color: #ff6600;"><span style="color: #e36c0a; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 26pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15pt;"><span style="color: #ff9900; font-size: x-large;"><strong></strong></span></span></span></span></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span style="color: #ff6600;"><b><span style="color: #e36c0a; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 26pt;"><span style="color: #ff6600;">Painel de Especialistas</span></span></b></span></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span style="color: #ff6600;"><b><span style="color: #e36c0a; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 26pt;"><span style="color: #ff6600;">Geração "Y" - Juventude Corporativa</span></span></b></span></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span style="color: #ff6600;"><b><span style="color: #e36c0a; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 26pt;"><span style="color: #ff6600;">20 de Julho</span></span></b></span></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span style="color: #ff6600;"><b><span style="color: #e36c0a; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt;"><span style="color: #ff6600;">9:00 às 11:00</span></span></b></span></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span style="color: #ff8b00; font-size: 18pt;"><span style="color: #ff9900;"><strong></strong></span></span></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span style="color: #ff6600;"><span style="color: #ff8b00; font-size: 18pt;"><span style="color: #ff6600;"></span></span></span></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="color: #ff6600;"><b><span style="color: #ff8b00; font-size: 18pt;"><span style="color: #ff6600;"></span></span></b></span></span></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial;"><b><span style="color: #ff8b00; font-size: 18pt;"><span style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; font-weight: normal;"><span style="border-collapse: collapse; font-family: arial,sans-serif; font-size: 13px;"><span style="color: #ff9900; font-size: large;"></span></span></span></span></b></span></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial;"><b><span style="color: #ff8b00; font-size: 16pt;">Alexandra Visconti, Lilia Marianno, Luiz Guilherme Guedes e Cláudio Seixas</span></b></span></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span style="color: #ff9900; font-family: Arial;"><b><span style="color: #ff8b00; font-size: 18pt;">DIVULGUE, INSCREVA-SE E PARTICIPE.</span></b></span></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="color: #ff6600;"><b><span style="color: #ff8b00; font-size: 18pt;">Evento Gratuito!</span></b></span></span></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="color: #ff6600;"><b><span style="color: #ff8b00;"><span style="color: #ff6600;">Para</span> <span style="color: #ff6600;">saber</span> <span style="color: #ff6600;">mais informações:</span></span></b></span></span></div>
</span>
<div align="center" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #ff8b00; font-size: 18pt;"><span style="font-family: Arial;"> <a href="http://www.webmailer.com.br/click.aspx?id=133551609&extlink=http%3a%2f%2fwww.clubeconhecimento.com.br%2f" target="_blank" wrc-processed="true"> www.clubeconhecimento.com.br</a></span></span></b></div>
</span></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
<tr>
<td><br /></td></tr>
</tbody></table>
</div>Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-47937150727409738442012-01-26T09:24:00.000-08:002014-03-28T10:23:56.149-07:00"Meu Deus! Caiu um prédio próximo ao Theatro Municipal!"<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: -webkit-auto;">
<a href="http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/meu-deus-caiu-um-predio-proximo-ao-theatro-municipal/61175/#.TyGLKmaRI1E.blogger">"Meu Deus! Caiu um predio proximo ao Theatro Municipal!"</a></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: -webkit-auto;">
<br /></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: -webkit-auto;">
Outro estrondo! Dispara o coração do carioca! E a administração pública de nossa cidade, está interessada em tratar o carioca como cliente? Em que pé estão as medidas sobre infraestrutura urbana para receber o impacto 2014-2016?</div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: -webkit-auto;">
<br /></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: -webkit-auto;">
Novo artigo meu no portal Administradores.com.br</div>
Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-22757536359136669942011-11-08T08:59:00.000-08:002014-03-28T10:24:38.444-07:00Vem aí a geração Z: o mercado que se prepare!<a href="http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/vem-ai-a-geracao-z-o-mercado-que-se-prepare/59634/#.Trlfx9El1HU.blogger">Vem aà a geração Z: o mercado que se prepare!</a>Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-45172363856316181862011-11-04T03:06:00.000-07:002014-03-28T10:26:31.686-07:00Artigo novo no portal Administradores<div class="feed-content" style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: Arial, Helvetica, 'Nimbus Sans L', sans-serif; font-size: 13px; line-height: 15px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="share-object has-photo " style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 10px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline; width: auto;">
<a class="image" data-contentpermalink="http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/sensibilidade-enquanto-competencia-afetividade-enquanto-estrategia/58693/" href="http://www.linkedin.com/share?viewLink=&sid=s679256324&url=http%3A%2F%2Fwww%2Eadministradores%2Ecom%2Ebr%2Finforme-se%2Fartigos%2Fsensibilidade-enquanto-competencia-afetividade-enquanto-estrategia%2F58693%2F&urlhash=VsOg&pk=nprofile-edit-success&pp=1&poster=95033282&uid=5538151765695791104&trk=NUS_UNIU_SHARE-pic" rel="nofollow" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #006699; display: block; float: left; font-family: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: none; outline-width: initial; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: center; text-decoration: none; vertical-align: baseline; width: 90px;" target="_blank"><img src="http://m1.licdn.com/media-proxy/ext?w=80&h=100&hash=cGbhIm9CdGDOYbSXrWBw2zGFMb0%3D&url=http%3A%2F%2Fwww.administradores.com.br%2F_resources%2Fmedia%2Fimg%2Fdefault%2Fogp-logo.png" style="border-bottom-width: 0px !important; border-color: initial !important; border-color: initial; border-color: initial; border-left-width: 0px !important; border-right-width: 0px !important; border-style: initial !important; border-style: initial; border-top-width: 0px !important; border-width: initial; font-family: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;" /></a><br />
<div class="share-title" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: inherit; font-style: inherit; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 100px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">
<a data-contentpermalink="http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/sensibilidade-enquanto-competencia-afetividade-enquanto-estrategia/58693/" href="http://www.linkedin.com/share?viewLink=&sid=s679256324&url=http%3A%2F%2Fwww%2Eadministradores%2Ecom%2Ebr%2Finforme-se%2Fartigos%2Fsensibilidade-enquanto-competencia-afetividade-enquanto-estrategia%2F58693%2F&urlhash=VsOg&pk=nprofile-edit-success&pp=1&poster=95033282&uid=5538151765695791104&trk=NUS_UNIU_SHARE-title" rel="nofollow" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #006699; font-family: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: none; outline-width: initial; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">Sensibilidade enquanto competência, afetividade enquanto estratégia</a> <span class="share-meta" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #666666; font-family: inherit; font-size: 11px; font-style: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><span class="share-source" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">administradores.com.br</span></span></div>
<div class="share-desc" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: inherit; font-style: inherit; margin-top: 4px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 100px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">
"A gestão de conflitos na organização é sempre um grande desafio para o gestor de RH. Se "gentileza gera gentileza", acreditamos nisso realmente? Temos feito uso da sensibilidade como uma competência e considerado a afetividade...</div>
</div>
</div>
Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-90576856534553626222011-08-13T14:01:00.000-07:002011-08-13T14:01:40.693-07:00Sensibilidade enquanto competência<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU2NhnLL0faAzGRLk5oAiLkAmQiJEkWAA9UPOUZoZVJVXFdtzEVcfF-GL0EyAt0Hz3zF6mKAT4UV5XOw3iaRb2N9tUZxOw99mUOLrXapcbpao41-FyGIPD75jlNGL0hpvzjr1eBhuAXuA/s1600/s%25C3%25ADsifo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU2NhnLL0faAzGRLk5oAiLkAmQiJEkWAA9UPOUZoZVJVXFdtzEVcfF-GL0EyAt0Hz3zF6mKAT4UV5XOw3iaRb2N9tUZxOw99mUOLrXapcbpao41-FyGIPD75jlNGL0hpvzjr1eBhuAXuA/s1600/s%25C3%25ADsifo.jpg" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 16px;">O administrador do capital humano da empresa vive sobre a corda bamba. Se ele realmente deseja ser um bom gestor de pessoas ele tem que ser humano e humanizador e navega contra a correnteza da mecanicização dos relacionamentos que tanto a pós-modernidade quanto a lógica do mercado nos impõem. É um trabalho de Sísifo.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 16px;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 16px;">Em contato com as discussões de grupos profissionais de gestores e de publicações que saem nas revistas se propondo a oferecer dicas aos administradores, nos chama a atenção a quantidade de matérias publicadas que pretendem oferecer chaves para solução de conflitos sem, todavia, ousar tocar no assunto: <b>caráter da pessoa</b>. Recente vimos dois grupos de discussão numa rede social, um sobre temperamento explosivo no ambiente de trabalho e outro intitulado: solidão: o prêmio para a grosseria que bem exemplificam esta questão.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGYyfc9T2xx725sR8TAvMgeKvNYqY8tk-PE6gtkpDrrNi6NYrIbmU7oPwAvW4hjlGYSwI8u-ZC3R5ySfNT35T8c8AHvJxZun3z-6Ol9dn1qfiKMCPxIPiDw72W5zFAfAYp2x2HU-pUePA/s1600/sensibilidade1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGYyfc9T2xx725sR8TAvMgeKvNYqY8tk-PE6gtkpDrrNi6NYrIbmU7oPwAvW4hjlGYSwI8u-ZC3R5ySfNT35T8c8AHvJxZun3z-6Ol9dn1qfiKMCPxIPiDw72W5zFAfAYp2x2HU-pUePA/s200/sensibilidade1.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Em recente palestra, Fernando Guimarães<a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/ESCRITORA/Artigo%20RAD%20Lilia%20Marianno%20O%20administrador%20em%20xeque.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> provou-nos que a estrutura de gestão de pessoas nas organizações ainda segue o sistema militar de hierarquia impositiva de funções. Ela não tem sido voltada para uma gestão sensibilizadora de seus liderados. O gestor de pessoas tem que: atrair, reter, integrar, motivar e desenvolver pessoas, não apenas recrutar e selecionar. Percebemos então que a enorme responsabilidade de desenvolver a sensibilidade das pessoas da organização enquanto competência também está sobre o gestor de pessoas. É um árduo trabalho educacional.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip0It0IDAy3PoR33qAsPTJr6sX2q9EF1_86TEAn7CZQrtfZQPH6Z-eqUtmtlnqHLt2uGkBKj5XoclfbVDhaqcDxzrv-ZwHwvT08NBoROSoxh3bZiumSXGNepwf-282o5iZGpYq6epL0d4/s1600/sensibilidade3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip0It0IDAy3PoR33qAsPTJr6sX2q9EF1_86TEAn7CZQrtfZQPH6Z-eqUtmtlnqHLt2uGkBKj5XoclfbVDhaqcDxzrv-ZwHwvT08NBoROSoxh3bZiumSXGNepwf-282o5iZGpYq6epL0d4/s200/sensibilidade3.jpg" width="132" /></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">A partir das provocações levantadas por Guimarães, fizemos a seguinte reflexão: se a organização enfrenta conflitos de gênero e de gerações, se a geração Y <span> </span>ocupa a passos largos liderança e se, esta geração, apesar de muito devotada à carreira profissional e ao seu desenvolvimento na organização, é tão ensimesmada que não consegue olhar para o outro, ao lado dele - diferente em gênero, em idade, em valores e em comportamento - <span> </span>e tentar, junto com ele, desenvolver um bom trabalho, o que podemos esperar da gestão de pessoas dentro dos próximos anos? Como pensar em gestores de pessoas ensimesmados e sem preocupação com alteridade? Como integrar, motivar e desenvolver pessoas com este perfil? Como despertar no ser humano da organização a sensibilidade necessária?</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 16px;">A resposta passou por perto de algo que já tínhamos percebido e aplicado com sucesso em nossas experiências de gestão de pessoas no terceiro setor: humanizando a organização, sensibilizando a organização, colocando seus participantes em contato programático com o mundo das artes, que fará aflorar a sensibilidade até dos mais endurecidos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLa4pG3FkuXig3L18mhIQW1jD8b_WoaQhjZtoC0nru6EuNshylmMB4OXrBQ0bbqYQfnoUkHJHiVtR_DI9xcke2hMoiHmcTnxItjRGLCrO7SZP-gOovJOhJR4RIP1DJL84EJzeZLu5kwMk/s1600/sensibilidade2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLa4pG3FkuXig3L18mhIQW1jD8b_WoaQhjZtoC0nru6EuNshylmMB4OXrBQ0bbqYQfnoUkHJHiVtR_DI9xcke2hMoiHmcTnxItjRGLCrO7SZP-gOovJOhJR4RIP1DJL84EJzeZLu5kwMk/s200/sensibilidade2.jpg" width="187" /></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p>Guimarães nos relatou que conseguira implantar em uma das suas gestões a arte como instrumento de humanização da organização. Em cada empresa que trabalhou de certo tempo em diante, colocou em funcionamento: coral, grupos teatrais,sessões de cinema e todas as formas possíveis de contato das pessoas da organização com o mundo das artes. Esse é um caminho que dá resultado, sensibiliza o ser humano e o torna mais atento às questões da alteridade.</o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p><br />
</o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Os Y precisam de mentores, mentores exemplares, não gente que discursa e não pratica o próprio discurso. Ouvimos de um gestor da geração Y o seguinte: “como vamos nos mirar no exemplo destes X e Baby Boomers que não tem compromisso com suas próprias palavras?” Lidar com Y requer estrutura para lidar com duras críticas, ditas na cara, em nome de uma suposta honestidade/franqueza/sinceridade que, ainda que tenham um fundo de verdade, empurram qualquer gestor experiente (mas com auto-estima não trabalhada) para um “espaço existencial” muito desconfortável. Se ele não tiver uma autoestima e um autoconhecimento muito fortes esse gestor experiente ficará semidestruído.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmYti9aPWsnNA8ylPCfPbEgaCrmNVuUR7m_nUjfLNvk9sAcLrWKnde_UqJkVV73FSIMFoqGRY3RTyTeVPTL6N-xQNctNWCPQ-N0xWQfpagjwcGSkGwOmoGn9ITdu6_0Q6xRBn3DCnNREg/s1600/sensibilidade4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmYti9aPWsnNA8ylPCfPbEgaCrmNVuUR7m_nUjfLNvk9sAcLrWKnde_UqJkVV73FSIMFoqGRY3RTyTeVPTL6N-xQNctNWCPQ-N0xWQfpagjwcGSkGwOmoGn9ITdu6_0Q6xRBn3DCnNREg/s200/sensibilidade4.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">S</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">ão poucos, também, os gestores X ou Baby Boomers que estão dispostos a encarar a mentoria de alguém na Geração Y. É mais fácil encontrá-los afirmando: "eles são muito cobertos de razão, acham que já sabem tudo". E no fundo, há também poucos Y que acham que precisam ser mentorados, isso é fato. Mas a "segunda milha" precisa ser caminhada pelos dois lados.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Devemos considerar que grande parte deles passou mais tempo na frente do computador, dos video-games e da TV, enquanto crianças, do que se relacionando com outras pessoas. Tato nos relacionamentos não é sua expertise </span>e confundem franqueza com brutalidade, e honestidade com desrespeito.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Nossa constatação é fruto de uma repetição do quadro em vários ambientes organizacionais diferentes num espaço de uns dois anos de observação. Logicamente haverá muitas pessoas que não se enquadram no exemplo citado. </span>Gente difícil é difícil em qualquer fase da vida. Acreditamos que o caminho de construção de relações saudáveis na organização ainda passa pela ternura,obviamente emitida por todos os lados possíveis.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNMv_bCDut0D4VlwFSS8EDglvt27LCgVSitpq8oamPXLdOEIIwTk9YLshDMi0lNSnwrq-VEC6ZBl_Gfji1UnSCy15Xq3RxhHUadNNd19IYoUanjgVBIRu-SSBbGpSFIul8MkwgVFrKmW4/s1600/sensibilidade5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNMv_bCDut0D4VlwFSS8EDglvt27LCgVSitpq8oamPXLdOEIIwTk9YLshDMi0lNSnwrq-VEC6ZBl_Gfji1UnSCy15Xq3RxhHUadNNd19IYoUanjgVBIRu-SSBbGpSFIul8MkwgVFrKmW4/s200/sensibilidade5.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">As pressões do cotidiano colocam o gestor de pessoas constantemente em xeque. Sair das situações conflitivas com criatividade cada vez maior, com bons resultados e sem ficar “queimado” durante o processo é o que se espera do administrador de pessoas. Se não formos criativos com as propostas que levamos para a organização, perderemos a oportunidade de construir uma gestão de pessoas relevante para o contexto atual.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Diante de tudo isto nos perguntamos, o papel do gestor de pessoas é administrar pessoas, administrar relacionamentos ou administrar conflitos? Todos três. Separados ou de uma vez. Abertura para o novo, conexão com o que está acontecendo no resto do mundo, na cultura fora da empresa, humanização da organização e espiritualização do ser humano são caminhos possíveis. Basta ter vontade.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman';"></span></span></div><div><br />
</div><div><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" /> <hr align="left" size="1" width="33%" /> <!--[endif]--> <div id="ftn1"> <div class="MsoFootnoteText" style="text-indent: 35.4pt;"><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/ESCRITORA/Artigo%20RAD%20Lilia%20Marianno%20O%20administrador%20em%20xeque.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Fernando Guimarães atuou como executivo de Recursos Humanos em grandes organizações como Elevadores OTIS, Grupo FIAT, Atlantic, Ipiranga, Suzano além de ter integrado as diretorias do SESI e do SENAI.</div></div></div>Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-4083340623639567822011-07-02T22:50:00.000-07:002011-08-13T13:03:27.132-07:00Formigamento de espiritualidade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiccgUkoxj60u4nu3oA4pRK7iC_lQrzvGXraODjAX7wfyRDeFEL6haARKyF05_dUzs8xm3YhyW8bHu9qf_h1SHXJrjKxJFh93ENqrBoACDjz_g_hu74mGWa69jxJu801eTu1tmjLJMxhXI/s1600/entusiasmo7.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiccgUkoxj60u4nu3oA4pRK7iC_lQrzvGXraODjAX7wfyRDeFEL6haARKyF05_dUzs8xm3YhyW8bHu9qf_h1SHXJrjKxJFh93ENqrBoACDjz_g_hu74mGWa69jxJu801eTu1tmjLJMxhXI/s200/entusiasmo7.jpg" width="161" /></a></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">Esses dias, numa reunião de negócios, um executivo muito experiente, dono de uma empresa com a qual a Eagle está fazendo parceria, se referiu ao desejo intenso de se fazer um empreendimento como um "formigamento". Eu achei muito interessante o termo que ele usou para se referir ao modelo de parceria que estávamos estabelecendo entre as duas empresas, cada uma caminhando na sua especialização para satisfazer o seus formigamentos particulares. Isto é sensacional.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">Depois disso fiquei me perguntando se é por isso que várias pessoas tem de mim uma noção equivocada, de que sou agitada. Na verdade sou muito serena e tranquila. Contemplativa, quase franciscana. Mas sou formigada constantemente por um entusiasmo que não me larga. Sinto entusiasmo em praticamente qualquer atividade na qual coloco a mão para realizar. Esse formigamento me leva a fazer muitas coisas, às vezes ao mesmo tempo, segundo alguns, é porque sou capricorniana, e dizem os experts no assunto, que capricornianos são muito disciplinados e cumpridores de suas tarefas, mas são meio pessimistas, aí acho que tenho uma dissonância, porque sou uma crente incurável na esperança e na boa fé das pessoas. Vez ou outra levo na cabeça por ter boa fé em gente que não merece, mas não consigo perder a esperança.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5TKuSaAliGuVVs_-L8Clkl_0pPiQA2HnLulPqJrJuiEcST2Goo3dx3oM9GhiHcNq0Diw6VGzOxxdiJnGQtiofSYLquYR7M5W2KJ7ZS77OH9cbLINIthyphenhyphenvQCq3gsTN4Vmt1MUlp89AUR4/s1600/entusiasmo8.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5TKuSaAliGuVVs_-L8Clkl_0pPiQA2HnLulPqJrJuiEcST2Goo3dx3oM9GhiHcNq0Diw6VGzOxxdiJnGQtiofSYLquYR7M5W2KJ7ZS77OH9cbLINIthyphenhyphenvQCq3gsTN4Vmt1MUlp89AUR4/s200/entusiasmo8.jpg" width="200" /></a>Agitação para mim é sinal de ansiedade, não sou ansiosa e quando percebo que estou ficando, mudo imediatamente a direção das minhas ações. Depois dos 40 eu decidi levar a vida com leveza, a máxima leveza que me fosse possível. Não sofro de gastrite muito menos de insônia. Tenho um biorritmo noturno, mas durmo minhas sagradas 8 horas por noite, salvo ocasiões especiais nas quais preciso dar conta de uma tarefa mais árdua que exige um período mais longo de concentração sem interrupções, aí trabalho até o dia clarear, sem sentir. Isso me leva, com muita facilidade ao ativismo, então como já sei dessa tendência, freio este processo sempre que ele tenta assumir controle da minha vida.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHcoC22nHT_3ZzMWAmjEOVRofgktYFkM6hhCFYTnbP04UAV6Z4s3zRqmWWCm7XTVkOj0bKLxgHjkDc5f-O9ObQDaohRC2f_5brOPwqDjtlMLZeWlDwKEFZVis4_eq9r__SG5NqCNxK-Yk/s1600/entusiasmo5.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHcoC22nHT_3ZzMWAmjEOVRofgktYFkM6hhCFYTnbP04UAV6Z4s3zRqmWWCm7XTVkOj0bKLxgHjkDc5f-O9ObQDaohRC2f_5brOPwqDjtlMLZeWlDwKEFZVis4_eq9r__SG5NqCNxK-Yk/s200/entusiasmo5.jpg" width="132" /></a></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">Pondero bastante antes de tomar decisões, me cerco de gente mais experiente que eu para me ajudar a decidir, mas não sou indecisa nem morosa, cumpro cronogramas de forma relativamente rigorosa, relativamente porque já faz tempo deixei de me consumir por conta disso. Eu controlo meus compromissos mas eles não me controlam.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">Nesta mesma semana, numa conversa com meu coordenador, após mais um dia letivo na universidade, começamos a refletir sobre o tipo de relação que temos, nós e nossos conhecidos com nosso trabalho e porque há tarefas e situações que se tornam altamente desgastantes para nós, e algumas vezes, intransponíveis. Há pessoas que, apesar de velhas ainda não aprenderam a estabelecer, com o seu trabalho, uma relação diferente daquela que se assemelha a uma obrigação, algo que só se faz mesmo porque se é obrigado. Que triste!</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigVGFd6H4fiQNDa2bg0h8NvI1aKBQ8V-giFHpYxgKTsU15AgdMR9sp2p4bkwfhj8gZe3aBAz1y0hiZTOwgY_FPyTHHu7HKI9tshQn0W7btXtqW9gWR3D5YTL8umw_tUDm4KwBYtBhKdmw/s1600/entusiasmo1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigVGFd6H4fiQNDa2bg0h8NvI1aKBQ8V-giFHpYxgKTsU15AgdMR9sp2p4bkwfhj8gZe3aBAz1y0hiZTOwgY_FPyTHHu7HKI9tshQn0W7btXtqW9gWR3D5YTL8umw_tUDm4KwBYtBhKdmw/s200/entusiasmo1.jpg" width="133" /></a>O trabalho é algo tão maravilhoso, o realizar coisas, o poder criar, executar, se orgulhar do que fez, pelo simples prazer de ter feito... Honestamente, eu tenho dificuldade de lidar com meu trabalho como algo ruim e pesaroso. Qualquer que seja ele. Não sei porque nunca, desde criança, consegui encarar trabalho como algo desagradável. Tenho que concordar que determinadas tarefas são enjoadas e até bastante desprazerosas, principalmente porque elas não nos dão a sensação de termos realizado alguma coisa, de estarmos desperdiçando tempo e energia (isso é algo que realmente me deixa passada!) ou porque temos de realizá-las de dentro do furacão ou de uma zona de conflito, mas a maioria dos nossos afazeres não pode ser encarada desta forma. Tenho que concordar com uma frase que atribuem a Confúcio, mas não tenho como garantir que a fonte é essa, quando disse: "mostre-me um homem que ama o que faz e te mostrarei alguém que nunca precisou trabalhar".</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">Como você tem lidado com seu trabalho? Ele ainda lhe causa aquele formigamento de entusiasmo? Você acorda pela manhã elétrico para fechar aquele negócio, ou para fazer o contato com aquele parceiro, ou simplesmente para estar num seminário, assistindo palestra e fazendo contatos, networking, conhecendo gente nova que, cedo ou tarde poderá se unir a você num novo empreendimento?</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSSo8IVYfGuPy0wF0x3lVwDajp93XETZtQWlCK0-XMzfs8x-WhE39WqZOpaCOO1ssDBx2OZEkFjENmk27MBvs-ezl02-Dk5TthAelrkLSUUbnVjqLpH9lnH9j6qfrWlq7gocC0t2kCGPU/s1600/entusiasmo3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSSo8IVYfGuPy0wF0x3lVwDajp93XETZtQWlCK0-XMzfs8x-WhE39WqZOpaCOO1ssDBx2OZEkFjENmk27MBvs-ezl02-Dk5TthAelrkLSUUbnVjqLpH9lnH9j6qfrWlq7gocC0t2kCGPU/s200/entusiasmo3.jpg" width="200" /></a>Se o seu trabalho já deixou de formigar seu entusiasmo há tempos, me parece que há alguma disparidade entre o que você está fazendo e o que desejaria fazer.Significa que seu espírito está sendo molestado pela atividade, pela profissão, isso vai acabar te matando. É hora de mudar o rumo da carreira profissional. Falo isso a partir de uma experiência muito recente que vivi, depois de me dedicar por 15 anos a uma atividade específica (dentro do aspecto mais amplo da minha profissão), o rumo que as coisas foram tomando conseguiu apagar toda a chama interior que eu possuía para realizar aquela atividade. Foi-se a alegria e o entusiasmo, o formigamento cessou e se transformou em tristeza e pesar. Era hora de mudar o rumo. E foi o que eu fiz, e estou feliz novamente.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHt6oFBHBBvtK2gMFszCfLjcQCUncbxE1ZRNHE1-KFvCeKsdRHG-1XpGgTMuaywhrESU-2rXeJXIVUiE3MR6ZDwWDmmwu6jQL6ILCcqzX73HSZSxEBPozKKusZQbq76x2LPa5Wl8-Fppw/s1600/entusiasmo6.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHt6oFBHBBvtK2gMFszCfLjcQCUncbxE1ZRNHE1-KFvCeKsdRHG-1XpGgTMuaywhrESU-2rXeJXIVUiE3MR6ZDwWDmmwu6jQL6ILCcqzX73HSZSxEBPozKKusZQbq76x2LPa5Wl8-Fppw/s200/entusiasmo6.jpg" width="200" /></a>Dizem alguns especialistas, que a motivação nunca está do lado de fora, está sempre do lado de dentro. Se não há desejo, vontade formigando dentro do nosso espírito, não há palestra motivacional que levante você de sua cadeira. Tem que haver uma chama lá dentro, que queima e incendeia sua vida, que te dá razão de existir. Eu chamo esta chama de espiritualidade. É a relação que seu espírito desenvolveu com aquilo que dá sentido à sua existência e que te move para frente, para cima, sempre avante, sem desistir, nunca.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">Eu sentei aqui para teclar dois poemas que escrevi na semana passada e ainda não tinha tido oportunidade de postá-los no meu outro blog "Relendo a Bíblia". De repente me vi escrevendo um texto para cá, para o Espiritualidade Organizacional. Então vou concluir aqui e depois posto os poemas no outro blog.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimBweJ2LyuPD-KKh8OrL_USpxpP0mPlPuqMMFVfZ_GmeUDHO9tmZGbI3gdDq26ej6Iv8xlhx04thgcgdDdzihlockwGeXAlx_sdigZwp-PYA2sCEud2GpnwP90b6s21guv9ZuUehp0l_E/s1600/entusiasmo2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimBweJ2LyuPD-KKh8OrL_USpxpP0mPlPuqMMFVfZ_GmeUDHO9tmZGbI3gdDq26ej6Iv8xlhx04thgcgdDdzihlockwGeXAlx_sdigZwp-PYA2sCEud2GpnwP90b6s21guv9ZuUehp0l_E/s200/entusiasmo2.jpg" width="150" /></a>Que tal usar este fim de semana para um tempo de contemplação? De contato com a natureza, com o Criador, cultivando sua espiritualidade, buscando dentro de você aquela chama que parecia estar extinta... </div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">Tente! É maravilhoso. Tenho sido tão abençoada por momentos de contemplação que passei a fazer estes momentos com uma frequência regular e agendada. É algo que oxigena minhas ideias, minha razão de existir e que me dá forças para continuar trabalhando todos os dias como se fosse meu primeiro dia no emprego , e ainda o fará por muito tempo.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">Serenidade, leveza e saúde espiritual para você.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo7OIZvtO5l6a_aT9iOOtnxzk8lpX4v1aawjcOWvB5R8RBovGOyN20I4qkFQF__4GPl6SVJypxNg_ALbYlMsxPnt8_8RqtQcjk6K6ssDOdfQX-QjHEMIryl7BAh4k2vS9vV0olzfux8G8/s1600/entusiasmo4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo7OIZvtO5l6a_aT9iOOtnxzk8lpX4v1aawjcOWvB5R8RBovGOyN20I4qkFQF__4GPl6SVJypxNg_ALbYlMsxPnt8_8RqtQcjk6K6ssDOdfQX-QjHEMIryl7BAh4k2vS9vV0olzfux8G8/s320/entusiasmo4.jpg" width="320" /></a></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div>Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-59105128360359438122011-06-17T13:40:00.000-07:002014-03-28T10:28:51.999-07:00"Negócio da China" A disciplina como competência emergenteÔpa!<br />
<br />
Depois de uns dias ocupados com formulação de provas e produção de artigos científicos, esses "ossos do ofício", eis-me aqui novamente para escrever textos menos densos.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNqYX9_5Y7TEV-MMyIu9dLy-uQ6c0JofTLmWf9a25r9UknqD0hl66jEMMKJS0rsVoE7g6e9E4wrgu_7h0mVey-ThiNAQZieSEVU_s_ChYmdN83YgDbrpDUMbH79i0-xCJNy7Vcn9of8OU/s1600/Dumb.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNqYX9_5Y7TEV-MMyIu9dLy-uQ6c0JofTLmWf9a25r9UknqD0hl66jEMMKJS0rsVoE7g6e9E4wrgu_7h0mVey-ThiNAQZieSEVU_s_ChYmdN83YgDbrpDUMbH79i0-xCJNy7Vcn9of8OU/s200/Dumb.jpg" height="200" width="133" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
No dia 13/05 participamos do painel do<b> <a href="http://www.clubeconhecimento.com.br/clubeconhecimento/">Clube do Conhecimento</a></b> sobre a temática "Disciplina: competência emergente". O objetivo do painel era trazer um olhar tridimensional da Disciplina como competência necessária aos gestores da atualidade. Este texto é uma parte daquilo que compartilhamos na ocasião com os ouvintes do Clube. Também integra um artigo bem maior intitulado: <b><span class="Apple-style-span" style="color: #b6d7a8;">Gestão de pessoas, gestão de relacionamentos ou gestão de conflitos? O administrador em xeque</span></b>, que sairá publicado na <b><a href="http://www.cra-rj.org.br/site/cra_rj/publicacoes/rad.asp">Revista Administração em Debate</a></b> dentro de alguns meses.</div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A palavra “disciplina”, quando mencionada em nossa cultura é, em geral, associada a significados restritivos e de subserviência. Num rápido brainstorm, pensemos numa única imagem que defina a palavra disciplina. Salvo raras exceções, a primeira imagem que nos vem é a de um grupo militar em formação ou em marcha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9LGtLHbITF9qw7SNTUk8n3yge0yJk-L5zAjRSkAUnPi4Vpa_AiPIKxRxCUJ9K1XI1gYAWTtJUWEZizhk0KChdSd1VWLTnHqbwhL27ofIDJpgnBLGPkfb9aWo4V5JJ4EA023d2-vz-g-4/s1600/chinarmy.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9LGtLHbITF9qw7SNTUk8n3yge0yJk-L5zAjRSkAUnPi4Vpa_AiPIKxRxCUJ9K1XI1gYAWTtJUWEZizhk0KChdSd1VWLTnHqbwhL27ofIDJpgnBLGPkfb9aWo4V5JJ4EA023d2-vz-g-4/s320/chinarmy.jpg" height="187" width="320" /></span></a><span style="font-family: inherit;">Na cultura latina, uma cultura na qual a liberdade corporal, verbal e emocional aflora com grande profusão e, em certos casos até com profusão desmedida, disciplina sempre veio vinculada à repressão de comportamento, daí a nossa imagem inicial ser a de um grupo militar em formação e nossa relação com esta palavra ser de certa aversão, até mesmo por conta da memória de opressão que as ditaduras militares imprimiram em nosso continente. <o:p></o:p></span><br />
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: small;"></span></div>
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<span style="font-family: inherit;">Quando se fala “disciplina” em culturas como a alemã e europeias, em geral, a imagem que virá à mente dessas pessoas provavelmente será a de uma pessoa estudiosa e pesquisadora, com muito compromisso metodológico naquilo que estiver fazendo. Se falarmos a palavra disciplina na Ásia – entenda-se Japão, China, Coréia e Filipinas, só para elencar alguns exemplos que nos serão úteis aqui, a imagem será uma espécie de associação de ambas as visões, porém associada a um rigor comportamental com um nível de intransigência tão grande que aos olhos de um latino pareceria absurdo.<o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: inherit;">Muitos de nós, latinos, temos chamado os rapazes deste vídeo de "robozinhos", esse foi, inclusive, o apelido que eles ganharam do apresentador de programa de TV famoso em nosso país, que na sua ignorância, não conseguiu perceber que, para os japoneses, esta precisão, esta disciplina, esta coesão de movimentos é algo digno de honra e de prêmio, prêmio conferido aos rapazes, estudantes de educação física depois desta marcha coreografada perfeita.</span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/UMtnYr96Eok?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
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<span style="font-family: inherit;">Essa diversidade de compreensões sobre o conceito se dá pelas diferentes cosmovisões que cada cultura carrega. Logicamente isso afeta um administrador de uma companhia multinacional que será transferido do Brasil para a China, por exemplo. Mas também afetaria o chinês que viesse trabalhar no Brasil. Em tempos de “negócios na China” é muito importante termos isso em perspectiva.<o:p></o:p></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD2kTwwk-J6c9rnEmTStaA8cR6oW225goOc-pFuYD2HgvIza3WbvPwhXmqv7foEqdKqj1gDssz0vBPsPvlpQMhePtWaTRXgR_2bcf71X0U4DGrkfAXfQELjjzd6Uu8fYuxnrWvGN0aFqE/s1600/chinarmy2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD2kTwwk-J6c9rnEmTStaA8cR6oW225goOc-pFuYD2HgvIza3WbvPwhXmqv7foEqdKqj1gDssz0vBPsPvlpQMhePtWaTRXgR_2bcf71X0U4DGrkfAXfQELjjzd6Uu8fYuxnrWvGN0aFqE/s320/chinarmy2.jpg" height="201" width="320" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Disciplina vem de dois grupos semânticos de significados. O primeiro é restritivo. Nele disciplina significa sempre observância estrita de regras, disciplina militar, submissão, obediência às autoridades, castigo, mortificação, punição. O segundo campo semântico é o construtivo. Neste grupo, o dicionário nos define disciplina como: <u>sujeição das atividades instintivas às refletidas</u><b>,</b> é proceder corretamente e não dominado por impulso ou por instinto.<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: small;"></span></div>
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<span style="font-family: inherit;">Neste sentido, disciplina tem sido recuperada como uma competência que promove o desenvolvimento de inúmeras atividades. Indisciplina seria, então, o proceder incorretamente e sujeitar as atividades refletidas às instintivas. A consultoria em coaching tem crescido tanto nos últimos tempos justamente por trabalhar a associação da disciplina não com a ideia de falta de liberdade, mas sim como uma alavancadora de grande potência para se atingir objetivos e metas pessoais.<o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: inherit;">Disciplina enquanto competência exige que sejamos autodidatas em autogestão, exige que conheçamos quem são os atores e seus papeis dentro da organização e, sobretudo, exige um grande nível de autoconhecimento. A disciplina, quando desenvolvida como competência, transforma a pessoa, compromete-a em alto grau com o equilíbrio, com a coerência e com a ética. Os maiores inimigos da disciplina somos nós mesmos pois disciplina é uma certificação da família ISO 9000 para a gestão de qualidade da nossa própria vida, a famosa empresa My Life ltda.<o:p></o:p></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAfXQpszEfR5UiMbkB_QJJTYPaZibImkLHNM0aTE_vLWpUi0mR8hqhLuqfii14ppcLE2DrWSeR3c7YFUAyoes5QR4jf40G4illSQBQnGoy1k4_DMvrEZpFvkmCUo_X-XD-Q8jX8idn1l4/s1600/Disciplina+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAfXQpszEfR5UiMbkB_QJJTYPaZibImkLHNM0aTE_vLWpUi0mR8hqhLuqfii14ppcLE2DrWSeR3c7YFUAyoes5QR4jf40G4illSQBQnGoy1k4_DMvrEZpFvkmCUo_X-XD-Q8jX8idn1l4/s320/Disciplina+1.jpg" height="320" width="209" /></span></a><span style="font-family: inherit;">O administrador que não é disciplinado sabota a própria carreira, pois se torna uma antítese das bases do exercício da administração: planejar – organizar – liderar – controlar. A disciplina exige planejamento estratégico (e análise SWOT) sobre a própria vida e carreira e demanda administração por objetivos (APO) sobre as áreas complexas. Exige postura autocrítica, então demanda do administrador uma avaliação 360 graus de si próprio e monitoramento continuado do próprio desempenho.<o:p></o:p></span><br />
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<span style="font-family: inherit;">Se, no exercício da gestão de pessoas, colocarmos como metas pessoais aquilo que esperamos dos empregados da organização, por certo teremos grande desenvolvimento pessoal no campo da disciplina, e como disciplina gera equilíbrio e coerência a dissonância cognitiva sobre nossa liderança será minimizada ou até eliminada pois disciplina trabalha profundamente na reabilitação do caráter<o:p></o:p></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: small;">Um exemplo muito interessante do quanto a disciplina consegue reabilitar o caráter está no caso do CPDRC – Cebu Provincial Detention and Rehabilitation Center. <a href="http://byronfgarcia.com/page1.aspx"><b>Byron Garcia,</b></a> administrador formado e gestor de sucesso no mercado corporativo das Filipinas, a pedido da governadora da província, deixou a carreira empresarial e assumiu a direção do presídio, após uma rebelião que tinha capturado vários reféns menores de idade em 2005. Acredita firmemente que os presídios precisam ser espaços de reabilitação ao invés de punição, e aposta na disciplina como instrumento de reabilitação de caráter que muda a índole dos criminosos. </span></div>
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<span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: small;"><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEP3hLJvPqgMA0KZ6-SJC8bx_XsW3WZ2a8sbxilCnt-_eSowiElJGEMLQQmE2wbh1WOroT-XZ9KscYqIe3aRejI9ierL3cRxsyw1hpfuqydcwYjFeIv9-XiFpFuIvKnDtBZN_-bKxI7P4/s1600/byron.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEP3hLJvPqgMA0KZ6-SJC8bx_XsW3WZ2a8sbxilCnt-_eSowiElJGEMLQQmE2wbh1WOroT-XZ9KscYqIe3aRejI9ierL3cRxsyw1hpfuqydcwYjFeIv9-XiFpFuIvKnDtBZN_-bKxI7P4/s200/byron.jpg" height="150" width="200" /></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: small;">Byron desenvolveu um programa extraordinário de exercícios físicos com música que transformou o grupo de 1500 detentos do CPDRC num grande grupo coreográfico. O presídio ganhou projeção internacional, os presos melhoraram a auto-estima pois se perceberam valorosos para a sociedade e a disposição para cooperação e construção de um futuro diferente após o tempo de cumprimento da sentença. O CPDRC tornou-se ponto turístico na cidade de Cebu e atraiu para lá inúmeros repórteres das grandes redes internacionais de notícias como a BBC e CNN quando Byron mostrou seu trabalho ao mundo. O canal do CPDRC no youtube já recebeu milhões de visitas e o modelo de reabilitação tem sido exportado para outras partes do mundo. </span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Fique aqui com um belo clip da música </span>They don’t care about us, de Michael Jackson, produzido pelos </span>detentos do CPDRC.</div>
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<span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: small;"><br />
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://2.gvt0.com/vi/mKtdTJP_GUI/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/mKtdTJP_GUI&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/mKtdTJP_GUI&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></span></div>
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<span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: small;"><br />
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<span style="font-family: inherit; font-size: 12pt;"><br />
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<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br />
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br />
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<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
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Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-75157216628280330762011-05-14T23:00:00.000-07:002011-08-13T12:56:28.636-07:00Vai um pouco de carinho aí? (sobre conflitos entre Y, X e Baby boomers)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFPzAb1-eW2DQzSUtj-CEjfJMsH1tP4c-Kv5UOpbeXJoMbRTTFXNER8kZodK0FOLPtKxYF5fN_Q4KZ35oRQ4cRqbQBiHr4QS2JOsB0fDJq8-n8p7y4U19_hE4VYBTUnIXYHSzafObvdOQ/s1600/explosivo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFPzAb1-eW2DQzSUtj-CEjfJMsH1tP4c-Kv5UOpbeXJoMbRTTFXNER8kZodK0FOLPtKxYF5fN_Q4KZ35oRQ4cRqbQBiHr4QS2JOsB0fDJq8-n8p7y4U19_hE4VYBTUnIXYHSzafObvdOQ/s200/explosivo.jpg" width="196" /></a></div><div style="text-align: justify;">Esses dias eu li um artigo no portal Administradores.com sobre o temperamento explosivo no ambiente profissional. Eu já tinha esse texto começado sobre o assunto. Não o considero completo e estou consciente que há vários aspectos a serem amadurecidos nas minhas reflexões aqui, mas resolvi socializá-lo com vocês de forma bem leve, sem as exigências de uma pesquisa de campo com o devido rigor acadêmico, apenas como notas de rascunho de uma observadora do clima e da cultura organizacional, que achou o quadro muito curioso e decidiu escrever sobre isso antes que a ideia escapasse. Além do que, no artigo passado falei da transparência da Geração Y e sinto que ainda preciso desdobrar este assunto por algum tempo, pois qualquer generalização das situações é sempre muito perigosa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvxfxFk4gHnQJl8eItIiDT2P7tvSQadNexnjX7_CScMZccSTJHHTAP3H5XGCnhxF0i_C_SofWdhis-lTWPIW6iSgRKUXblAAUDdfZ0ULEl8ZaurbxMa9iVqOrZK3U7cjVrbQ2_WV6uyqE/s1600/explosivo2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvxfxFk4gHnQJl8eItIiDT2P7tvSQadNexnjX7_CScMZccSTJHHTAP3H5XGCnhxF0i_C_SofWdhis-lTWPIW6iSgRKUXblAAUDdfZ0ULEl8ZaurbxMa9iVqOrZK3U7cjVrbQ2_WV6uyqE/s320/explosivo2.jpg" width="320" /></a>Nos últimos anos eu presenciei algumas situações muito excêntricas nas organizações, que preciso reportar aqui pelo número de vezes que elas se repetiram estar além do nomal. Tratava-se de aprendizes que projetavam nos seus mentores uma exagerada expectativa de perfeição. Praticamente idolatravam estes mentores, e quando "descobriam" que eles eram meros mortais, falhos como qualquer ser humano normal, demonstravam sua fúria das mais diversas formas. Em geral com mensagens de e-mails quilométricas, verborrágicas, cuja coerência de linguagem destoava totalmente do escopo da relação entre mentor e mentorado e invadia, com bárbaros julgamentos difamatórios, a vida pessoal do mentor, até pouco tempo atrás idolatrado. Eram palavras tão duras, ditas em nome de uma suposta honestidade/franqueza/sinceridade que empurravam o mentor de um abismo e o precipitavam para abaixo do nível do mar... e digo do Mar Morto, que está 400 m abaixo. Isso no ambiente organizacional é um transtorno infernal.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nas vezes que isso aconteceu eu fiquei me perguntando: onde foi que aquele mentor errou tanto para merecer um tratamento tão cheio de ingratidão e violência? Eu observei algumas questões, e como disse antes, carecem de mais maturação, mas ainda que consiga aprofundá-las depois, minha linha de raciocínio continua na mesma direção, então pontuarei a peculiaridade dos fatos para depois tentar construir uma resposta, ainda que provisória.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTiXnbZbCtPqiG9eNF5YjfmD-qIvv3NtPXzJTgHNu1nhwtjXVGNoiPnVDt1TOk96mr32WLJGjyhvddhVNMUVpCvvkpaez7gGXGqxZMR9w-q8i5LVOm4XydezATBoorcRaIlfCPDMuywJ0/s1600/explosivo1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTiXnbZbCtPqiG9eNF5YjfmD-qIvv3NtPXzJTgHNu1nhwtjXVGNoiPnVDt1TOk96mr32WLJGjyhvddhVNMUVpCvvkpaez7gGXGqxZMR9w-q8i5LVOm4XydezATBoorcRaIlfCPDMuywJ0/s320/explosivo1.jpg" width="212" /></a>1) Todas as vezes que presenciei esta explosão indignada de um mentorado tratava-se de um mentor experiente (X ou Baby boomer) sendo enfrentado por um mentorado Y.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">2) Todos os mentorados Y que procederam desta forma eram intelectualmente brilhantes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">3) Todos os mentores que foram tratados assim eram profissionais magníficos, com competências, produtividade e ética superiores às da maioria dos gestores de suas gerações.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">4) Todas as vezes que um mentorado procedeu desta forma ele nutrira, por seu mentor, uma vinculação afetiva tóxica, de intensidade parecida com uma dependência química.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">5) Todas as vezes que um mentorado Y agrediu verbalmente seu mentor X ou Baby Boomer, ele estava totalmente convencido de ter poderes para corrigir seu mentor.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">6) Esses mentorados tinham plena convicção que, com aquela explosão, estavam prestando um serviço à sociedade, já que são poucas as pessoas que teriam coragem de serem honestas como eles o foram.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">7) Os mentorados eram pessoas com convicções morais e éticas profundamente arraigadas e muito idealistas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn7FZKix2zb0OGGQi7NEtmaZWq_aWNvatlj5EftaOc63Ujf0M5tWubeuw0xzrz6KuGADRbnM6lKHSFqmoifZxSNrmBzc2DAfyZ0wcsDCxf0jdEGRcdYus3Gtu6x70TiRYWaVUUbEJ1ywA/s1600/explosivo3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn7FZKix2zb0OGGQi7NEtmaZWq_aWNvatlj5EftaOc63Ujf0M5tWubeuw0xzrz6KuGADRbnM6lKHSFqmoifZxSNrmBzc2DAfyZ0wcsDCxf0jdEGRcdYus3Gtu6x70TiRYWaVUUbEJ1ywA/s200/explosivo3.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É fato que quem não chegou aos 40, 45 ou 50 anos ainda não experimentou as melhores coisas da vida. Falo isso porque estou nos meus orgulhosos 45 e a beleza da vida agora não tem comparação com aquilo que eu conseguia perceber quando tinha meus 20 e poucos ou 30 anos, era uma visão completamente daltônica da vida. Depois dos 40 a mente abre de uma forma assombrosa e olhamos para trás nos sentindo infinitamente infantis até o "dia de ontem", quando tínhamos 39. Então me incomoda que pessoas nos seus 25 - 35 anos acreditem mesmo que tem bagagem suficiente para corrigir pessoas mais velhas com aquele nível de verborragia que presenciei e se sintam ofendidas quando não lhes damos esse crédito.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas me incomoda ainda mais que os jovens que mencionei, se mantivessem tão dependentes da imagem perfeita que construíram sobre seus mentores, esquecendo que eles também são humanos e imperfeitos como qualquer outra pessoa. Expectativa muito alta, queda catastrófica.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O que faz, mentes brilhantes, com tanto potencial criativo, passarem por uma descompensação emocional deste nível, a ponto de quebrarem relações com seus mentores, pessoas que lhes seriam tremendamente importantes por toda a vida? Que necessidade é esta de manter seu mentor-herói numa redoma tão protegida pelo imaginário do mentorado que nem o próprio mentor tem direito de sair daquele espaço? Se o mentor ousa sair, o mentorado prefere matá-lo com palavras escolhidas para machucar.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi71YzkecOVor9ARKg6_X3cY8dvlYfzY_drjeWhWjmZZ7n76Zyw7aLl6OYtt8rLSoasEoyhuqpzv1y72TCEL5OKDZg3CtmpdsE8pKgbEiRr0ricV3f95iUFGE-C2x-NMnd1suuHik4MTBg/s1600/mentebrilhante.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi71YzkecOVor9ARKg6_X3cY8dvlYfzY_drjeWhWjmZZ7n76Zyw7aLl6OYtt8rLSoasEoyhuqpzv1y72TCEL5OKDZg3CtmpdsE8pKgbEiRr0ricV3f95iUFGE-C2x-NMnd1suuHik4MTBg/s320/mentebrilhante.jpg" width="241" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quem estes jovens respeitavam de verdade? A pessoa do mentor ou a imagem que construíram sobre ele? É fato também que são poucos os mentores X ou Baby boomers que estão dispostos a encarar uma mentoria de alguém na Geração Y. É mais fácil encontrá-los afirmando: "eles são muito cobertos de razão, acham que já sabem tudo". E no fundo, há poucos Y que acham que precisam ser mentorados, isso é fato. A "segunda milha" precisa ser caminhada pelos dois lados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eu suspeito, e alguém certamente irá discordar de mim, que muitos destes jovens profissionais sentem uma enorme necessidade de possuir super-heróis, mas não estão encontrando bons exemplos a seguir. Talvez porque muitos deles foram criados sem presença efetiva dos pais, que por sua vez estavam envolvidos demais com o trabalho e preferiram lhes dar coisas para tentar sarar esta ausência física e emocional imperdoável. Provavelmente foram jovens que passaram mais tempo na frente do computador, dos video-games e da TV do que se relacionando com outras pessoas. Não tiveram oportunidade de aprenderem a ter tato nos relacionamentos e confundem franqueza com brutalidade, honestidade com desrespeito, pois reparo certo nível de comportamento anti-social agregado a isso tudo com alguma frequência.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcg2LUtnoGPCsUGPz5x8neZehyphenhyphenzEzLAMpG0Khyphenhypheng-asd-e_BpR4y6QZZV99W21rOIKVV9W7gnKPHXzVdAn4wU3rJj6g4wyqpVCAs8rUK9tcN7EVXf1Tg1hn54m6Y9_QcFCeXvWAIO9BalQ/s1600/freud.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcg2LUtnoGPCsUGPz5x8neZehyphenhyphenzEzLAMpG0Khyphenhypheng-asd-e_BpR4y6QZZV99W21rOIKVV9W7gnKPHXzVdAn4wU3rJj6g4wyqpVCAs8rUK9tcN7EVXf1Tg1hn54m6Y9_QcFCeXvWAIO9BalQ/s200/freud.jpg" width="148" /></a></div><div style="text-align: justify;">"Freud explica", logicamente muito melhor que eu, mas talvez estes mentorados tenham, no fundo, uma carência paterna/materna que acaba sendo nutrida no ambiente profissional pela figura de seus mentores. E quando estes mentores não correspondem ao perfil que construíram no imaginário destes jovens eles se tornam imediatamente alvos de apedrejamento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os Y são rapazes e moças com alta dose de idealismo ético, e que muitas vezes se vêem atrapalhados na hora de colocar estas ideias em prática. Eles precisam de mentores que os ajudem a trilhar este caminho, então quando um desses mentores os decepciona, a fúria é muito grande e a maturidade para lidar com a questão só vai chegar quando eles estiverem com a nossa idade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em outro texto aqui neste site, eu falei que em geral se pensa que eles são altamente egocentrados, mas há variantes desta situação que realmente nos surpreendem pois são os Y que estão mais preocupados com as questões de sustentabilidade e responsabilidade social. Há um potencial de alteridade que ainda não foi devidamente trabalhado nos Y que se mostra um completo desperdício de talento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtaoCfUzfP9dDuUQe5B0Qx3e0kuCcP61bTn2dZqC7mHEAO95-hfrw-WX2Rh47euRSh9sH_9Bl8hcY5WxHTVnriXVjiMOBkgoIZWvEi4MpGNNyOnSJHP2YUU8BzGxwOBV8M2pCOFBNl4lY/s1600/carinho+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtaoCfUzfP9dDuUQe5B0Qx3e0kuCcP61bTn2dZqC7mHEAO95-hfrw-WX2Rh47euRSh9sH_9Bl8hcY5WxHTVnriXVjiMOBkgoIZWvEi4MpGNNyOnSJHP2YUU8BzGxwOBV8M2pCOFBNl4lY/s200/carinho+2.jpg" width="200" /></a>Obviamente nem todos os Y se enquadram nesta descrição. Minha constatação é fruto de uma repetição do quadro em vários ambientes diferentes num espaço de uns dois anos. Logicamente haverá Y que não correspondem a este perfil. Há Y e X e Baby boomers que são simplesmente intratáveis. Gente difícil é difícil em qualquer fase da vida. Mas eu acredito que o caminho de construção de relações saudáveis neste abismo de gerações ainda passa pela ternura,obviamente emitida dos dois lados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sem querer fazer propaganda do tal banco, há campanhas publicitárias inteligentes que merecem aplauso, esta é uma delas.O mundo está mudando, a possibilidade de tantas gerações terem que conviver juntas no ambiente profissional só aumenta a cada dia. Temos que encontrar formas mais holísticas de resolver esses tantos conflitos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/LboFAL7IPRI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">Se a gente tentar, será que dá certo?</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">Vai um pouco de carinho aí?</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-45008482225372592052011-04-30T22:23:00.000-07:002011-08-13T12:54:09.321-07:00Geração Y: se não pode vencer, alie-se a ela!<div style="text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTFT0nrNbURtDJGCY7hh5fy0hm_Y5K1pLjSQTMVSFVqkw3Wt74uW0lRO3S-jxWIRSe1ir7bbFWLW09dvfYRdVP-mn-E2PfSDMsWgKWMWALDMqxKE2_mPxQMZmGm-9aJ94UNgcrxgOfarQ/s1600/teens1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTFT0nrNbURtDJGCY7hh5fy0hm_Y5K1pLjSQTMVSFVqkw3Wt74uW0lRO3S-jxWIRSe1ir7bbFWLW09dvfYRdVP-mn-E2PfSDMsWgKWMWALDMqxKE2_mPxQMZmGm-9aJ94UNgcrxgOfarQ/s200/teens1.jpg" width="132" /></a></div><div style="text-align: justify;">Eu ando muito interessada em estudos sobre a Geração Y. Considero o tema fascinante. Talvez porque tenho filhos na geração Z e os Y me servem de ponte para entender porque os Z gastam uma grana enorme para ir ao cabeleireiro deixar o cabelo esquisito ou comprar roupas que não combinam. Mas confesso que os muitos estudos que tenho lido nesta área andam bastante repetitivos e nada práticos.</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2gvwXlcLaEFXabTa778N3WgCJc9mi8yx1CR320EWdQ0IojnuT6dGJnzStPvCHCFvT4UGLm7U0KXqB8HYGkQ6adJRIKS633M4Ho7bfIlgNePo43La5Ms_tGUJoawfCu4dwu-TJdiFX8Og/s1600/restart.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2gvwXlcLaEFXabTa778N3WgCJc9mi8yx1CR320EWdQ0IojnuT6dGJnzStPvCHCFvT4UGLm7U0KXqB8HYGkQ6adJRIKS633M4Ho7bfIlgNePo43La5Ms_tGUJoawfCu4dwu-TJdiFX8Og/s200/restart.jpg" width="200" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2gvwXlcLaEFXabTa778N3WgCJc9mi8yx1CR320EWdQ0IojnuT6dGJnzStPvCHCFvT4UGLm7U0KXqB8HYGkQ6adJRIKS633M4Ho7bfIlgNePo43La5Ms_tGUJoawfCu4dwu-TJdiFX8Og/s1600/restart.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br />
</a>Lido diretamente com o entusiasmo desta "galera" na sala de aula e, ao mesmo tempo que percebo as muitas debilidades na maturidade e na ética, a Geração Y me encanta pela sua criatividade, bom humor, rapidez e inovação tecnológica. Aliás, ela consegue se divertir com cada coisa tão idiota! O conceito de humor inteligente desta geração é totalmente diferente de humor inteligente para a minha geração. Eu gosto muito de tudo isso reunido. E convenhamos, todos nós sabemos que maturidade só chega mesmo com o tempo e com a milhagem percorrida nesta estrada da vida. Quem de nós era maduro na idade deles?</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs7KBgvLIGsaTbDLOJzedHhFVOznpyMjx67TMmQZDXaot6mh9fB_s6Zcdg7zvtT-kyNsu5mKPXzzhMFcfvtLoKu9rENwxT1DTJCvtWXAw8lvkM2s3O5dmdVUhkcu13nYX9-DQe5b1Q2Nc/s1600/panico.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs7KBgvLIGsaTbDLOJzedHhFVOznpyMjx67TMmQZDXaot6mh9fB_s6Zcdg7zvtT-kyNsu5mKPXzzhMFcfvtLoKu9rENwxT1DTJCvtWXAw8lvkM2s3O5dmdVUhkcu13nYX9-DQe5b1Q2Nc/s200/panico.jpg" width="162" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizFqXUA3JvvQxobu6jaQAlYl5hFwp-xQpuG0gKKsDCg7z8g9Im8EVhXvLydaRxKHVfzExdiGNjSLHr_SkvX4lUZQypFDuUrTHy0xPAgQNmXoWH0hDniSAoSwa7C6ceGJHvTOBgDBVDzmc/s1600/panico+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br />
</a>Embora eu seja Geração X mas carregue comigo muitos dos valores dos Baby Boomer tardios, tenho que admitir que trabalhar com a Geração Y me estimula, me revigora, e aflora lá de dentro de mim juventude mental (e até física - que às vezes esqueço que tenho). Enquanto escrevia este artigo, me dei conta de que meus docentes mais participativos são os da Geração Y, e até meu sócio é desta geração.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Geração Y me mostra uma transparência engraçada. Os integrantes deste grupo são tão autênticos e gostam tanto de se posicionar convictos frente aos desafios (mesmo sem a devida maturidade) que ficam facilmente expostos quando dão uma "mancada". Isso me faz pensar que, num certo sentido, eles acabam sendo mais confiáveis, já que não fazem questão alguma de ocultar o que são e mesmo errando, tem mais ousadia para exposição.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisrRTN1yA833aiE3MjhBzmxjsfbwY9lmIJPz72D7pAdOKgG1evyEulQQyNGcT0pKMYbSPuY8CYQRwQAA_wZ1zOa-qNV4BbgwcdJpU8WTt-loIl-ea0FMxptiV8WMGpoZ4z0rU4XmKlqfI/s1600/panico_na_tv4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="138" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisrRTN1yA833aiE3MjhBzmxjsfbwY9lmIJPz72D7pAdOKgG1evyEulQQyNGcT0pKMYbSPuY8CYQRwQAA_wZ1zOa-qNV4BbgwcdJpU8WTt-loIl-ea0FMxptiV8WMGpoZ4z0rU4XmKlqfI/s200/panico_na_tv4.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;">Estes dias eu navegava pelo YouTube e encontrei um episódio polêmico do programa <a href="http://www.youtube.com/watch?v=K5wPXqx_zbM">O Aprendiz</a> - temporada 4, gravado em 2006, no qual Roberto Justus demitiu dois concorrentes de uma mesma equipe - incluindo o líder - por conta de uma questão que envolvia suborno. A situação ali mostra muito claramente essa questão da transparência flagrante.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Apesar de Geração Y ser um tema tão saturado nos debates atuais, por que tudo isso ainda é tão importante para nós?<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC0el4pMyZfusdkMPfqXWLqYVOUAxWKV0cIk8-A8_DbDketkFNodtcd_OCNfTLxb5RlK3ANxsGVidq4PXUMbX-MzmZsIpvWKR2_AiNvN8NY828aFV-91Sgx-Uca7lcmMr34XzETKoKUFk/s1600/generation_y1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC0el4pMyZfusdkMPfqXWLqYVOUAxWKV0cIk8-A8_DbDketkFNodtcd_OCNfTLxb5RlK3ANxsGVidq4PXUMbX-MzmZsIpvWKR2_AiNvN8NY828aFV-91Sgx-Uca7lcmMr34XzETKoKUFk/s200/generation_y1.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Em primeiro lugar pela situação do mercado. Em pesquisa da Global Entrepreneuriship Monitor (GEM) sobre a evolução do empreendedorismo no Brasil, divulgada recentemente pelo SEBRAE se constata que o número de negócios com até 3 meses de atividade cresceu 97% em relação a 2008, quando apenas 2,93% da população adulta tocava empreendimentos. Em 2009 a taxa subiu para 5,78% sendo que 52,5% destes novos empreendedores estão entre 18 e 34 anos de idade! A pesquisa é coordenada com participação de institutos como o London Business School e o Babson College e o Brasil participa pela décima vez deste monitoramento mundial. <a href="http://www.sebrae.com.br/uf/tocantins/acesse/informes-locais/NT00043D82.pdf">Veja aqui a pesquisa.</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuu0m5gw7b3-0_tnjr7QYZq6i0t9y_oVXTxB-7kG1dgfDFXLw0bvNLFjzCUks9LRjSl1-xuZIiCmQ-gD3Vl7iygwvRFrRa1CEQodxT-EBdU_r6UDpbYORe7jmnrCwh1lamxuvt1W30hic/s1600/Blogit_gera%25C3%25A7%25C3%25A3o_y.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="157" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuu0m5gw7b3-0_tnjr7QYZq6i0t9y_oVXTxB-7kG1dgfDFXLw0bvNLFjzCUks9LRjSl1-xuZIiCmQ-gD3Vl7iygwvRFrRa1CEQodxT-EBdU_r6UDpbYORe7jmnrCwh1lamxuvt1W30hic/s200/Blogit_gera%25C3%25A7%25C3%25A3o_y.jpg" width="200" /></a>Em segundo lugar porque o ambiente corporativo não tem alternativa. Geração Y na liderança das empresas é um fato irreversível. Temos que nos adaptar à realidade e aprender a lidar com a situação. Até mesmo porque o perfil deste grupo não é nada homogêneo e qualquer generalização acaba sendo sempre muito injusta. O que fazer então? Investir tempo para aprender a lidar com ela é um grande passo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um estudo recente realizado entre pesquisadores do IBMEC mostra que a Geração Y está muito preocupada com o que acontece no mercado de trabalho altamente competitivo e procura estabilidade profissional com níveis de formação superior cada vez mais elevados. Eles saem na frente de tantos de nós que nunca nos interessamos tanto pela especialização.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSX-vTTA855No9Os7Z3dz5H901MxrpIxGAV92J2lAXrBwCk-0zgcDtlMW90aKq8IF30KkmsbZN36BwDIR4DHCSQz2zPihDPff32oQ5yK1jJrHiOgek6D9X1Io_qb62zAS_UcXLxu69nlo/s1600/redes.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="193" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSX-vTTA855No9Os7Z3dz5H901MxrpIxGAV92J2lAXrBwCk-0zgcDtlMW90aKq8IF30KkmsbZN36BwDIR4DHCSQz2zPihDPff32oQ5yK1jJrHiOgek6D9X1Io_qb62zAS_UcXLxu69nlo/s200/redes.jpg" width="200" /></a>O mapeamento em profundidade feito entre estudantes de administração de várias IES mostra também que o perfil não é homogêneo e esta geração consegue ser dividida em perfis distintos, conforme a visão que tem sobre a vida e o trabalho: engajados, preocupados, céticos e desapegados. Segundo Lúcia Oliveira, que coordenou a<a href="http://www.careerpartners.com.br/career/2011/04/13/pesquisa-traca-perfil-dos-jovens-da-geracao-y/comment-page-1/#comment-57"> pesquisa</a>: </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>"...esses jovens, por serem altamente tecnológicos têm uma relação com a comunicação diferente da geração anterior ... conseguem ver televisão, trabalhar no computador, conversar no MSN... e ainda ouvir uma musiquinha. Essa característica, as gerações anteriores não tem".</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizFqXUA3JvvQxobu6jaQAlYl5hFwp-xQpuG0gKKsDCg7z8g9Im8EVhXvLydaRxKHVfzExdiGNjSLHr_SkvX4lUZQypFDuUrTHy0xPAgQNmXoWH0hDniSAoSwa7C6ceGJHvTOBgDBVDzmc/s1600/panico+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br />
</a>Não temos por onde escapar. A Geração Y está In Company, e temos que parar de tratá-los como "os outros" (inimigos imaginários) e nos aliarmos a eles como mentores amigos, extraindo desses rapazes e moças seu melhor, sua essência e nos nutrindo desta força que eles transbordam com tanta exuberância. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No brainstorm final do último encontro do <a href="http://www.clubeconhecimento.com.br/clubeconhecimento/oque_e.jsp">Clube do Conhecimento</a> me pronunciei sobre isso, pois honestamente penso que a Geração Y necessita muito mais da nossa mentoria e parceria do que da nossa crítica ou contenção de entusiasmo. Não adianta bancarmos os vovôs ou papais rabugentos exigindo deles uma maturidade que não terão tão cedo. Nós também levamos tempo para chegar onde chegamos. Enquanto isso, eles que nos contagiem com essa energia e nós que os ajudemos com a experiência.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_6NNJ06PtWrsrG-kUUmZbAvPlmIhyS-jILnGeRf6s9vMWEFmQkx50P0XN53jQ2QCk4kRNlQLtcihXZrEYTBMbIDPnClb2JP3OXhenZOgn5fxthMwBQURdi-Rfj_FSYOoGVSKC22iJ0yo/s1600/dilbert-e-a-geracao-milenio1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_6NNJ06PtWrsrG-kUUmZbAvPlmIhyS-jILnGeRf6s9vMWEFmQkx50P0XN53jQ2QCk4kRNlQLtcihXZrEYTBMbIDPnClb2JP3OXhenZOgn5fxthMwBQURdi-Rfj_FSYOoGVSKC22iJ0yo/s400/dilbert-e-a-geracao-milenio1.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Precisamos focar no potencial temos diante de nós. A geração Y, nascida numa economia que percorre a via da globalização e produto da sociedade pós-moderna, profetizada como sociedade do individualismo, da secularização e do utilitarismo pragmático, é de fato a geração que está mais envolvida com sustentabilidade, responsabilidade social. E apesar do incrível paradoxo que isto representa, nunca se falou e tanto em alteridade e foram tomadas tantas iniciativas neste sentido,quanto neste tempo, em que a Geração Y domina os ambientes à nossa volta e realmente encabeça tantos destes projetos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwlanOwL7jOsuU19m2VDfkM9zPhQvKWX2u8Tr01FmnRa_7Jj8cmtgzqEJQPLnIJJrUtmyJTRtIqWn8zXWSeIPycBB4aIUhhx82-92luu65NkJHTeFYk3UQqzS7HbEUWPsNohWGYzjaM0s/s1600/debatemtv.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwlanOwL7jOsuU19m2VDfkM9zPhQvKWX2u8Tr01FmnRa_7Jj8cmtgzqEJQPLnIJJrUtmyJTRtIqWn8zXWSeIPycBB4aIUhhx82-92luu65NkJHTeFYk3UQqzS7HbEUWPsNohWGYzjaM0s/s320/debatemtv.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">Talvez tenhamos que fazer uma auto-análise muito franca e vermos, até que ponto nossas críticas a esses rapazes e moças não está carregada de um ressentimento barato, oriundo de uma crise de meia-idade instalada, porém dissimulada no meio do ativismo dos gestores da geração X ou dos baby boomers? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Está na hora de nos permitirmos contagiar com o entusiasmo da "galera" e colocarmos para fora a juventude da nossa alma imortal que está encalacrada nesta carcaça de meio século (ou um pouco mais) e nos lembrarmos que a mente humana não envelhece, então de fato, eu e você - X ou baby boomer - também somos Geração Y, de um jeito ou de outro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizFqXUA3JvvQxobu6jaQAlYl5hFwp-xQpuG0gKKsDCg7z8g9Im8EVhXvLydaRxKHVfzExdiGNjSLHr_SkvX4lUZQypFDuUrTHy0xPAgQNmXoWH0hDniSAoSwa7C6ceGJHvTOBgDBVDzmc/s1600/panico+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizFqXUA3JvvQxobu6jaQAlYl5hFwp-xQpuG0gKKsDCg7z8g9Im8EVhXvLydaRxKHVfzExdiGNjSLHr_SkvX4lUZQypFDuUrTHy0xPAgQNmXoWH0hDniSAoSwa7C6ceGJHvTOBgDBVDzmc/s400/panico+2.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Shalom!</div>Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-47884527986679571142011-04-21T16:39:00.000-07:002014-03-28T10:27:56.371-07:00Sobre ética: pensando em voz alta<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0mcgwhQopeoqSE3ntk8MqEBQzLvypb7sAWAZyh4SiBMrC6rQriee0e6wqRb2I8EHzNV5yaeP7RlL_c8eJ3I15OTotGG0PeP2h4JxZRmHHTP2vVLORPwDbNy8QwjabW8vdDRk9lEGI-iI/s1600/etica5.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0mcgwhQopeoqSE3ntk8MqEBQzLvypb7sAWAZyh4SiBMrC6rQriee0e6wqRb2I8EHzNV5yaeP7RlL_c8eJ3I15OTotGG0PeP2h4JxZRmHHTP2vVLORPwDbNy8QwjabW8vdDRk9lEGI-iI/s200/etica5.jpg" height="200" width="145" /></a>Eu tenho ficado surpresa com a quantidade de estudos sobre ética nos negócios que são publicados ultimamente. Mas me assusta que ética seja uma palavra bonita na boca de muitos empreendedores e pouco praticada na sua integridade. Na verdade, a sensação que me dá é que certas pessoas não fazem a menor ideia do que estão falando quando discursam sobre ética.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dentro de alguns dias participarei de um painel na Uniabeu sobre dilemas éticos do cotidiano corporativo e quando estou nesses momentos pré-palestras eu fico mais atenta aos insights que ocorrem diariamente à minha volta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj52rFc5kujEcFWd1o6-bY1IDggYeZOHz6gGj-yNB2k06FEY-6dhRKAPVFS12_o5N5K2G_fZAzdRFO0Xsnr7kgkKKg8g5wYGpFrYNr0wjdCmWDkwM2VPg0RX0mOag0A5agRPe-bXB4U8q0/s1600/etica6.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj52rFc5kujEcFWd1o6-bY1IDggYeZOHz6gGj-yNB2k06FEY-6dhRKAPVFS12_o5N5K2G_fZAzdRFO0Xsnr7kgkKKg8g5wYGpFrYNr0wjdCmWDkwM2VPg0RX0mOag0A5agRPe-bXB4U8q0/s200/etica6.jpg" height="200" width="131" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Vamos a uma parábola sobre este assunto. Um CEO possui uma pequena empresa. Vamos imaginá-lo como um desses sujeitos que muito discursa sobre ética. Durante algum tempo fora representante de outra organização, maior, mais respeitada cujo nome por si só era vendável, mas nos últimos 6 meses já não era mais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seis meses após encerrada a representação, ele convida um Diretor Executivo para assumir a representação da grande empresa oferecendo-lhe sociedade nos negócios.Em nome da grande empresa o Diretor Executivo abriu várias oportunidades de parceria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como ética é algo que não se discursa, se vive, passado algum tempo, o Diretor Executivo percebe inúmeras incoerências entre o discurso ético do CEO e sua prática. Passa a investigar aquilo que acha suspeito. Descobre pela matriz da grande empresa que não havia mais representações da mesma naquela cidade e que o CEO usava o nome da grande empresa para criar oportunidades negócios mas concretizava os negócios em nome da pequena empresa de sua propriedade não informando nem à grande empresa da sua parcela de lucro nem aos seus clientes que o negócio fechado não estava mais sendo feito com a grande empresa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Qual deve ser a atitude do Diretor Executivo?</div>
<br />
<ul><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW4TaexrbHoMP9fAg22ZCNWG0wbyix4wLn0FL5o1QstOVgJzKIc86W5NFLVs_-Kq3KSSD8yxNVI7bVxdm1i9hs1uarN6E7Ma8O2lb6jGfN4Zqo3F_qTy8EK0sc2F7YdPA5wtNUoqznW4E/s1600/etica3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW4TaexrbHoMP9fAg22ZCNWG0wbyix4wLn0FL5o1QstOVgJzKIc86W5NFLVs_-Kq3KSSD8yxNVI7bVxdm1i9hs1uarN6E7Ma8O2lb6jGfN4Zqo3F_qTy8EK0sc2F7YdPA5wtNUoqznW4E/s200/etica3.jpg" height="200" width="163" /></a>
<li style="text-align: justify;">Desligar-se da equipe e perder sua oportunidade de negócios?</li>
<li style="text-align: justify;">Informar à grande empresa das operações irregulares feitas em nome dela naquela cidade?</li>
<li style="text-align: justify;">Informar aos stakeholders da representação ilegítima?</li>
<li style="text-align: justify;">Informar aos companheiros de equipe da ilegitimidade de representação?</li>
<li style="text-align: justify;">Tirar o corpo fora, em silêncio e deixar que cada um descubra a verdade por si?</li>
<li style="text-align: justify;">Entrar no jogo do CEO e ganhar muito dinheiro de forma ilegítima?</li>
<li style="text-align: justify;">Tomar partido pela verdade mesmo sabendo que o CEO forjaria um meio de processá-lo?</li>
</ul>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Perguntas difíceis de responder, não é mesmo? E você, o que faria se estivesse nesta situação?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
Rubem Amorese [1] escreveu um capítulo intitulado: "A ética que brota do amor" que mexeu bastante comigo. A síntese de seu artigo é que a ética só pode ser bem sucedida quando ela brota de algo maior, quando a motivação é amor que sentimos por Deus e pelo próximo, que é expressão da divindade neste mundo, pois ética pressupõe relacionamento com as pessoas e com Deus.</div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHTOqzs102eU_nGfIg5a5zR8uvsEZrTxKN4ULq8L3A3GoJqYcNKD5PW1GEUtIix7oQa0jppmOblDhgYmaBFyVQ3MqngZ-3XYSwWPhD2fjZnLIeWDI-DDkx74Fa9WM10suHgjtSW-dCZVs/s1600/etica1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHTOqzs102eU_nGfIg5a5zR8uvsEZrTxKN4ULq8L3A3GoJqYcNKD5PW1GEUtIix7oQa0jppmOblDhgYmaBFyVQ3MqngZ-3XYSwWPhD2fjZnLIeWDI-DDkx74Fa9WM10suHgjtSW-dCZVs/s200/etica1.jpg" height="133" width="200" /></a>Amorese nos pergunta: de onde vem a força para dizer não, num mundo que diz constantemente: "eu tenho esse direito"? Como saber quais comportamentos são os melhores? São corretos e melhores só porque a sociedade nos propõe? E se esta sociedade, sem perceber, eventualmente nos propuser comportamentos que são fonte de um mal-viver?</div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
O uso do poder não garante mudança de comportamento porque não muda o coração. Uma ética originada no poder constrói a vida dentro de um sistema no qual o que mais importa é não ser flagrado no erro, não ser punido publicamente. </div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
E é isso que tenho visto em abundância no ambiente corporativo. Muitos diretores, CEOs e gestores de pessoas falam de ética, a ponto de ficar com a boca entupida de discurso. Ética é uma palavra bonita, que tributa respeitabilidade ao seu orador. Afinal, só deveria falar de ética uma pessoa que preza a ética ou que tem alguma autoridade moral para falar do assunto.</div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVw7PRMJEj1nlH1Z9o9t-83evqSxvfba-Jm7WvhtfJWQHXsBvPnQpjaf8j570_XG39yORXnT_amayOfxsYFIrX_VDqMsVJEehQBwkDjwRy_W3XklVajzRrZ-QXZARdqLuVTCj-t05mkg0/s1600/etica2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVw7PRMJEj1nlH1Z9o9t-83evqSxvfba-Jm7WvhtfJWQHXsBvPnQpjaf8j570_XG39yORXnT_amayOfxsYFIrX_VDqMsVJEehQBwkDjwRy_W3XklVajzRrZ-QXZARdqLuVTCj-t05mkg0/s200/etica2.jpg" height="200" width="168" /></a>Eu acredito que quando o amor por Deus e pelo próximo está nas nossas entranhas e fornece energia vital para tudo que fazemos, fornece sentido para nossa existência. Nossas decisões, nestes casos, tomarão sempre o caminho de justiça pelo próximo que representa Deus nessa terra. Seja este próximo um cliente que comprará um produto errado, seja este próximo os diretores de uma empresa que estão sendo roubados ou seja este próximo meu colega de trabalho que está sendo enganado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de o timbre de voz de Ana Carolina não estar na lista do meu gosto musical, que é um pouco "específico demais", segundo um amigo muito querido, admiro-a como artista e como intérprete. Num de seus shows ela fez esta belíssima interpretação que quero compartilhar com você.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/03qln0920mk?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Desejo que a Páscoa - ou <i>Pesach - </i> e todo o simbolismo que ela representa na passagem de uma vida antiga para uma vida nova, te ajude a escolher o caminho da ética como modelo de vida e não apenas como palavrório.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Boa Páscoa - <i>Pesach</i> - para você!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">[1] Rubem AMORESE. A espiritualidade e a ética cristã. Em: Nelson BOMILCAR (org.). <i>O melhor da espiritualidade brasileira</i>. São Paulo: Mundo Cristão, 2005 (p. 131-146)</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhsNFxaaSEQD0RjQ9_XEVYGUctDVsLC7qM4SNhlG4jFbWdPSdwohBj6oSE5zHZwv9Yo_nVV0J573GQoj-o307rJZUyq9YaGdLifOcL7i_OeGcRjGdYrv59TzbyfTLjqjIouydKMqMY404/s1600/etica4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhsNFxaaSEQD0RjQ9_XEVYGUctDVsLC7qM4SNhlG4jFbWdPSdwohBj6oSE5zHZwv9Yo_nVV0J573GQoj-o307rJZUyq9YaGdLifOcL7i_OeGcRjGdYrv59TzbyfTLjqjIouydKMqMY404/s200/etica4.jpg" height="158" style="cursor: move;" width="200" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #cccccc; font-size: x-small;"><br />
</span></div>
Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-68366673251763580292011-04-02T18:52:00.000-07:002011-08-13T12:49:11.859-07:00Adoecidos pelo perfeccionismo<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Você consegue administrar seu complexo de andróide?</b></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW_uAFH4AVhBDSrNFuAa5Ahfu1dkRvqliibsSxXsXCTCjifxvXBbBJ2AUDp_zbH8xq6gEJQpIa4kuqyCGhyphenhyphenGG-md1F7EVuZpBOmmuOuhzsvPPek5hagrAe9bkVUba_mVDrAFh0dh-pVKw/s1600/androide8.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW_uAFH4AVhBDSrNFuAa5Ahfu1dkRvqliibsSxXsXCTCjifxvXBbBJ2AUDp_zbH8xq6gEJQpIa4kuqyCGhyphenhyphenGG-md1F7EVuZpBOmmuOuhzsvPPek5hagrAe9bkVUba_mVDrAFh0dh-pVKw/s200/androide8.jpg" width="131" /></a>Vivemos numa época de potencialização de talentos, otimização de resultados, maximização de produtividade e demandas exageradas por inovação e criatividade. Essa cultura nos pressiona de todos os lados e nos cria uma visão distorcida da vida, das pessoas e do mundo que nos torna completamente neuróticos, incapazes de verdadeiramente viver a vida. Desfrutá-la, então, é uma utopia que passa longe, muito longe.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cada um de nós recebe, diariamente, tarefas a serem realizadas, o que já nos toma muito tempo, energia, concentração e esforço. Mas há um tipo de gente especialista em assumir, além das suas tarefas cotidianas e profissionais, uma infinidade de outras atividades desnecessárias, que só servem para aumentar sobre si a carga de cobranças e responsabilidades, sequestrando cada segundo de paz e equilíbrio emocional. Bem, eu já passei desta vida!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;">*******</div></div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Diálogo ao telefone</b></span></div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>(num "pleno janeiro", no Rio de Janeiro)</b></span></div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><br />
</div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;">- Professora, nós gostaríamos de agendar com a senhora uma oportunidade para ser palestrante num encontro acadêmico aqui em Belém, em nossa faculdade, mas precisa ser no segundo semestre...</div></div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj24y-OMrZ6G1XLGaB3goNzFuXcU4rOwStmR6AMac4ZpYBZbI-9zJ2aUXIhGtNxcnUd5F4sqsup4qJABePeNNTv_8VVcbm51pbEhZ5gapseOVSl88YGaJU70b8J01r1-nwp5bPDS9ySTZE/s1600/androide1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj24y-OMrZ6G1XLGaB3goNzFuXcU4rOwStmR6AMac4ZpYBZbI-9zJ2aUXIhGtNxcnUd5F4sqsup4qJABePeNNTv_8VVcbm51pbEhZ5gapseOVSl88YGaJU70b8J01r1-nwp5bPDS9ySTZE/s200/androide1.jpg" width="200" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">- Olha professor eu gostaria muito, mas no segundo semestre estarei envolvida nas cinco faculdades onde trabalho todos os dias da semana durante a noite, e participando de dois processos seletivos para o doutorado em duas universidades federais, pois não sei em qual delas passarei, sem contar um concurso público para o qual estou estudando bastante, tenho que providenciar um professor substituto para ter condições de viajar para sua cidade ... para quando mesmo seria?</div></div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><br />
</div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;">- Meu Deus, professora! Quando é que a senhora vive?</div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;">(lamentavelmente baseado em fatos reais)</div></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;">*****</div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2tPG5qlLP_hS8BA_zD_vzXheLaALSNCXLvjtM4m467nTke7F1hILEqPp75LvSeF7Y8g8CrzeGoc8GryYXUc4aPiHHhj7P5Q5hcKLIBuiiqDzTc6nhLs2W0ndHWz5FbHmU_ya3OlC0QbI/s1600/androide2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2tPG5qlLP_hS8BA_zD_vzXheLaALSNCXLvjtM4m467nTke7F1hILEqPp75LvSeF7Y8g8CrzeGoc8GryYXUc4aPiHHhj7P5Q5hcKLIBuiiqDzTc6nhLs2W0ndHWz5FbHmU_ya3OlC0QbI/s200/androide2.jpg" width="141" /></a>Quando não se sobrecarregam com muitas atividades desnecessárias, os adoecidos pelo perfecccionismo injetam uma dose sobre-humana de exigências nas próprias tarefas do dia-a-dia que, para conseguir realizá-las, eles tem que abdicar da humanidade, serem transformados em andróides ou cyborgs: blindados, inatingíveis, invioláveis, impenetráveis, intocáveis e, é claro, solitários. Gente que perde a capacidade de desfrutar a vida só vive sozinha, já reparou?<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPjPcXEtVm9tji4KbuOzu0TTfpSj58EpxhQSQSfDGG6ixHG4FSpWABXGuKOYxT6DjUxAVvpxXE5wXSjA4GyZY8BWbmQPzUR1xXTNgTZYpIxnvVSRiHbS0xz-xtcjsf3nlEuDviNoCCjNE/s1600/androide6.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br />
</a></div><div style="text-align: justify;">Lido com essa questão há muito tempo porque desde que me entendo por gente sou perfecionista e sempre impus altos níveis de exigência em tudo que eu faço. Até um dia, uns quinze anos atrás, em que ouvi, do meu analista, a doce reprimenda:<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Lília, ser assim não te torna melhor do que ninguém. </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Você vai acabar se matando. </b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Você precisa ler um livro chamado: </b></span></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>"Todo mundo é incompetente, inclusive você" ... </b></span></i></div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>(Palavras de Olavo)</b></span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div></div><div style="text-align: justify;">Bem, até hoje não li o tal livro (embora esteja na lista do zilhão de coisas que preciso ler) mas só o título do bendito me ensinou a lição que eu precisava.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiox7ZFoKQHxTI4XCmmcmL1icgHu4OveR_KdYQij2gyJRD5VMLkhpc5LLjuoU9S86mzWHUExBHatDu9jhWMc_z_d80twYxhuGBV6lljN28TaeQ2pqz4tNZU5gUqdkeF9oaSB1XjzJX2N0/s1600/perfeccionista1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="159" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiox7ZFoKQHxTI4XCmmcmL1icgHu4OveR_KdYQij2gyJRD5VMLkhpc5LLjuoU9S86mzWHUExBHatDu9jhWMc_z_d80twYxhuGBV6lljN28TaeQ2pqz4tNZU5gUqdkeF9oaSB1XjzJX2N0/s200/perfeccionista1.jpg" width="200" /></a>Até aquele momento eu não tinha me dado conta que eu fazia as coisas daquele jeito por vários motivos, mas principalmente para receber aprovação das pessoas. No meu complexo de andróide eu chamava aquilo de excelência, mas era incapaz de simplesmente "chutar o balde" e me dar ao direito de parar tudo e tomar uma taça de vinho, assistindo TV, com deliciosos queijinhos ao lado, simplesmente desfrutando o momento. Não conseguia parar tudo, colocar a bike no carro e ir pedalar na Lagoa sem ficar me sentindo culpada pelo tanto de coisa que deixei de fazer.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPjPcXEtVm9tji4KbuOzu0TTfpSj58EpxhQSQSfDGG6ixHG4FSpWABXGuKOYxT6DjUxAVvpxXE5wXSjA4GyZY8BWbmQPzUR1xXTNgTZYpIxnvVSRiHbS0xz-xtcjsf3nlEuDviNoCCjNE/s1600/androide6.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPjPcXEtVm9tji4KbuOzu0TTfpSj58EpxhQSQSfDGG6ixHG4FSpWABXGuKOYxT6DjUxAVvpxXE5wXSjA4GyZY8BWbmQPzUR1xXTNgTZYpIxnvVSRiHbS0xz-xtcjsf3nlEuDviNoCCjNE/s200/androide6.jpg" width="200" /></a>Vários motivos nos levam a agir desse jeito psicótico e obcecado. Não quero fazer uma análise muito profunda aqui porque vai demorar, hoje é sábado e, embora escrever muitas vezes me relaxe, como agora, dentro de alguns minutos eu vou abrir a garrafa de vinho que ganhei de presente, desempacotar os queijinhos deliciosos que comprei e vou assistir meus filmes, sem dar à ninguém o direito de interferir neste meu momento de puro egoísmo. Mas tenho que me policiar constantemente para não ser seduzida pela adrenalina deste ativismo doentio que me levaria à nocaute e me impediria de ser feliz.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por isso vou falar rapidamente das minhas observações sobre o complexo de andróide do ser humano do séc. XXI e espero que ajude aos leitores a olharem para a qualidade de vida que estão levando.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Por que as pessoas se tornam adoecidas pelo perfeccionismo?</b></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #ffd966;">Falta de Auto-Conhecimento</span><span class="Apple-style-span" style="color: #ffe599;">:</span></b> Parece brincadeira, mas tem muita gente que acha que se conhece, mas não se conhece. São pessoas que possuem impressões totalmente distorcidas sobre elas próprias, não sabem reconhecer onde estão seus limites, seus potenciais e não conseguem discernir entre aquilo que lhes faz bem - e que devem abraçar com calorosa acolhida, e aquilo que lhes faz mal - que devem rejeitar sem medo de ser feliz. Não sabem filtrar aquilo que se aproxima delas. Ficam danosamente próximas do perigo, quando se dão conta estão num estilo de vida autofágico, se consumindo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A segunda amiga íntima do perfeccionismo doentio é a<span class="Apple-style-span" style="color: #ffd966;"> <b>Falta de Auto-Estima.</b></span> Essa então é mais sutil do que a falta de auto-conhecimento. Porque admitir que não se conhecem tão bem, algumas pessoas até admitem, mas admitir que tem auto-estima ruim é como assumir uma doença incurável e perniciosa. Ninguém admite que tem uma baixa auto-estima porque isso implicaria em talvez procurar ajuda profissional, aí as pessoas vão ficar "achando que estou maluco"... quanta tolice! A falta de auto-estima faz a gente se encher de atividades para agradar as pessoas e dificilmente fazer algo para agradar a si próprio. É uma praga, uma corrosão da alma que vai comendo, comendo, comendo, até que te oxida completamente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #ffd966;">Falta de Humildade</span></b> - Muita gente que tem baixa auto-estima projeta suas reações em atitudes opostas, a psicologia explica isso muito bem. Elas se tornam prepotentes, auto-suficientes e possuidoras de uma arrogância que as torna incapazes de aceitar a ajuda de uma pessoa mais simples que não consegue fazer um trabalho" tão bom quanto o dela". Sabe aquele tipo de líder que está o tempo inteiro reclamando da qualidade do trabalho de alguém de sua equipe porque nunca está suficientemente bom? Ao invés de orientar o liderado a conseguir encontrar por si mesmo o caminho de excelência naquela atividade ele arranca o trabalho da mão da pessoa e "retoca", alterando tudo que o liderando fez. Conhece alguém assim? É dele que estamos falando. Esse é o cara!</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: Verdana, sans-serif;">-<b> Lília, está na hora de você perceber que as pessoas não tem obrigação de ser "tão maravilhosas" quanto você!</b></span></i></div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>(Palavras de Olavo)</b></span></div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Falta de humildade nos leva a não reconhecermos os nossos limites. Nos faz incorporar uma auto-suficiência que só vai nos levar para o buraco do fracasso nos relacionamentos. Falta de reconhecimento de limites é arrogância, pura presunção. Um líder que não sabe se relacionar, dispensa maiores comentários.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuLkLAp9BPZLHVtrKKO_5bepOCYQT1sy3qlejEIqtzEOWsScVt-kBDFLaKOaNxp0Ixm3ry3b-5g-cVXC0Yri2YNGGuMCdDacY5RauApGPcOX1X90X2BFpfyflwnv97OqvpgRpklYHKhp4/s1600/anonimato.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuLkLAp9BPZLHVtrKKO_5bepOCYQT1sy3qlejEIqtzEOWsScVt-kBDFLaKOaNxp0Ixm3ry3b-5g-cVXC0Yri2YNGGuMCdDacY5RauApGPcOX1X90X2BFpfyflwnv97OqvpgRpklYHKhp4/s200/anonimato.jpg" width="132" /></a></div><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em <i>Good to Great</i> Jim Collins reporta que empresas com alta performance - que ele classificou como "empresas feitas para vencer" - apresentaram curiosa semelhança nos seus melhores líderes:</div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;">1) Apresentavam elevados níveis de determinação</div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;">2) Eram humildes</div></div><div style="text-align: justify;">Ele se refere a estes líderes como pessoas "aparentemente comuns, quietamente produzindo resultados extrordinários". Rick Boxx completa a ideia dizendo: "os líderes que a equipe de Collins estudou compreenderam os perigos de serem apanhados na armadilha da presunção".<br />
<div style="text-align: right;">Para ler o artigo completo <a href="http://www.cbmc.org.br/cgi-bin/mailer/mailer.cgi?flavor=archive&id=20110327162605&list=cbmcbr">clique aqui</a></div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por fim, vou compartilhar aqui um texto espirituoso que recebi por e-mail dias atrás. O texto não é novo mas o conteúdo é sempre atual, e por incrível que pareça, eu não o conhecia.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;">Tenha uma ótima semana porque agora eu vou abrir aquela garrafa de vinho!<br />
<br />
</div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>DOZE CONSELHOS PARA TER UM INFARTO FELIZ</b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Dr. Ernersto Artur - Médico Cardiologista</b></span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">1) Cuide do seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são secundárias.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;">2) Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder, também aos domingos.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;">3) Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;">4) Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;">5) Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios e etc.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;">6) Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranquila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNQ6AcZFHrMz4mO6X8CfvNJfmoPhU0TFXno5JtR-xF2-xvGirVjPVd5NU69YvxJjHEtpkKDClbboRpaTPqVmwBELI_sw3Un9DhNRrN-M5FY8eWbtRNzBk9uwipQbksvbdNnq-cDgAJX9M/s1600/queijoevinho.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNQ6AcZFHrMz4mO6X8CfvNJfmoPhU0TFXno5JtR-xF2-xvGirVjPVd5NU69YvxJjHEtpkKDClbboRpaTPqVmwBELI_sw3Un9DhNRrN-M5FY8eWbtRNzBk9uwipQbksvbdNnq-cDgAJX9M/s320/queijoevinho.jpg" width="249" /></a>7) Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis, afinal, tempo é dinheiro.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;">8) Nunca tire férias. Você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;">9) Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado. Delegar é pura bobagem: é tudo com você mesmo.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;">10) Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes energéticos e anti-ácidos. Eles vão te deixar tinindo.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;">11) Se tiver dificuldades em dormir,não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;">12) e por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isso é para crédulos e tolos sensíveis.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Repita para si:</div><div style="text-align: justify;">Eu não perco tempo com bobagens.</div><div style="text-align: justify;">Duvido que, seguindo à risca os conselhos acima, você não terá um belo infarto. </div>Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-44585951500135249652011-03-26T18:28:00.000-07:002011-08-13T12:46:26.052-07:00Desperdício de talento: 7 perícopes de leveza para o fim de semana<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXitye6QG5si-HWdfjslKpOR3v9Z8uZFQkTmjh9JVC_1ndA9fa1AspzCECHUcUNC89C2W9xEnVqeJYoDv9W3kHE1NMxCzbS9JHJvtZ9f0zeLxiviUcLcCRpGg4BHiqMX_ZkCRUjtzUt8g/s1600/sagrado5.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXitye6QG5si-HWdfjslKpOR3v9Z8uZFQkTmjh9JVC_1ndA9fa1AspzCECHUcUNC89C2W9xEnVqeJYoDv9W3kHE1NMxCzbS9JHJvtZ9f0zeLxiviUcLcCRpGg4BHiqMX_ZkCRUjtzUt8g/s200/sagrado5.jpg" width="151" /></a>Meu contato com o mundo das artes sempre teve um caráter espiritualizado, não sei porquê. Tive um professor na pós-graduação que dizia "diante da arte só resta dizer um adorável: ah!" Comentar arte, na visão dele, era uma atitude de tremendo mau gosto, pois arte não foi feita para ser comentada, mas para ser admirada. Em certo grau concordo com ele, mas não consigo me furtar de comentar quando algo me inspira e emociona, e me emociono fácil. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">#</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Muita coisa me emociona. Me emociono com a sabedoria do ancião, com a espontaneidade das crianças, com o amarelo da flor do Ipê e com o vermelho dos Flamboyants no verão. O cheiro do Jasmin me emociona, a lua prateada me deixa encantada a ponto de escrever poemas, e a amizade de gente querida também me emociona, e nessa entra um ser que não é gente mas também é muito amigo: meu cachorro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2P_8fakyf345jp6rJOu6BoysWLMEqExJwyfA1jkDgY-GZpmygDIjrQo4-AfrMx0DinFlRunZbj5V0lnxbc0xECX9bK95aaOqYwEhEwDeH0cB0nuXt8Sla5efoThSpwiC5tjRHsihmkZI/s1600/bondade2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2P_8fakyf345jp6rJOu6BoysWLMEqExJwyfA1jkDgY-GZpmygDIjrQo4-AfrMx0DinFlRunZbj5V0lnxbc0xECX9bK95aaOqYwEhEwDeH0cB0nuXt8Sla5efoThSpwiC5tjRHsihmkZI/s200/bondade2.jpg" width="200" /></a>Me emociono com o talento e a criatividade do ser humano que se reflete nas artes em geral, na música em especial. Mas sou capaz de me emocionar também com o sofrimento de outra pessoa, com a alegria e com o sucesso de alguém, com gente que ajuda gente, com gente que é capaz de um gesto carinhoso, generoso, doador, sem intenção de receber algo em troca. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: center;">##</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB3caUoxZxLJ7DJbZ4ZYmbLUOfCskHLRWJz8EWfaxiWwptH83jI2CuKZq9WBat2-YGNW43V2jqvzbROBrX9TIKJFxblTo-ComGVjVxsKttELcQe-G1Zo1ZYIE0BDmbBFizFEOxt1miXLA/s1600/bondade3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB3caUoxZxLJ7DJbZ4ZYmbLUOfCskHLRWJz8EWfaxiWwptH83jI2CuKZq9WBat2-YGNW43V2jqvzbROBrX9TIKJFxblTo-ComGVjVxsKttELcQe-G1Zo1ZYIE0BDmbBFizFEOxt1miXLA/s200/bondade3.jpg" width="200" /></a>O senso do dever tende a me tomar todo tempo livre. Acho que porque tenho tanto prazer nas coisas que faço que não me sinto trabalhando, então é muito comum, num final de semana bem tranquilo, no qual eu poderia colocar pernas para o ar e fazer nada, eu inventar de cuidar de jardim, capinar os canteiros, podar arbustos, replantar minhas flores roxas, amarelas, vermelhas. Então tenho que me policiar para interromper atividades, deitar e simplesmente descansar. </div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;">Num desses fins de semana no qual jurei "não trabalhar" e realmente me dar ao direito de fazer o tal do "nada", fiz alguma coisa: assisti três filmes em uma só tarde. E acabei, como sempre, prestando atenção no viés da espiritualidade, refletindo na condição humana, admirando a criatividade dos produtores e me emocionando muito.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;">Um dos filmes se chamava "A dádiva de Nicholas", um menino de 7 anos que morreu num atentado criminoso fora de seu país e, depois de diagnosticada a morte cerebral, seus pais tiveram que tomar a difícil decisão de doar seus órgãos, numa terra estranha, e isso na Itália, o país que na época tinha a menor taxa de doação de órgãos de toda a Europa. A história deixou uma marca na vida do país.</div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwdoRq57Ec0CJ0lrv991TEiJ1qOVy2D7LD0WIOBnU2AWZ_S1AdqQMguPXULrhSkVvG-gmxs0YTJToSSdP_8jKgKOojerbwmPE-Tj0jOpsF7HFFDIaQMGRAxGkQOmY5KlPdFfqiTksvykg/s1600/bondade1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="161" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwdoRq57Ec0CJ0lrv991TEiJ1qOVy2D7LD0WIOBnU2AWZ_S1AdqQMguPXULrhSkVvG-gmxs0YTJToSSdP_8jKgKOojerbwmPE-Tj0jOpsF7HFFDIaQMGRAxGkQOmY5KlPdFfqiTksvykg/s200/bondade1.jpg" width="200" /></a>O segundo se chamava "O gigante da planície", produção canadense, contando a história de Tommy Douglas, um pastor protestante com um forte ardor por justiça social, que depois abandonou o pastorado para se tornar um político militante pela justiça no seu país. Sofreu toda retaliação dos interesses contrários: ameaças, difamações, mas enfim, sua contribuição tornou-se marco histórico na vida da nação. </div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;">Por fim, um finalzinho da reprise de "Apolo 13", o "fracasso bem-sucedido" da nave que foi avariada no espaço, cuja missão, de "pisar na lua" fez o sonho de seus astronautas se transformar num plano de emergência de translado e resgate da tripulação de volta à Terra em segurança .Três filmes que me mostraram a preocupação de um ser humano pela vida do outro, pelo bem- estar do outro, preocupação que se tornou heroísmo quando se converteu em atitude de alteridade e deixou uma marca para o mundo.</div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: center;">###</div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXcEjOh9Y2gdL0_l8DxREwRB52XyeqUjTOKeYBCT1scrKZ9WgSdgEsxaoIZF5QGQNItOm7g75kRo8Eew2kjrfY0sacNSaIY1HjtY275NkXL1af0R_3DYimlkcOzSPJJFcLHSwAYpFnAkM/s1600/criatividade1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXcEjOh9Y2gdL0_l8DxREwRB52XyeqUjTOKeYBCT1scrKZ9WgSdgEsxaoIZF5QGQNItOm7g75kRo8Eew2kjrfY0sacNSaIY1HjtY275NkXL1af0R_3DYimlkcOzSPJJFcLHSwAYpFnAkM/s200/criatividade1.jpg" width="157" /></a>Tive um tio que foi um homem muito generoso. Uma pessoa humilde de recursos materiais, mas sua casa vivia de portas abertas para qualquer pessoa que necessitasse de sua ajuda. Ele tinha um buffet e fazia coquetéis em festas. Lembro que meu primeiro trabalho remunerado foi com esse tio, ajudando a tampar empadas, enrolando croquetes e bolinhos de bacalhau e fechando pastéis.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quando me mudei de SP para o RJ tive oportunidade de residir na casa de sua família durante uns 2 meses. Pude presenciar como as pessoas algumas vezes abusavam de sua boa-vontade. Aquilo me incomodava muito. Um belo dia perguntei a ele: tio, não te faz mal quando essas pessoas que o senhor ajuda "cospem no prato que comeram"? Como é que o senhor lida com esta ingratidão? Ele falou algo que nunca esqueci: "filha, se a pessoa vai cuspir no prato que comeu isso não é da minha conta, mas se está ao meu alcance fazer o bem e eu não faço, isso sim, diante de Deus, eu vou dar conta". Quando esse meu tio faleceu em 1997 ou 1998, no seu sepultamento havia perto de umas 400 pessoas. Uma grande congregação de gente agradecida e emocionada com a vida dele, que ali compareceu para abraçar minha tia e render um último tributo ao tio.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">####</div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFY0RCAqnr7eTFXXRSTIPR0a_TspDCOsHvpQS7hVKRABI9I0Z4T10mbUQ4XIczhZe8TqUOmLUd7AXPaRtePpOlw4gUkOzVuoKrdPN3jBvy1lgy660L0avSIPIRyAR5yq7XAkNLoL4K_ns/s1600/criatividade2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFY0RCAqnr7eTFXXRSTIPR0a_TspDCOsHvpQS7hVKRABI9I0Z4T10mbUQ4XIczhZe8TqUOmLUd7AXPaRtePpOlw4gUkOzVuoKrdPN3jBvy1lgy660L0avSIPIRyAR5yq7XAkNLoL4K_ns/s200/criatividade2.jpg" width="200" /></a>Há um texto na Bíblia Hebraica que diz: "as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos". Quando leio essas coisas fico pensando, o que Deus vê no ser humano para sentir tanta misericórdia? </div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;">Acredito que existe uma bondade escondida em cada ser humano que só precisa ser descoberta, potencializada, otimizada, incentivada e essa bondade está associada a seu talento criativo. Penso mais. Penso que ela é a essência de Deus dentro de todos nós. Por mais que conheçamos pessoas ruins, com um caráter reprovável, e atitudes mesquinhas, dificilmente alguém é totalmente ruim na sua integralidade.Sempre somos surpreendidos com atitudes de bondade e solidariedade que nos emocionam porque surgem de quem a gente menos espera.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Gosto de imaginar que Deus ama tanto ao ser humano, que está sempre olhando para nós à procura de algo bom, e quando ele encontra com essa bondade, parece que ela suplanta a feiúra das maldades e cobre uma "multidão de pecados". Penso que nestas horas ele dá um largo sorriso e se enche de esperança a nosso respeito, apesar de nós! </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">#####</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj13EQgklfnawCcer_EDRs7zoNm8xJd4Bvew1YbOail-olrcumgrco-RlmYdsT8h6tFVieXAh3F87cxml5HcG7_StMHbWN-gZ19zZqWpy-iixrJPBr0X93xc37L7GOsh795cU6eoYIkUrc/s1600/pesquisa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj13EQgklfnawCcer_EDRs7zoNm8xJd4Bvew1YbOail-olrcumgrco-RlmYdsT8h6tFVieXAh3F87cxml5HcG7_StMHbWN-gZ19zZqWpy-iixrJPBr0X93xc37L7GOsh795cU6eoYIkUrc/s200/pesquisa.jpg" width="148" /></a>Um tempo atrás presenciei uma situação curiosa. Um líder de equipe tinha tanta desconfiança de seus liderados, sempre achando que alguém estava ali preparado para suplantá-lo, para lhe puxar o tapete, para se destacar mais que ele, que nem reparou que um determinado liderado (que no entender dele era tremendamente ameaçador) era o maior talento de sua equipe. Era a pessoa mais leal e amiga que ele tinha no grupo, com quem ele poderia contar a qualquer momento para pedir ajuda e que ofereceria ajuda imediata, voluntária, de qualidade e desinteressada. Um líder não enxergou que seu liderado era doador, era entregue, era generoso. Ao contrário, confundiu toda aquela bondade e generosidade com "carência afetiva" do liderado. Que lástima! O melhor talento do grupo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com o tempo aquele liderado percebeu que qualquer ideia que ele desse no grupo era distorcida, evitada ou negligenciada. Com o tempo ele percebeu que suas boas intenções eram deturpadas. E me confidenciou: "estou deixando este grupo de trabalho porque não me sinto útil aqui, parece que o meu líder tem medo de mim, como não estou aqui para atrapalhar nem ameaçar ninguém, estou partindo para outra".</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">######</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGKslkuQ7nDpPQzS4I4oQBVk04x-Gb2WGfk22Ar67hUz5R6PEC4rRge6Qu_nLom6rnAkkPUFFZ0qAfCZzGvuW3GpqRJTglx7hNmwv-hJdFf42UtqT4DNpEIqixeb_pxpAYxZyb61HojT0/s1600/equilibrio1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGKslkuQ7nDpPQzS4I4oQBVk04x-Gb2WGfk22Ar67hUz5R6PEC4rRge6Qu_nLom6rnAkkPUFFZ0qAfCZzGvuW3GpqRJTglx7hNmwv-hJdFf42UtqT4DNpEIqixeb_pxpAYxZyb61HojT0/s200/equilibrio1.jpg" width="150" /></a>Uma pesquisa realizada pela revista Liderança da editora Quantum revelou um dado preocupante: 82% das empresas tem perdido seus melhores talentos para a concorrência. Apenas 15% das empresas possui um programa de retenção de talentos. E enquanto ouvia a palestrante que forneceu esta informação, fiquei pensando: quantos dos talentos são desperdiçados porque as intenções dos donos desses talentos são ignoradas, deturpadas ou evitadas enquanto seus líderes se sentem ameaçados e ofendidos com tanta criatividade e com tal exuberância de eficiência?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Enquanto tratava de escolher os sócios que comporiam a minha empresa, me vi tentada a convidar uma pessoa, que nem tinha experiência com os negócios, mas era tão mais criativa que eu, valia a pena capacitá-la com investimento de muito tempo e energia, e pensei: por que não? Claro que sim! Mais criativa do que eu! E temos sido uma ótima dupla.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">#######</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjSrO5sGzEkAwDLsXfwBFitzr8qzkXJDDmuJNM2zug5A0KZyU4_F4YUbUzUR1aTuxzAa-ClXgAj4gF2EvATzZkhsaZie36ihjrjQHbg8EZM1jn60nFPYfrbGBotibK0Vud11BZc9qICrY/s1600/bondade4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjSrO5sGzEkAwDLsXfwBFitzr8qzkXJDDmuJNM2zug5A0KZyU4_F4YUbUzUR1aTuxzAa-ClXgAj4gF2EvATzZkhsaZie36ihjrjQHbg8EZM1jn60nFPYfrbGBotibK0Vud11BZc9qICrY/s200/bondade4.jpg" width="200" /></a>Neste fim de semana quero te fazer um convite especial: vamos exorcisar a paranóia das nossas vidas? Enquanto líderes precisamos acreditar que as pessoas são melhores do que piores. E se elas são melhores que nós, mais criativas que nós, não podemos nos sentir ameaçados com seu talento e com sua exuberância. Ela agrega valor ao nosso negócio.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A criatividade, o talento e a bondade no coração do ser humano estão aqui dentro, aí dentro. Ainda que nosso mundo tenha se tornado tão deformado, tão repleto de valores egoístas e narcisistas, essa criatividade, esse talento e essa bondade ainda nos leva às lágrimas, nos contorce as entranhas, nos move com compaixão em direção ao outro. Vamos potencializá-la nos nossos negócios? Vamos otimizar seus resultados em nossas equipes? Vamos nos esforçar para descobrir os talentos de nossos liderados e vamos empreender tempo desenvolvendo estes talentos no grupo?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não desperdice água!</div><div style="text-align: justify;">Mas não desperdice os talentos!</div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div>Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-15487403393366066912011-03-20T21:49:00.000-07:002011-08-13T12:43:01.822-07:00Pensando alteridade e afetividade<div style="text-align: center;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div style="text-align: center;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Alteridade: </div></div><div style="text-align: center;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Estado ou qualidade do que é outro, distinto, diferente. </span></span></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div style="text-align: center;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">*</div></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYLkTfxn0UfnFrVwcg7xmNXTkvYpGPvmq0WdQyKYMf58bWYaZFbhczYeZ5m7SrfBrTb7KM67Wbppaj24tUBHFySPFOG1b9pNVFI2jnOPZB-bUnD8KbMhfAPJmcrFGvnLSq3XBdD0PS_T4X/s1600/alteridade.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br />
</a>Uns 20 anos atrás uma amiga falou-me a respeito da situação familiar de outra pessoa. Me chamou a atenção uma coisa que ela disse: "que coisa mais triste, aquela mulher não sabe ser amada. Não sabe receber carinho, a gente vai abraçá-la e ela fica toda rígida, como se tivesse levado um choque, não consegue fazer um movimento, nem sorrir, parece horrorizada". </div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNUIQo-YaICIhV__QjymIp4cHd1N1HQSkkliFBdvl4zbDF_Z_EABIFbV_ruyHKQX0pzk0ZUxrpUqisFYBtQDc8PqYvhmY73K9S8GMyLB3lriks5CClz7Dgr4DcVlup0QCqNL7cmq5GCsO0/s1600/calvin-e-haroldo-capa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNUIQo-YaICIhV__QjymIp4cHd1N1HQSkkliFBdvl4zbDF_Z_EABIFbV_ruyHKQX0pzk0ZUxrpUqisFYBtQDc8PqYvhmY73K9S8GMyLB3lriks5CClz7Dgr4DcVlup0QCqNL7cmq5GCsO0/s200/calvin-e-haroldo-capa.jpg" width="196" /></a>Me lembrei de algumas pessoas que conheci na estrada da vida, que não sabem receber amor. Em geral, elas têm uma imagem de si próprias tão ruim, e são tão mal resolvidas consigo mesmas, que quando alguém aparece dando amor deliberado, rasgado e descarado, a pessoa praticamente se sente ofendida, não sabe o que vai fazer com aquilo. Afinal, se nem ela se ama, como admitir que outros a amem? A falta de jeito para receber amor é tão grande que elas acabam se tornando indiferentes, quando não se tornam hostis ao amor doado. Obviamente terminaram afastando as pessoas que as amavam. Não se perceberam alvo do interesse do outro e se esqueceram que amor, seja ele qual for, nunca se deve rejeitar. Deve-se sim, abraçar, acolher, desfrutar.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div><div><div style="text-align: center;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">**</div></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Recentemente participei de um simpósio sobre administração em Recursos Humanos. Foi um evento ótimo. Dois palestrantes da área de coaching conseguiram me emocionar. Me emocionaram porque, num determinado momento da palestra eles fizeram todo o auditório olhar para o passado, para nossa infância tenra e sonhadora, e nos conduziram a projetarmos nosso olhar para o futuro, já velhinhos, com nossos netos. </div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Entre uma e outra cena, fomos levados a pedir perdão àquela criança sonhadora dentro de nós, por tudo que ela sonhou e que não conseguimos realizar. Mas também fomos conduzidos a parabenizar os velhinhos que seremos pelo tanto que conquistamos e realizamos em nossa vida. Foi um lindo momento de ser espiritualmente cuidada quando eu estava num encontro que, supostamente, focava a melhoria apenas do meu desempenho profissional.</div></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div style="text-align: center;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">***</div></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"> Em 2008, época em que eu usava um outro blog para publicar textos acadêmicos, postei um texto intitulado <a href="http://relendoabiblia.blogspot.com/2008/01/sob-as-luzes-da-ribalta.html"><b>"Sob as luzes da ribalta"</b>.</a> Nesse artigo eu falei da forma como eu estava surpresa de ver o quanto certos apresentadores religiosos, que pretendem ocupar a mídia para trazer consolo e conforto às pessoas, acabavam usando o espaço e a oportunidade para travar verdadeiras cruzadas, uns grupos lançando dardos inflamados na direção dos outros, aquela coisa totalmente belicosa.<br />
<br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3q-xos_4GzT2EHo_osd-aKfDzJl6GfZgCK9HhFbb-dqlgfdKkerbrDgmUGWKdnV9p7fMfacfTYqLFIfRwWrOg3WhLHKAvCFuFOFfxYMYpqu7Y_quXJTdMy3iaZqEq0O8ys9j6dcYq-nl0/s1600/Vida+da+terra.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3q-xos_4GzT2EHo_osd-aKfDzJl6GfZgCK9HhFbb-dqlgfdKkerbrDgmUGWKdnV9p7fMfacfTYqLFIfRwWrOg3WhLHKAvCFuFOFfxYMYpqu7Y_quXJTdMy3iaZqEq0O8ys9j6dcYq-nl0/s200/Vida+da+terra.jpg" width="200" /></a></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Falei também da surpresa que me era ver certos reality shows exercendo um papel efetivo de cuidado com o próximo e de educação neste sentido e, muitas vezes, se olhássemos com cuidado, perceberíamos pessoas sendo cuidadas, reconciliadas, colocadas cara a cara para um confronto que levasse à solução de conflitos. Surpresas de uma tarde qualquer em que uma mulher resolve assumir a posse do controle remoto da TV...</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div style="text-align: center;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">****</div></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">A pós-modernidade é um desafio para todos nós. Como resistir às facilidades providas pelos relacionamentos virtuais? Vale à pena encarar o desconforto do relacionamento concreto? Todo relacionamento é desgastante Alguns em maior grau, outros em menor grau. Mesmo se manifestando no ambiente virtual, pois ele é fruto do contato entre seres humanos, então, relacionamento virtual também é desgastante. </div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs1SHv8tpUmDZL0yBspQBWUplQUMn8DMimx8s1AgPYC7xwBZwB5uUgKpbaLzWEcRe-DDRGl6zLDsBultHH5qdxV9uqy4yBafHCDUyKeycK5016vWvg1k2noS4cXXe_GQcteqo2PoKH86If/s1600/caverinha+na+tela.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs1SHv8tpUmDZL0yBspQBWUplQUMn8DMimx8s1AgPYC7xwBZwB5uUgKpbaLzWEcRe-DDRGl6zLDsBultHH5qdxV9uqy4yBafHCDUyKeycK5016vWvg1k2noS4cXXe_GQcteqo2PoKH86If/s200/caverinha+na+tela.jpg" width="200" /></a>Relacionamento requer, acima de tudo, investimento. Investimento de tempo, de energia, de disponibilidade, de paciência, de sacrifício, de confiança na outra pessoa, de desejo de estar com ela. Seja entre casais de namorados ou casados, seja entre amigos de verdade ou membros de uma família, seja entre líderes e liderados ou entre colegas de trabalho. Quaisquer pessoas que se recusem a limitar seus relacionamentos a um assento acolchoado na frente de uma tela enquanto operam um MSN ou um chat qualquer, sim, quaisquer pessoas que queiram colocar a cara à mostra, "dar a cara à tapa", experimentarão o calor da proximidade com o outro ser humano. Às vezes esse calor traz queimaduras de grande proporção, às vezes ele aquece e acolhe. É o risco.</div></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div style="text-align: center;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">*****</div></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Estava lembrando de um gibi que gosto muito: Calvin e Haroldo, criado por Bill Watson. Calvin é um menino hiperativo, com uma imaginação fertilíssima e filho único. Não brinca com outras crianças, seu convívio social é limitado à sua mãe e seu pai em casa e, por poucas horas, com a professora e os coleguinhas na escola, eventualmente uma vizinha que também é colega de Calvin na escola participa das suas tirinhas. Haroldo é o tigre de pelúcia do Calvin. Eu imagino que esse tigre deveria ser muito sujo e todo puído porque Calvin leva Haroldo para todos os cantos. Haroldo é o melhor amigo de Calvin e fazem tudo juntos, mas só na imaginação do Calvin. O mundo paralelo que Calvin constrói com Haroldo é tão perfeito que até o leitor fica na dúvida se Haroldo não é real. </div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Cartunistas contemporâneos têm desenvolvido a vida do Calvin adolescente e adulto, quando ele sai inevitavelmente de sua "concha" protetora da infância, seu mundinho imaginário muito agradável e, obrigado a amadurecer, tem que encarar a vida real. É hilariante ver as cenas nas quais Calvin, já adulto, fica travado, pensando que Haroldo o está vigiando, já que Haroldo faz parte de seu enxoval e o acompanha na faculdade e para onde vá. Calvin adulto já não sabe discernir muito bem entre o concreto e o imaginário... esquisofrenia a caminho ou já instalada?</div></div><div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwDqlbFFVCr4JU72hP05wAZt0Skck5eUwmiTb885zfZ03dnXpj88N0oZqeMrlDuDH5Wwo6pnD_xEDh0l-SKEF0QShi1-5G5oQRQf3xX3ExnM22dzoguOzIkq_Yl9rYP3fNSRbFUwVzGNmG/s1600/calvinharodotira4.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwDqlbFFVCr4JU72hP05wAZt0Skck5eUwmiTb885zfZ03dnXpj88N0oZqeMrlDuDH5Wwo6pnD_xEDh0l-SKEF0QShi1-5G5oQRQf3xX3ExnM22dzoguOzIkq_Yl9rYP3fNSRbFUwVzGNmG/s400/calvinharodotira4.gif" style="cursor: move;" width="400" /></a></div><div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div style="text-align: center;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">******</div></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Numa visão mais mórbida e nada divertida das hilalriantes aventuras de Calvin e Haroldo, eles me lembram o sujeito pós-moderno, que não quer se envolver com o outro. Que prefere mil vezes cultivar uma amizade na qual se fala com o "amigo" por meio de e-mails e se dedica a ele a menor energia possível. Afinal, as prioridades deste sujeito pós-moderno, fechado no seu individualismo, sempre estão em primeiro plano. Não há espaço para a alteridade, não há espaço para se importar com os sentimentos do outro, mesmo que o outro seja um amigo concreto. Tigres de pelúcia e amigos de internet são muito mais fáceis de se administrar. Se o tigre nos machucar, a gente bate com ele na pedra até cansar, é de pelúcia, não estaremos matando ninguém. Se é de internet, é ainda mais fácil. É só usar o recurso chamado "ignorar". A gente apaga e resolve a questão. </div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkVJ1baDMN5zjDn4XcfvP3475_hEhJA5s2kVieEDyWCNcFnFbn93NiE46SSwnaR28e3ONoUElclSR_6staa9_ama5qSSpIHkqgZ0sxFd5wsJBb_NpWBqdZVhGJAi0V6msfjjUz2MZrV7mR/s1600/delete.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkVJ1baDMN5zjDn4XcfvP3475_hEhJA5s2kVieEDyWCNcFnFbn93NiE46SSwnaR28e3ONoUElclSR_6staa9_ama5qSSpIHkqgZ0sxFd5wsJBb_NpWBqdZVhGJAi0V6msfjjUz2MZrV7mR/s200/delete.jpg" width="200" /></a>Eu não acredito em amizade virtual. Amizade de verdade é aquela que vem da doação, do investimento de energia, da canseira mesmo, sim, amigo cansa! Se não cansasse não seria amigo! Gente cansa! É aquela que gruda, que briga, que junta, que separa, que elogia e que dá bronca, que tolera tudo e que não tolera certas coisas... Da mesma forma, relacionamentos profissionais cansam. Poucos de nós paramos para contabilizar o fato que passamos, muitas vezes, mais tempo com nossos colegas de trabalho do que com nossos cônjuges e filhos. Sim, são os companheiros colaboradores na mesma organização que passam mais horas conosco, para a família damos o restante do tempo que nos sobra, sendo que deste tempo ainda temos que reservar as 8 horas de sono...</div></div><div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div style="text-align: center;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">*******</div></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Tenho andado por aí e vejo gente sem esperança, sem afeto, sem rumo, sem carinho, sem amor. Tenho me perguntado: "o que posso fazer por essa gente?" Sou uma pessoa afetuosa por natureza e manter meu afeto trancafiado me adoece. Tenho que liberar isso em algum canto. Ontem pensei nisso tão seriamente, que me imaginei se não está na hora de eu me dedicar integralmente a uma capelania hospitalar ou aos idosos, por exemplo. Quanta gente neste mundo está enferma ou abandonada, ou pior, enferma e abandonada, e não recebe um carinho, um abraço, um poema há tanto tempo. </div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Às vezes a gente fica egocentrado, no meio do círculo volátil de amiguinhos próximos, achando que nos proporcionam alguma segurança, mas que na maioria das vezes vestiram a camisa da pós-modernidade tão bem que nem fazem mais questão da nossa companhia. Enquanto isso milhares de pessoas morrem diariamente sem ouvir uma única vez que elas são preciosas, que elas são importante.</div></div><div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div style="text-align: center;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">*********</div></div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Tecnologia é uma bênção mas também pode ser uma maldição quando nos leva à acomodação de substituir a presença de pessoas por e-mails, o contato humano por um twiter, a oportunidade de sentar e tomar um chá com um amigo por umas poucas palavras ditas em códigos e cheias de emoticons num MSN. Usemos estes recursos, mas não dispensemos a companhia das pessoas</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Em gestão de pessoas, que Deus nos livre de sermos dominados pelo tecnicismo que nos faz afastar do ser humano e celebrar nosso isolamento, de preferir bichos à pessoas porque bichos não nos desafiam, não nos questionam e não nos tiram da zona de conforto.<br />
<br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYLkTfxn0UfnFrVwcg7xmNXTkvYpGPvmq0WdQyKYMf58bWYaZFbhczYeZ5m7SrfBrTb7KM67Wbppaj24tUBHFySPFOG1b9pNVFI2jnOPZB-bUnD8KbMhfAPJmcrFGvnLSq3XBdD0PS_T4X/s1600/alteridade.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYLkTfxn0UfnFrVwcg7xmNXTkvYpGPvmq0WdQyKYMf58bWYaZFbhczYeZ5m7SrfBrTb7KM67Wbppaj24tUBHFySPFOG1b9pNVFI2jnOPZB-bUnD8KbMhfAPJmcrFGvnLSq3XBdD0PS_T4X/s200/alteridade.jpg" width="200" /></a></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">No exercício de nossa liderança profissional, não nos permitamos ensurdecer para o grito mudo que se ouve num "bom dia" tristonho, ou ficarmos cegos para o olhar das pessoas, tantas vezes carregado de dor, de tanta história de tristeza e decepção.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Enquanto escrevo aqui, faço uma prece pedindo por libertação. Que sejamos libertos do tecnicismo, do produtivismo, do ativismo, do egoísmo, e de outros "ismos" tão doentios que nos fazem ignorar a dor do nosso próximo, o sofrimento de um indigente, o desamor que leva alguém ao abandono. Peço por libertação daquelas algemas que nos prendem e não nos permitem sentar com as pessoas, ouvir seus problemas, segurar-lhes a mão e fazer uma prece por elas. E que Deus que nos livre de não conseguirmos mais chorar por outro alguém porque lá no fundo, achamos que não vai fazer a menor diferença.</div></div><div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Shalom!</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div></div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;"></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;"></div><div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div></div></div></div></div>Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-35057455665568812632011-03-17T22:50:00.000-07:002011-08-13T12:40:58.682-07:00Você agrega ou dispersa?<div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD89hUJ_QEOZ2o9-TbKdGUwsX1vxuFoxLPI69Xtkxs9QOi-vvQYw349VX118eW1zWwHAndvxgKpKcoUVOaCLYejysx1I-PMiDtAm1beF7dQ2_kREXepmmw-Qt0KFMwhRHxuV_sT9560Xo/s1600/agrega3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD89hUJ_QEOZ2o9-TbKdGUwsX1vxuFoxLPI69Xtkxs9QOi-vvQYw349VX118eW1zWwHAndvxgKpKcoUVOaCLYejysx1I-PMiDtAm1beF7dQ2_kREXepmmw-Qt0KFMwhRHxuV_sT9560Xo/s200/agrega3.jpg" width="200" /></a>Tenho visto uma certa frase se repetir na boca de muitos gestores ultimamente: "a empresa é uma ficção jurídica". Não pesquisei antes de escrever este artigo para saber quem falou esta frase pela primeira vez, só sei que não foi eu, mas concordo com ela. A empresa é uma ficção jurídica porque o que faz a empresa acontecer são as pessoas. Isso deveria significar que pessoas são mais importantes do que coisas, mais importantes que o lucro.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">É assim que nos relacionamos nos ambientes profissionais? Levamos a sério o fato de que relacionamentos são construídos com muito sacrifício e destruídos com um piscar de olhos? Como é o seu estilo de liderança? Você é transparente? Você é totalmente honesto com seus liderados? Você aguenta a honestidade deles com você? Consegue ter uma atitude positiva quando é confrontado?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEilney_fIzjtOq4g6FY9JvVATk2zSpPMSdtkDaeG6Txp2KMFVy6Bp3kCv_DuAwvKxWiA2Gs3vw8VOaqGzbBfgF5ZB_DDlyUKCwZGaBa7jxappICHAZyBV0CIdzTvXvJip0RRwXv89sso/s1600/agrega5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEilney_fIzjtOq4g6FY9JvVATk2zSpPMSdtkDaeG6Txp2KMFVy6Bp3kCv_DuAwvKxWiA2Gs3vw8VOaqGzbBfgF5ZB_DDlyUKCwZGaBa7jxappICHAZyBV0CIdzTvXvJip0RRwXv89sso/s200/agrega5.jpg" width="150" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicqUvbqcRyFmyJDdSus4k9IOfDrud2VQCtrXgstqOnzyVSMNfgj6MfSyVE1DQ5uMrVGybNK-jiBxhy_Axv0zw0auSR_fSE3inF8RNnKiVI7ixeUJK_lSRxvztifqEedZmo0h2rBL-kZEM/s1600/agrega4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br />
</a>Certa vez, numa turma de MBA onde lecionei, os alunos comentavam sobre a ética vertical. Nas palavras deles: " a ética que a direção desta organização cobra de nós é uma, e a ética que a direção tem conosco é outra". Como esperar que um colaborador da empresa tenha fidelidade ética quando a liderança da organização não prima por este aspecto?<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">28 anos atrás eu recebi meu primeiro treinamento de liderança. Eu tinha então, apenas 17 anos, mas um dos meus líderes disse uma frase que nunca esqueci:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">"líder é aquele que sabe para onde vai </span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">e sabe como levar as pessoas consigo"</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWShDwuDiOd_f6ITbg9GvmjsOURXrkhXRXFrNJWJ4WitycDE1HqWKCheTfjH6LR5kWR_gqm3fg3ped_qsWZH4kxLjXvauSlvhvOqMcw9APTqpfnqdePkAZXm8CRstVrfgl96p8nr8F-G0/s1600/agrega7.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="147" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWShDwuDiOd_f6ITbg9GvmjsOURXrkhXRXFrNJWJ4WitycDE1HqWKCheTfjH6LR5kWR_gqm3fg3ped_qsWZH4kxLjXvauSlvhvOqMcw9APTqpfnqdePkAZXm8CRstVrfgl96p8nr8F-G0/s200/agrega7.jpg" width="200" /></a>Alguém que facilmente atrai um considerável número de pessoas para desenvolver um projeto não é necessariamente um líder. É um carismático. Seu magnetismo e simpatia facilmente arrebanham pessoas, mas se, com a mesma facilidade com que ele agregou as pessoas, ele as dispersa, então ele não é um líder de verdade.<br />
<br />
Há carismáticos que tem uma habilidade tão grande de dispersar um grupo que as rupturas que se estabelecem a partir dali são definitivas. Líder é aquele que consegue manter as pessoas ao seu lado, mesmo que o projeto seja algo tão louco quanto escalar o Himalaia.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Um líder comprometido com sua liderança será exemplo para seus liderados em todas as áreas. Não adianta exigir de seus funcionários uma ética que você mesmo transgride nas entrelinhas. Não adianta esperar que um colaborador tenha comprometimento com aquilo que a organização produz quando você, enquanto líder, não é fiel ao seu discurso e muda o que falou o tempo inteiro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6KLR_E7bLtTMYTJMPpWUrTe4_s9kz2hg1XpqfMseWj09yMaTRCwCXNfj-sNB-BF9k27JO70Hfa4e5mLAXZl9mKYulW1nCJicTqJtz3JjIfemZ-05h4bGPb2GYKreM-_1v13W344QpJaU/s1600/agrega6.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6KLR_E7bLtTMYTJMPpWUrTe4_s9kz2hg1XpqfMseWj09yMaTRCwCXNfj-sNB-BF9k27JO70Hfa4e5mLAXZl9mKYulW1nCJicTqJtz3JjIfemZ-05h4bGPb2GYKreM-_1v13W344QpJaU/s200/agrega6.jpg" width="200" /></a>Dois funcionários estavam aturdidos com um chefe que não sustentava sua palavra. Para dar certo alívio cômico à situação à qual eles tinham que se submeter (para não perderem o emprego), começaram a apelidar as versões da história como se fossem potências de motores de carro.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"> - Ei, "João", a ordem agora está na versão 1.8!</div><div style="text-align: justify;"> - Como, "José"? Ontem mesmo estávamos na versão 3.0!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um líder que não sabe para onde vai, não apenas não sabe levar as pessoas consigo, como se perde no seu próprio caminho, transferindo para o grupo toda a confusão mental que ele não consegue administrar. Chefias com este perfil infernizam a vida de sua equipe.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Por outro lado, líderes de verdade, sabem onde querem chegar. Estes não precisam se esforçar para ter ao seu lado pessoas valorosas, pois elas tem plena consciência que a convivência com aquele líder, lhes agrega valor. Com ele trabalhariam até de graça, atravessariam mares para participar de uma equipe sob sua liderança.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Líderes de verdade deixam uma marca positiva na vida dos seus liderados, fazem diferença, escrevem uma história. No momento em que tal líder tiver qualquer debilidade e precisar de ajuda, seus liderados imediatamente o socorrerão pois reconhecem, de forma visceral, o valor que esse líder tem para o grupo e não desejarão perdê-lo durante a caminhada. Eles o sustentarão e o manterão de pé.</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVEd7Wv9izV21bFrXrEceRD2PZMIgkG1mz84iJYLK6f3jP-ouy8msQoU2Qby3rDluRgzoVyMoCm8hqqCjYvo1uSq-AWPW9HfjJyNl-I4KFCaSo2bOA-4CU_WLbxQOVhY6MNwp3qP0fu6s/s1600/agrega2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVEd7Wv9izV21bFrXrEceRD2PZMIgkG1mz84iJYLK6f3jP-ouy8msQoU2Qby3rDluRgzoVyMoCm8hqqCjYvo1uSq-AWPW9HfjJyNl-I4KFCaSo2bOA-4CU_WLbxQOVhY6MNwp3qP0fu6s/s200/agrega2.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
Se você é líder de um grupo mas as pessoas não entendem onde você quer chegar, se você lidera um grupo onde cada componente conhece uma versão diferente da mesma questão, se você lidera uma equipe e sua atitude não condiz com seu discurso, você tem sérios problemas e em várias áreas: objetividade, comunicação, integridade e coerência. Dispersão dos liderados será uma mera consequência desses desajustes todos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por vezes os conflitos de ordem pessoal se avolumam de tal maneira que o executivo mistura as crises de casa com o trabalho e estoura no trabalho a crise que não solucionou em casa. Pior de tiudo é quando ele projeta no colaborador da organização sua própria crise e tem a capacidade de dizer "fulano, você está trazendo seus problemas pessoais para o trabalho". É lamentável, mas já vi muitos executivos fazerem isso.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8DWr8qWDE2rJYxeRTLf-55Ss2uhVwXP-Wzwi-Lb7OlF7b7-T-4KJj8w-3NOO023ITGSOX5drhXlRMQHc6NQsLRpNCMuL6JOXIckupViEsqLTH3Qhdb1QhS-QC8C4NrS_IAdXNOoKLk-4/s1600/agrega1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8DWr8qWDE2rJYxeRTLf-55Ss2uhVwXP-Wzwi-Lb7OlF7b7-T-4KJj8w-3NOO023ITGSOX5drhXlRMQHc6NQsLRpNCMuL6JOXIckupViEsqLTH3Qhdb1QhS-QC8C4NrS_IAdXNOoKLk-4/s200/agrega1.jpg" width="200" /></a>Procurar um terapeuta pode ajudar bastante. Infelizmente muitos líderes se julgam fortes demais, ou ainda tem aquela visão ultrapassada de que só procura por psicólogo que tem desequilíbrio mental. Acreditam que devem manter uma postura impenetrável e que procurar ajuda de um terapeuta seria demonstrar fraqueza. Esse é um erro trágico que um líder pode cometer na sua dinâmica de liderança. Quando uma pessoa está desequilibrada mentalmente, ela precisa de um neurologista e de um psiquiatra. Um analista é o profissional que ajuda quem ainda tem saúde mental suficiente para fazer sobre si uma leitura auto-crítica e com isso perceber suas próprias debilidades, potencialidades e áreas a serem trabalhadas.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVEd7Wv9izV21bFrXrEceRD2PZMIgkG1mz84iJYLK6f3jP-ouy8msQoU2Qby3rDluRgzoVyMoCm8hqqCjYvo1uSq-AWPW9HfjJyNl-I4KFCaSo2bOA-4CU_WLbxQOVhY6MNwp3qP0fu6s/s1600/agrega2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br />
</a><br />
Justamente por trabalhar com gente, lidar com pessoas e inevitavelmente com seus conflitos, um líder tem que ter mais equilíbrio que todo o resto do grupo. Ele não pode se posicionar diante de uma equipe totalmente despreparado para lidar com os problemas que estes colaboradores trazem para o ambiente do trabalho.<br />
<br />
Não há forma de você detectar estes problemas e exercer uma boa liderança sem ter um profissional ao lado, completamente descolado de todas as realidades que lhe afetam diretamente, que te conduza a uma leitura auto-crítica de seus pensamentos e atitudes. Um analista vai criticar seus exageros, vai sinalizar os perigos das ações que você estiver adotando. Um coach ajudará em questões pontuais, um mentor ajudará nas questões de expertise. Um analista ajudará nos aspectos da vida, de forma mais holística.Mas encarar um analista é atitude de gente muito corajosa, pois é dolorido estar diante de um técnico que poderá que você está misturando seus próprios problemas emocionais com tudo aquilo que está fazendo. Tem que ter "estômago" e aguentar o confronto com atitude positiva e resiliência.<br />
<br />
<br />
Um colaborador reflete no seu trabalho os problemas de filhos envolvidos com drogas, maridos ou esposas que adulteram, enfermidade de um parente próximo que demanda tempo no hospital, problemas de saúde pessoal do próprio colaborador, crise financeira e você, como líder, precisa perceber isso tudo sem que o empregado tenha que mencionar, pois falar disso é doloroso demais para ele. Você tem que aprender a separar o desempenho ruim ocasional que seu liderado está demonstrando daquele desempenho eficiente quando está tudo correndo bem. Um líder precisa ter sensibilidade e saber fazer diferença positiva na vida de seus liderados nestas oportunidades.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;">Seja um líder de verdade!</div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;">Encontre o seu caminho. </div><div style="text-align: center;">Elabore seu discurso.</div><div style="text-align: center;">Seja coerente, viva aquilo que pregou.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div></div><div style="text-align: justify;">Percorra sua estrada, plenamente comprometido com aquilo que você mesmo estabeleceu para seus liderados.Coerência entre o discurso e a prática é o primeiro item que colaboradores esperam ver em seus líderes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um abraço e até a próxima!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-25448454962376260852011-01-11T11:18:00.000-08:002011-08-13T12:36:39.692-07:00Pilotando a própria vida<div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE5zSXYLPwGnm-i74wJ_iL8pPnUBM16pOI6VHqA2ACT45HRsmCqmA23PZcPX7D-bzhcXIWcpICPnfxNdFDv0jbszQ_PrIQhlCyReJcHY2U7t-UF6idlZoMj14AuBAjOj7JvhJX6zWOA0s/s1600/Encruzilhada1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE5zSXYLPwGnm-i74wJ_iL8pPnUBM16pOI6VHqA2ACT45HRsmCqmA23PZcPX7D-bzhcXIWcpICPnfxNdFDv0jbszQ_PrIQhlCyReJcHY2U7t-UF6idlZoMj14AuBAjOj7JvhJX6zWOA0s/s200/Encruzilhada1.jpg" width="200" /></a>A nossa herança judaico-cristã nos deixou um padrão fatalista de sobrevivência que, muitas vezes, nos congela na tomada de decisões ousadas que poderiam transformar completamente o estilo de vida que levamos.</div><br />
<div style="text-align: justify;">Há uma dicotomia construída no imaginário coletivo que nos faz associar prosperidade financeira com materialismo e pobreza com solidariedade como se esta fosse uma regra imutável. Esta dicotomia está mais impregnada na sociedade do que imaginamos e é esta mentalidade que impede muitas pessoas de tomarem decisões importantes que darão uma "virada radical" nas suas próprias vidas.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNrzWezS8HcK3GNI8L3z4ToqSOHXkax9JW72RhDAyAbVvhdM2AeKeWR0ZZ_7PEdhMMygSUzhJoZYmbiUryS3LVAmQ1JiZhyphenhyphen2LYn11HrPQ04F_OsTtnLx31v5ds1a1xvXT-ZyU1zaTpnqs/s1600/Encruzilhada2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="131" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNrzWezS8HcK3GNI8L3z4ToqSOHXkax9JW72RhDAyAbVvhdM2AeKeWR0ZZ_7PEdhMMygSUzhJoZYmbiUryS3LVAmQ1JiZhyphenhyphen2LYn11HrPQ04F_OsTtnLx31v5ds1a1xvXT-ZyU1zaTpnqs/s200/Encruzilhada2.jpg" width="200" /></a></div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>Fork in the road</i> (Garfo na estrada)! Essa é uma expressão usada pelos ingleses para dizer que no caminho haverá uma bifurcação, será impossível manter o rumo de antes, uma decisão terá que ser feita por uma das possibilidades adiante. A expressão é usada como metáfora para importantes decisões na vida que temos que tomar. </div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: auto;"><br />
</div></div><div style="text-align: justify;">Você está olhando adiante e não se anima com o futuro que está chegando. É hora de mudar, mas não se muda de rumo, principalmente se você vinha em alta velocidade, sem planejar cada movimento. É necessário olhar o caminho o mais longe que a vista alcança, perceber onde está a possibilidade de virada, reduzir a velocidade, fazer a curva, às vezes dar uma parada estratégica para não colidir com os veículos que vêm no sentido oposto, decidir o caminho que vai tomar, e, só então prosseguir.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"></div></div><br />
<div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrtTQP7Prevnh-xQQCFIWzCZlA0x5hyphenhyphenTDIuUAa0qpgWwJQ7B3JVJupyYEE9iq1nKN9ydaUPgVvqA_317zseqHM9Kx0ZudwFfYXxUDorl-JlnpL-gef388E5wRWo0Ddi1TQp73ItepBAig/s1600/Encruzilhada3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="64" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrtTQP7Prevnh-xQQCFIWzCZlA0x5hyphenhyphenTDIuUAa0qpgWwJQ7B3JVJupyYEE9iq1nKN9ydaUPgVvqA_317zseqHM9Kx0ZudwFfYXxUDorl-JlnpL-gef388E5wRWo0Ddi1TQp73ItepBAig/s200/Encruzilhada3.jpg" width="200" /></a>Pilotar a própria vida, por si só, é uma senhora mudança. Depois de passarmos anos dirigindo o carro da vida dos outros e só percorrendo os caminhos que eles nos ordenavam, por vezes nos acomodamos naquela posição de tal forma que nem nos demos conta que aquele carro não era nosso, que aquele caminho jamais seria o que nós escolheríamos.<br />
<br />
Você é piloto da própria vida?</div><br />
Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3934160781816291905.post-12457859257641687992011-01-04T22:30:00.000-08:002011-08-13T12:34:05.503-07:00Essência organizacional e responsabilidade social<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 14px;"><b><br />
</b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="color: #d9ead3;">Lília Dias Marianno</span><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_edn1" name="_ednref1" title=""><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">[i]</span></a></span></b></span></span><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><b><br />
</b></span></span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Em artigo publicado na revista <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O mundo da saúde</i><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_edn2" name="_ednref2" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">[ii]</span></span></span></span></a>, Christian de Paul de Barchifontaine<a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_edn3" name="_ednref3" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">[iii]</span></span></span></span></a> nos traz uma interessante reflexão sobre a Espiritualidade Empresarial (ou Organizacional como prefiro chamar, mas confesso que ainda estou buscando um termo mais preciso como Essência Organizacional), tema que tenho me dedicado a pesquisar, refletir e a estabelecer novos desdobramentos nos últimos meses.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Recentemente, numa aula de Ética e Responsabilidade Social que unia duas turmas do MBA em Gestão Empresarial e do MBA em Recursos Humanos na Universidade onde leciono, fizemos algumas perguntas ao texto mencionado e algumas considerações resultantes do debate deram origem a novo desdobramento do assunto que apresento aqui. Sou grata aos alunos dos dois cursos que participaram dos debates pelas contribuições nesta discussão.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O autor divide sua comunicação em oito tópicos. Farei aqui uma resenha do seu texto para que o leitor tenha uma noção mais lúcida dos pontos de convergência, de inflexão e de divergência que estabelecerei neste diálogo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="color: #d9ead3;">i. Introdução e conceituação</span><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br />
</span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Nas partes (1) introdutória e (2) conceitual, De Barchifontaine fala de como o tema da espiritualidade no trabalho está conseguindo se descolar, aos poucos, do imaginário religioso e místico e está conseguindo, se inserir na dimensão estratégica que amplia a noção da missão da empresa e da atuação das pessoas que nelas estão inseridas. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;">“Quando elas têm essa consciência, a conseqüência é que fluem com maior facilidade os fatores mais buscados pelos executivos das organizações: a motivação, o desempenho, o espírito de equipe, a comunicação eficaz a qualidade, o foco no cliente, o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">estar de bem com a vida</i>”.<a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_edn4" name="_ednref4" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">[iv]</span></span></span></span></a><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">De Barchifontaine conceitua espiritualidade como “a busca de um sentido de vida e na vida (...) na empresa significa a razão de existir da empresa”. E sobre Responsabilidade Social ele diz: <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;">“ seria a forma ordenada e responsável que a empresa adota para desenvolver suas ações, suas políticas, suas práticas, suas atitudes, tanto com a comunidade quanto com o seu corpo funcional”<span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;"><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_edn5" name="_ednref5" title=""><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">[v]</span></a></span></span></span><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><br />
</span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="color: #d9ead3;">ii. Globalização, centralidade no econômico e crise de humanismo</span><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br />
</span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Nos tópicos seguintes De Barchifontaine discorre sobre três assuntos que ele conecta propositalmente: (3) Globalização, (4) Centralidade do econômico em detrimento do social, e (5) Crise de humanismo. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Globalização ele define como: um processo unificador de todos os mercados do mundo, articulado pelas multinacionais, no qual as regras de mercado sobrepujarão os regulamentos estabelecidos pelos governos dos países. Para o autor, o liberalismo trouxe grandes contribuições para a quebra do absolutismo e do autoritarismo na política, todavia o neoliberalismo tem agido para tornar a gestão do Estado cada vez mais negligente em relação ao social, pois é no Estado que se realizam grandes cortes de despesas. Ele afirma que a lógica da exclusão é o princípio de funcionamento do modelo econômico-político neocapitalista, que gera mais bolsões de miséria enquanto aumenta a estratificação econômica da sociedade. Afirma categoricamente que, ao favorecer a apropriação privativa dos recursos naturais e ao explorar a força de trabalho enquanto expande este mercado integrado e homogêneo, a globalização se torna o novo projeto de dominação, sendo uma tragédia para grande parte da humanidade.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Sobre centralidade do econômico em detrimento do social, o autor acredita que a racionalidade econômica é abstrata, seca e despersonalizada e não se envolve com o social. Para ele, o sistema econômico globalizado está criando a religião da mercadoria e a espiritualidade do mercado, tornando-se num sistema de consumo idolátrico no qual o dogma central é: “o dinheiro tudo pode, move o céu e a terra”. Os templos desta religião são os bancos, seus sacerdotes são os banqueiros e financistas. Os grandes shoppings se transformaram em espaços da romaria desta religião.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;">“...torna-se estranho falar de eficiência social como condição significativa à eficiência econômica. Hoje, são os economistas que mais falam dos sacrifícios necessários para a salvação. Os economistas afirmam que fora do mercado não há salvação”.<span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;"><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_edn6" name="_ednref6" title=""><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">[vi]</span></a></span></span></span><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><br />
</span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Quanto à crise de humanismo, o autor menciona que a sociedade atravessa grandes e rápidas transformações em muitas áreas diferentes, e pergunta a seus leitores se seria possível passar de uma globalização excludente para uma globalização de solidariedade. Para o autor, as empresas deveriam se preocupar com a humanização da sociedade como um todo, pois uma sociedade que é má, violenta e excludente acaba se refletindo na empresa, que terá empregados também maus, violentos e excludentes.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;">“O contexto macro influi de modo contundente no condicionamento e determinação da cultura, relacionamentos no contexto micro das empresas. Estas são um espelho fiel e cruel do que de mais nobre, lindo, heróico e fantástico a sociedade produz, bem como o que nela existe de mais degradante e aviltante em relação ao ser humano (...) entramos num círculo vicioso de coisificação das pessoas humanas e sacralização das coisas, inversão cruel dos valores”<sup><sup><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;"><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_edn7" name="_ednref7" title=""><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">[vii]</span></a></span></sup></sup><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;"><sup><sup><br />
</sup></sup></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="color: #d9ead3;">iii. Espiritualidade nas empresas, algumas considerações e conclusão</span><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br />
</span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">No ultimo bloco, depois desta longa crítica ao sistema globalizado e à lógica de mercado, De Barchifontaine finalmente lança algumas propostas nos tópicos (6) Espiritualidade nas empresas? (7) Algumas Considerações e (8) Concluindo. Temos as seguintes propostas do autor: <o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><br />
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; line-height: 115%;"></span><br />
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; line-height: 115%;"></span><br />
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; line-height: 115%;"></span><br />
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; line-height: 115%;"></span><br />
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; line-height: 115%;"></span><br />
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; line-height: 115%;"></span><br />
<ol><li><span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; line-height: normal;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; line-height: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">A espiritualidade na empresa deve referir-se primeiramente em respeito à vida, considerando o ser humano na sua integralidade;</span></span></span></li>
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; line-height: 115%;">
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif;">Por isso a empresa deve investir em todas as dimensões do ser humano: física, intelectual, emocional e espiritual, criando uma cultura corporativa sustentada em valores, na qual a ética e os valores humanos universais iluminarão as decisões estratégicas, políticas e todos os relacionamentos na e da organização;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif;">A empresa é um organismo que precisa descobrir a dimensão transcendental que existe em sua identidade, em sua razão de existir, em sua missão;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; line-height: normal;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; line-height: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Relações com clientes devem ser parcerias duradouras, tendo a colaboração mútua, a ética e a confiança como base destes relacionamentos;</span></span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif;">A organização precisa assumir seu papel de cidadã responsável e suas ações causarão orgulho à sociedade e à seus colaboradores.</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; line-height: normal;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; line-height: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">A empresa deve explorar a criatividade das pessoas que dela participam para promover espiritualidade através de outros mecanismos.</span></span></li>
</span></ol><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;"><br />
“A espiritualidade é o pilar pois é ela que deve dar sustentação às causas humanistas. Não há espiritualidade sem humanização”<sup><sup><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;"><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_edn8" name="_ednref8" title=""><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">[viii]</span></a></span></sup></sup><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;"><sup><sup><br />
</sup></sup></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Finalizando, o autor considera que a empresa deve evitar ser dominada pelo jogo da espiritualidade do mercado, no qual o aumento da produtividade é o foco e não o bem das pessoas. Ele também considera que muitos empresários tem viajado o mundo inteiro para expandir seus negócios, mas não viajam para dentro do seu interior, em busca do sentido de sua própria existência, de seu papel a ser desempenhado nesta vida. A empresa não deve viver para si, mas deve viver para a sociedade e uma verdadeira espiritualidade empresarial tem que partir da cúpula, pois nenhum empregado assumirá uma visão que seus executivos não assumiram. Se empresa focar no desenvolvimento de uma espiritualidade no trabalho isso terá implicações diretas na relação com os clientes, na visão de resultados, na liderança, na gestão de pessoas, no meio ambiente, na educação e no desenvolvimento do bem estar físico, social, emocional e espiritual de suas pessoas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;">“Nossa vida é fragmentada. Fragmentar significa perder (...) os gerenciadores muitas vezes optam pelo foco técnico e perdem o potencial contido dentro do humano (...) o sentido de fraternidade tão caro a todas as correntes espirituais se manifesta sob o nome de trabalho em equipe, espírito de equipe...” <a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_edn9" name="_ednref9" title=""><sup><sup><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">[ix]</span></span></sup></sup></a><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Nesta resenha do texto <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Espiritualidade nas Empresas</i> pudemos ter uma noção geral da visão crítica do autor sobre a globalização e também de suas propostas diretamente relacionadas à ética organizacional no que diz respeito à missão, visão e valores da organização, seja esta organização de qualquer natureza.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="color: #d9ead3;">Ponderações sobre o conceito de globalização em De Barchifontaine</span><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br />
</span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Por ter trabalhado num ambiente que lida com a dimensão religiosa e com a espiritualidade dentro do campo filosófico, consigo compreender a dura crítica que o autor faz ao sistema de mercado e à globalização, principalmente quando visualizo sua experiência enquanto gestor numa instituição de ensino superior mantida por uma ordem religiosa, quando escreveu este artigo. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Por isso também consigo compreender a visão drástica, quase apocalíptica, com a qual o autor compreende a globalização e também a indiferença do mesmo quanto a alguns aspectos da globalização que enfocarei mais adiante, que não são tão drásticos e que potencialmente nos oferecem vantagens para o trato da espiritualidade na organização.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">De início me preocupa o reducionismo com o qual ele trata um conceito tão plural quanto é o de globalização, sem levar em conta a diversidade de suas nuances e suas aplicabilidades nas áreas que não sejam a da lógica de mercado. Penso mesmo que em vários momentos ele estabelece confusão entre globalização e lógica de mercado, amalgamando conceitos que não entendo que sejam tão unidos. Há questões muito relevantes da cultura e sociedade globalizada que o autor não mencionou quando aprofundou sua análise sobre o assunto.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Num segundo momento, me preocupa a forma como, não apenas globalização e lógica de mercado possuem etimologias muito particulares no imaginário do autor, como também aspectos conceituais do humanismo são tratados de forma simplista. Incluída nesta preocupação está o fato de o autor não estabelecido dialogo com outros autores quando fez sua exposição.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Todavia, há aspectos práticos, principalmente na terça parte final do artigo, muito interessantes, que fornecem uma boa base para discussão da essência organizacional, e penso mesmo que ele poderia ter concentrado mais argumento nesta parte. Como o autor não o fez, nossa iniciativa neste texto é aprofundar um pouco mais suas sugestões sobre o desenvolvimento de uma espiritualidade na empresa.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="color: #d9ead3;">A finalidade organizacional e o tal Planejamento Estratégico</span><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br />
</span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Durante meus anos de trabalho em gestão no Terceiro Setor participei de inúmeras atividades de Planejamento Estratégico, na definição de Missão, Visão e Valores nas Organizações, na Gestão de Processos e na Gestão de Projetos. Uma coisa sempre me incomodou: tudo que circundava estas atividades envolvia as pessoas - as pessoas que planejavam, as que executavam e as que eram objeto da atividade da organização. Mas nos planejamentos, essa pessoa era sempre coisificada. Entre organização e pessoa a organização invariavelmente tinha primazia e era personificada. Isso seria muito natural se estivéssemos falando de ambiente Corporativo ou da Administração Pública, cujas finalidades são lucro e poder, mas eu estou falando de Terceiro Setor, cuja finalidade deveria ser Responsabilidade Social e Deveres das organizações. O Terceiro Setor é definido pela REBRATES como o setor que:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;">“corresponde às instituições com preocupações e práticas sociais, sem fins lucrativos, que geram bens e serviços de caráter público, tais como: ONGs, instituições religiosas, clubes de serviços, entidades beneficentes, centros sociais, organizações de voluntariado etc.”<sup><sup><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;"><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_edn10" name="_ednref10" title=""><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">[x]</span></a></span></sup></sup><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;"><sup><sup><br />
</sup></sup></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Se este paradoxo se estabelece entre organizações do Terceiro Setor o que poderíamos esperar do Primeiro Setor e do Segundo Setor? Neste sentido, penso que o autor demoniza exageradamente a globalização quando a chama de Projeto de Dominação. Este é um termo muito usado por Teólogos da Libertação quando se referem às lógicas econômicas por trás do poder nesta “Nova Ordem Mundial”, exercitando aquilo que se chama de hermenêutica econômica. Vejo os efeitos da globalização muito mais como resultantes de um desdobramento histórico e social pelo qual a humanidade vem passando, do que como um sistema orquestrado pela grande mente maligna por trás do Sistema Econômico, como se este fosse uniforme e invariável. Isso me lembra um aluno que tive, que qualquer assunto para ele resultava numa grande polêmica sobre lógica de mercado e dominação econômica.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Deveríamos pensar em Sistemas Econômicos das Sociedades, pois esta lógica tem sentido na sociedade ocidental e nos países capitalistas. Esta lógica não tem qualquer inferência em sistemas econômicos de povos originais e culturas que não estão diretamente dependentes do Sistema Econômico mundial, e possuem suas próprias economias de subsistência com as quais realizaram poucas variações sociais ao longo de muitos séculos. Mesmo que tais culturas sejam contemporâneas à nossa e, em muitos casos, até mesmo conterrâneas a nós. Absolutizar os efeitos da lógica de mercado nas sociedades não deixa de ser um jeito primeiromundista, eurocentrado e caucasiano de se pensar a questão, pois ignora outras sociedades e culturas que, uma vez somadas, não são uma “minoria insignificante” da humanidade, muito pelo contrário.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Trabalhei por muitos semestres no ambiente acadêmico explanando comportamentos intrínsecos, conscientes ou inconscientes dos sujeitos da sociedade pós-moderna. Como o autor, eu surrei o Sistema com pesadas críticas. Mas ao ler este texto eu comecei a visualizar o outro lado, talvez no desejo de estabelecer um contraponto ao autor e valorizar a plausibilidade de suas sugestões quanto à uma espiritualidade empresarial, que eu acredito ser possível, e que ela já é mais alvo das atenções das organizações atuais do que objetos de sua indiferença.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Quando se fala de Missão, Visão e Valores da organização, de forma direta ou indireta, todas as empresas se entendem prestando serviço à sociedade. De forma geral, a finalidade de qualquer empresa é oferecer serviços e produtos que ofereçam melhor qualidade de vida e conforto para o ser humano. Isso se aplica a uma grande companhia da área de petróleo e gás, que está extraindo recursos por meio do solo, que serão transformados em combustível, que será usado como energia utilizada por este mesmo ser humano. Também se aplica ao padeiro que buzina à nossa porta com o cesto da bicicleta repleto de pães e bolos fresquinhos para o café da tarde. Se aplica à atividade daquele produtor caseiro de desinfetantes e cloro, cuja finalidade é a higiene e a saúde dos lugares onde residem seres humanos e animais domésticos. Também se aplica ao sistema bancário que, com seu acúmulo de capital financia construções de casas que estes seres humanos irão adquirir e morar e educação para aqueles que necessitam e etc.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Não estou com isso ignorando a exploração sobre o ser humano que a lógica de mercado e o poder econômico realizam, isto o autor já fez muito bem, estou apenas pesando o outro lado da questão, que entendo ter sido ignorado pelo autor. Pois não entendo que consigamos retirar das empresas suas finalidades de lucrar com a oferta de produtos e serviços, mesmo porque é deste lucro que também saem os salários dos seres humanos que nelas trabalham. Seria hipócrita de nossa parte dizer que este sistema não nos favorece em nada. Nós o endossamos e o alimentamos porque somos beneficiados por ele de alguma forma. Mesmo os mais espoliados pelo sistema, também são usuários de seus lucros quando tem acesso aos mesmos, e havendo oportunidade de mobilidade social, os excluídos também tentarão ascender dentro deste sistema.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O que quero questionar com isto é: temos condições de evitar que uma empresa não pense em ter lucro se ela foi criada com esta finalidade? Não estaríamos superestimando nossas expectativas ao esperar que a lógica espiritualizada que se estabeleça na empresa seja a mesma de uma instituição religiosa ou filantrópica? Sinceramente não acredito que consigamos fazer a empresa raciocinar assim, contra sua natureza. Mas há potenciais não otimizados neste processo que podemos e devemos explorar com energia, pois algo muito positivo pode sair desta mesma estrutura que tanto condenamos como lucrativa, como se o ser humano não gostasse de dinheiro.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="color: #d9ead3;">Navegando nas provocações levantadas por gestores contemporãneos</span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br />
</span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Neste meu bloco final de reflexão, gostaria de sinalizar, preliminarmente, alguns temas que, desdobrarei em ensaios específicos que serão publicados aqui, justamente para não ser injusta com as possibilidades de aprofundamentos que eles nos oferecem, pois são muito ricas. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14px;">Neste exercício me é muito relevante acoplar algumas definições que percebo serem fala comum de alguns gestores reconhecidos no mercado.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;"> “ (...) Toda empresa é uma ficção jurídica. Na verdade o que temos são pessoas do lado de dentro servindo pessoas do lado de fora (...) Não podemos, como gestores, dividir o ser humano em fatias (...)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;"><sup><sup><br />
</sup></sup></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Motivada por esta fala, que vejo repetida na boca de tantos líderes, fico pensando sobre, o que nos falta, de fato, para criarmos nas empresas uma cultura mais humana e humanizante a respeito de seus serviços e produtos? Nos falta criatividade? Não creio. Me parece que falta apenas perspicácia de nossa parte, porque ainda não nos demos conta do quanto isso pode ser lucrativo para todos os lados. Ainda dependemos de pessoas voltadas para a espiritualidade que nos conscientizam de algo tão óbvio.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Quando De Barchifontaine estabeleceu uma crítica tão dura à globalização e à lógica de mercado, me parece que ele optou por criticar um sistema que já foi criado com este fim e com a nossa anuência, ao invés de procurar aspectos positivos do próprio sistema, ou usar princípios elementares como este em favor de um Espiritualidade Organizacional, ou contra o próprio processo massificante estabelecido pelo Poder Econômico.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O desenvolvimento humano que cada empresa tem no seu foco final precisa ser mais trabalhado, tudo é questão de educação. Cultura é produto de um processo educacional subjacente aos símbolos, ritos e mitos de uma sociedade. Se queremos mudar uma cultura, precisamos trabalhar nestes elementos: símbolos, ritos e mitos de uma organização. A empresa quer lucro, mas se para explorar os recursos naturais ela o faz de forma irresponsável sem a visão holística de que tudo volt</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14px;">ará para ela própria se ela esgotar os recursos, então devemos trabalhar isso com ferramentas educacionais.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14px;">A geração Y é ao mesmo tempo a geração que ocupa o grande mercado consumidor e também a força de trabalho dos dias atuais. Em recente nota publicada pelo SEBRAE se estima que a força empreendedora do país está na mão de 21 milhões de pessoas e uma maioria esmagadora deste percentual é de pessoas da geração Y. A geração Y ainda não amadureceu suficiente para compreender valores éticos na sua singularidade e especificidade. Embora não tendo amadurecido apropriadamente na questão ética, é esta geração que domina a tomada de decisões na atualidade. Mas esta geração também não conhece seus próprios valores, sua visão e missão,ela não tem referenciais nela própria.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14px;"></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14px;">Na junção destas duas informações é me veio a indagação que lancei aos meus alunos dos MBAs mencionados no início deste ensaio. Quais recursos podemos utilizar com as pessoas de dentro de uma organização, que pertencem, em grande parte, à Geração Y, para que desenvolvam Missão, Visão e Valores para a empresa “EU-S/A” de cada um, e que tenham coerência com a Missão, Visão e Valores da própria Organização?</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Isso tudo começou a “cozinhar um caldo” na minha cabeça quando confrontei a argumentação do autor do texto, com a fala de tantos outros gestores e com os trabalhos apresentados por duas empresas juniores na II Jornada promovida pelo CRA. Nesta jornada eu vi, empresas jovens, com empresários, todos muito jovens, pessoas com idades na casa dos 20 e poucos anos, desenvolvendo uma consciência de Responsabilidade Social em todos os projetos da organização que eles dirigiam, e isso me deixou um pouco perplexa porque eu estava diante de empresários da Geração Y e, contrariando tudo que De Barchifontaine argumentou e trazendo um componente novo ao preconceito que se constrói sobre a geração Y, havia compromisso social na Geração Y. Responsabilidade Social simplesmente impregnada em todos os poros da organização.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Percebi que, de fato, embora a Geração Y seja mais comprometida consigo mesma do que com a organização, quando se consegue fazer com que a Missão, Visão e Valores da organização se conectem com a Missão, Visão e Valores da vida pessoal deste empresário da Geração Y que toma decisões, o cenário muda completamente porque se transforma num projeto da empresa “EU – S/A”.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Fiquei me perguntando por que eu estava assistindo aos relatos, com muitas fotos e registros de experiências bem sucedidas, de empresas muito jovens (2 e 3 anos de atuação no mercado), com um nível de envolvimento com projetos sociais tão sérios e afinado com a razão de existir da própria Organização? Neste sentido os estudos sobre Pós-Modernidade que eu desenvolvi na docência do Ensino Superior me forneceram uma preciosa chave de leitura.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Pós-Modernidade (erroneamente chamada de globalização em alguns trechos do texto de De Barchifontaine) é um tempo de individualismo. Egoísmo e desinteresse pelo outro ser humano é um resultado natural deste momento da história humana. É um tempo no qual o ser humano mergulha dentro do próprio umbigo em busca de um auto conhecimento que por vezes se nos mostra febril.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Todavia, este excesso de auto-conhecimento e autovalorização tem um lado positivo. As pessoas que amadurecem nesta viagem, se amam mais e estão de bem consigo mesmas com mais frequência. Quando se está de bem consigo mesmo, se consegue olhar para o outro com um olhar diferenciado. Não de indiferença, mas de interesse no bem estar do outro também. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Por exemplo: quando foi que, na história da humanidade, se falou tanto em alteridade e solidariedade? Possivelmente o ser humano nunca esteve tão interessado no bem estar do outro ser humano como agora: em tempos Pós-Modernos, dominados pela lógica de mercado e pela globalização.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> Culparmos a globalização e a pós-modernidade como autoras de um individualismo único é uma ignorância histórica de outros movimentos promovidos pelo ser humano nas eras anteriores. Este individualismo sempre residiu no ser humano, desde a Antiguidade, passando pela Idade Média, Modernidade até os dias atuais. O ser humano nunca esteve programaticamente voltado para o bem estar do outro. O que estamos testemunhando agora é que a própria globalização propiciou uma consciência auto-crítica global de alteridade que esmurra a si mesma quando se torna indiferente ao processo de reconhecimento do outro. Isso é um potencial!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Vivemos um tempo de ambiguidade e bipolaridade comportamental, uma esquisofrenia sociológica. Há que se fazer um bom uso dos extremos desta polarização. O ser humano precisa se equilibrar entre a auto-estima e o narcisismo. Uma das características mais fortes da Pós-Modernidade é o pluralismo religioso (ao invés da extinção da religião profetizada pelos positivistas no séc. XVIII), é o aumento exacerbado da mística. Estamos vivendo um tempo de espiritualidade inerente a tudo que se faz. Com todo acesso à informação que a tecnologia nos oferece, ela mesma faz milhões de pessoas chorarem pela miséria do outro diante das telas de seus computadores. No século XVI isso "só incomodava" Lutero!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">A globalização é culpada pela miséria ou a globalização acaba sendo a responsável por trazer uma consciência auto-crítica mundial e não apenas nas esferas pensantes encontradas na cúpula do Sistema? Será que ela não acaba criando ambiente favorável para uma crítica social mais forte, crítica esta que nunca se deu com eficiência em outros momentos da história, nem mesmo durante o Iluminismo, momento no qual a inteligência humana ficou tão valorizada, quase divinizada?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Bolsões de miséria estiveram presentes em toda a história da humanidade. Desde o início da Era Cristã, e antes, passando pelo feudalismo no período Medieval e pelo sistema de castas que até hoje predomina na Índia no qual não há mobilidade social. Mas nunca houve tanta gente fazendo crítica ao Sistema. Há um exército de críticos e outro exército de pessoas que tomam iniciativa crítica, dando soluções práticas aos questionamentos levantados por esta crítica.</span><br />
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #3d85c6;"><br />
</span></span></b><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"></span><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #d9ead3;">Missão, visão e valores: da organização ou da pessoa?</span></span></b><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; line-height: normal;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14px;"><br />
</span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O autor do texto nos disse que a espiritualidade do mercado faz com que os templos sejam os bancos e instituições financeiras. Mas até essas organizações são desmanteladas e quebram. Não é à toa que temos notícias de tantas fusões e bancos menores sendo comprados pelos maiores. O desmantelamento é inerente a um tempo no qual todas as certezas anteriores se apoiaram em areia movediça.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O que experimentamos também é a indiferença. De certo, há muita gente indiferente. Há muitas empresas vestindo a camisa da Responsabilidade Social apenas para ter menos impostos a pagar, isso é inquestionável, mas na Idade Média e Moderna, nem isso existia.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Se, de alguma forma, no caminho para a obtenção de lucro, as empresas acabarem atendendo às necessidades do ser humano e do planeta, já estamos com uma vantagem histórica sobre os milênios de existência da humanidade que não temos como quantificar os resultados. Resta-nos otimizar este potencial pois a população mundial é muito maior do que em séculos passados e exponencialmente maior é sua capacidade de devastação.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Por fim, se conseguirmos convencer a pessoa da Geração Y de que valores éticos ligados à Responsabilidade Social precisam compor a Missão, Visão e Valores da sua empresa “EU- S/A”, teremos uma geração jovem, que tomará decisões no mercado nos próximos 10 – 20 anos, que estará educada a incluir a Responsabilidade Social no seu planejamento estratégico para a vida. Consequentemente as empresas não ficarão de fora, pois a Missão, Visão e Valores da empresa "Minha Vida", estará em harmonia com a Missão, Visão e Valores da Organização e a Missão da empresa/organização se tornará um paradigma de fé para o grupo que com ela colabora.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Difícil? Qual educação que é fácil? Impossível? Não creio!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Acompanhou meu raciocínio? Esse assunto ainda vai render nos ensaios futuros. Mas se você leu, te convido a interagir, deixe aqui seu comentário e vamos conversando.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Um video pra você pensar:</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/TGb5icWqQNk?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div style="mso-element: endnote-list;"><br />
<hr align="left" size="1" width="33%" /><div id="edn1" style="mso-element: endnote;"><div class="MsoEndnoteText" style="text-indent: 35.4pt;"><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_ednref1" name="_edn1" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">[i]</span></span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> Administradora com experiência em gestão de pessoas e gestão educacional, possui mestrado em Ciências da Religião com longa experiência na docência do Ensino Superior e na gestão do Terceiro Setor.</span></span></div></div><div id="edn2"><div class="MsoEndnoteText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_ednref2" name="_edn2" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">[ii]</span></span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> DE BARCHIFONTAINE, Christian de Paul. Espiritualidade nas empresas. Em: </span></span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">O mundo da saúde.</span></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> São Paulo, 2007, n. 31, vol. 2, p. 301-305.</span></span></div></div><div id="edn3"><div class="MsoEndnoteText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_ednref3" name="_edn3" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">[iii]</span></span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> O autor é enfermeiro, com mestrado em Administração Hospitalar e da Saúde, professor do Programa de Mestrado em Bioética no Centro Universitário São Camilo e pesquisador do Comitê de Ética em Pesquisa do mesmo centro. Na ocasião em que seu artigo foi publicado exercia os cargos de Reitor do Centro Universitário São Camilo (na Cidade de São Paulo) e Vice -Superintendente da União Social Camiliana.</span></span></div></div><div id="edn4"><div class="MsoEndnoteText" style="text-indent: 35.4pt;"><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_ednref4" name="_edn4" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">[iv]</span></span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> De BARCHIFONTAINE, </span></span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Espiritualidade nas empresas</span></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">, p. 302</span></span></div></div><div id="edn5"><div class="MsoEndnoteText" style="text-indent: 35.4pt;"><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_ednref5" name="_edn5" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">[v]</span></span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> Idem.</span></span></div></div><div id="edn6"><div class="MsoEndnoteText" style="text-indent: 35.4pt;"><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_ednref6" name="_edn6" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">[vi]</span></span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> Ibidem, p. 303.</span></span></div></div><div id="edn7"><div class="MsoEndnoteText" style="text-indent: 35.4pt;"><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_ednref7" name="_edn7" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">[vii]</span></span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> Idem.</span></span></div></div><div id="edn8"><div class="MsoEndnoteText" style="text-indent: 35.4pt;"><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_ednref8" name="_edn8" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">[viii]</span></span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> Ibidem, p. 304.</span></span></div></div><div id="edn9"><div class="MsoEndnoteText" style="text-indent: 35.4pt;"><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_ednref9" name="_edn9" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">[ix]</span></span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> Ibidem, p. 305.</span></span></div></div><div id="edn10"><div class="MsoEndnoteText" style="text-indent: 35.4pt;"><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_ednref10" name="_edn10" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">[x]</span></span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> O Terceiro Setor. Em: REBRATES – Rede Brasileira do Terceiro Setor – acessado em 05/01/2011. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><a href="http://www.terceirosetor.org.br/quemsomos/index.cfm?page=terceiro">http://www.terceirosetor.org.br/quemsomos/index.cfm?page=terceiro</a></span></span></div></div><div id="edn13"><div class="MsoEndnoteText" style="text-indent: 35.4pt;"><a href="file:///D:/L%C3%ADlia/PASTAS%20DA%20L%C3%8DLIA%201S2010/PROFISS%C3%83O/BIBLIOGRAFIA%20DO%20LIVRO%20SOBRE%20ESPIRITUALIDADE%20EMPRESARIAL/ESPIRITUALIDADE%20ORGANIZACIONAL%20manuscrito/Conversando%20com%20Barchifontaine%20sobre%20Espiritualidade%20Empresarial%20texto%202.docx#_ednref13" name="_edn13" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">[xi]</span></span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> Um vídeo muito bem bolado sobre esta educação, voltado para a questão ambiental, pode ser visto em: </span></span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=TGb5icWqQNk"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">http://www.youtube.com/watch?v=TGb5icWqQNk</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">. Aqui na versão eletrônica deste artigo eu posto pra que você possa assisti-lo.</span></span></div></div><div id="edn14" style="mso-element: endnote;"><div class="MsoEndnoteText" style="text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><br />
</span></span></div></div></div>Lília Mariannohttp://www.blogger.com/profile/05604170563765871145noreply@blogger.com0